Archive for the ‘Poliamidas’ Category

Do lixo ao guarda-roupa: primeira poliamida 6 totalmente produzida a partir de resíduos têxteis é novidade na indústria da moda

20/02/2024

  • Tecnologia por trás do loopamid permite a reciclagem de tecidos descartados de poliamida 6 em novas fibras e materiais sintéticos de qualidade virgem, afirma BASF
  • Marca Zara lança jaqueta inteiramente confeccionada com loopamid, com base em 100% de resíduos têxteis

A primeira solução circular para vestuário de poliamida 6 (também conhecida como nylon 6)feito inteiramente de resíduos têxteis acaba de ser lançada pela BASF e a Inditex, afirmam as empresas. Juntas, elas anunciam o avanço em seus esforços para impulsionar a reciclagem na indústria têxtil com o lançamento do loopamid, uma poliamida 6  feita 100% a partir de de resíduos têxteis. A Zara transformou o material em uma jaqueta feita com 100% de loopamid, já disponível em todo o mundo.

Seguindo uma abordagem de “design para reciclagem”, todas as partes da peça, incluindo tecidos, botões, enchimento, gancho e laço e zíper, são feitas de loopamid. Com ele, a BASF desenvolveu uma solução inovadora para melhorar a circularidade no setor da moda e reciclar os resíduos têxteis de poliamida 6. Devido à sua capacidade de tolerar todas as misturas de tecidos, como PA6 e elastano, a tecnologia por trás do loopamid permite a reciclagem de materiais têxteis para um novo produto têxtil feito a partir de resíduos têxteis pós-industriais e pós-consumo, assegura a BASF. As características do material são idênticas às da poliamida virgem convencional e as fibras e os materiais podem ser reciclados em vários ciclos.

“A BASF atingiu um marco importante em direção à circularidade na indústria da moda e foi pioneira em uma abordagem para fechar o ciclo dos têxteis de nylon”, afirma o Dr. Ramkumar Dhruva, Presidente da divisão de Monômeros da BASF. “Nosso loopamid tem o potencial de revolucionar o mercado de PA6 para melhor. Estamos no processo de ampliação de nossa tecnologia para atender nossos clientes com quantidades comerciais. A jaqueta desenvolvida em conjunto com a Inditex é a prova de que a circularidade é possível”.

Para garantir a produção de acordo com a proposta de economia circular, a Inditex se uniu em parceria com outros grupos líderes no setor de fabricação de roupas para integrar o loopamid em vários componentes de vestuário, incluindo tecidos, zíperes, botões, enchimentos, fechos de gancho e argola e linhas de costura. A ModaRe, programa de coleta operado pela organização beneficente Caritas, classificou, separou e forneceu tecidos descartados como matéria-prima. A empresa italiana RadiciGroup está trabalhando no processo de transformação do polímero loopamid em vários tipos de fios com diferentes características. A multinacional japonesa de produtos de fixação YKK e a multinacional Velcro Companies também desempenharam papéis cruciais na utilização do polímero de loopamid para criar componentes plásticos para zíperes e botões de pressão, além de fechos de gancho e argola. A Uniter, da Espanha, a Tessitura Vignetta, da Itália, e a Freudenberg e a Gütermann, da Alemanha, também participaram desse projeto para desenvolver outros componentes de vestuário, como etiquetas internas, tecidos, materiais de enchimento e linhas de costura usando o loopamid.

Javier Losada, diretor de sustentabilidade da Inditex, acrescenta: “Essa colaboração é um ótimo exemplo de como, ao colaborarmos todos juntos, podemos usar a nova tecnologia para transformar resíduos têxteis em um novo recurso. Esse projeto também é um primeiro passo para avançar em direção a uma solução circular, já que o setor ainda precisa impulsionar novas capacidades de coleta e reciclagem para fechar o ciclo e dimensionar a reciclagem de resíduos pós-consumo.”

Até o ano de 2030, a BASF diz pretender dobrar suas vendas geradas com soluções para a economia circular para 17 bilhões de euros. Para atingir esse objetivo, a empresa está se concentrando em três áreas de ação: matérias-primas circulares, novos ciclos de materiais e novos modelos de negócios.

A Inditex tem como objetivo que 100% de seus produtos têxteis sejam feitos exclusivamente de materiais com uma pegada ambiental menor até 2030. Como parte desse compromisso, o Grupo espera que 25% das fibras têxteis sejam feitas de materiais de última geração que ainda não existem em escala industrial, 40% de materiais reciclados convencionais e 25% de fibras orgânicas e regenerativas. A poliamida 6, também conhecida como nylon 6, é um tipo de polímero sintético amplamente utilizado em diversas aplicações devido às suas excelentes propriedades mecânicas e versatilidade. A BASF é um dos principais fabricantes de poliamida 6 e seus precursores, com unidades de produção na Europa, Ásia e América do Norte.

A divisão Monômeros da BASF fornece uma ampla carteira de monômeros de grande volume, polímeros básicos e produtos químicos inorgânicos. Os principais produtos incluem MDI (diisocianato de metileno difenil), TDI (diisocianato de tolueno), óxido de propileno, caprolactama, ácido adípico, hexametilenodiamina, amônia, poliamida 6 e 6,6, ácido nítrico, enxofre e produtos clorados, sais inorgânicos, ureia, melamina, colas e resinas de impregnação. Os produtos são utilizados em um amplo espectro de indústrias, tais como as indústrias automotiva, moveleira, de construção, marcenaria, alimentícia, de alimentação, solar, de embalagem e têxtil. A BASF gerou vendas de € 87,3 bilhões em 2022.

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BASF divulga certificações da reciclabilidade de filmes multicamadas contendo poliamida

05/12/2023

  • Novos estudos destacam a compatibilidade de reciclagem mecânica de um amplo portfólio de estruturas de polietileno/poliamida
  • Filmes multicamadas de poliamida laminados com adesivo também foram testados e certificados como compatíveis com o fluxo de reciclagem de filmes de polietileno
  • Base importante para o desenvolvimento baseado em fatos das diretrizes europeias de “Design para reciclagem”.
  • Um amplo portfólio de embalagens contendo PA pode agora ser certificado como compatível com reciclagem, diz a BASF

Após os estudos já realizados em 2021 sobre a reciclabilidade de filmes multicamadas de polietileno/poliamida (PE/PA) coextrudados, o instituto independente cyclos-HTP GmbH concluiu outras investigações extensas sobre a reciclabilidade de filmes multicamadas contendo poliamida 6 (PA6) e copolímero de etileno e álcool vinílico (EVOH). Os objetos de estudo encomendados pela BASF são filmes de alta barreira coextrudados PE/PA6/EVOH e filmes laminados PA6/PE em resíduos de embalagens domésticas. Agora foi demonstrado que esses dois tipos de filme também são compatíveis para reciclagem no fluxo de filmes de polietileno, afirma a BASF.

“Os resultados mostram que os fluxos de reciclagem de PE contendo PA podem ser processados em condições reais”, afirma o Dr. Matthias Zorn, Gerente Sênior de Desenvolvimento de Mercado de Poliamidas para aplicações de extrusão da BASF. “A certificação confirma a prática padrão do mercado de que os resíduos de filmes contendo PA já estão sendo reciclados pelos fabricantes de filmes atualmente”.

A camada compatibilizante de adesivo de coextrusão, que é incorporada adicionalmente às estruturas laminadas para permitir a distribuição do componente de PA na matriz de PE, desempenha um papel importante. Em estruturas coextrudadas, a camada de adesivo de coextrusão já presente, usada para unir PA e PE no filme, torna-se um compatibilizante eficaz durante o processo de reciclagem mecânica. “Se o polietileno funcionalizado (PE-g-MAH) também for adicionado como compatibilizante durante a produção do filme primário, a poliamida é reconhecida até mesmo como um material valioso no reciclado de polietileno pelo cyclos-HTP”, diz Zorn.

O estudo sobre filmes PE/PA laminados com adesivo, que foi criado em cooperação com a Südpack, um dos principais fabricantes de filmes de alto desempenho, mostra como esses filmes, que antes eram considerados não recicláveis, também podem ser feitos compatíveis com a reciclagem. Nesse projeto, foi utilizado um adesivo de laminação da Henkel. Com base nos novos estudos, um portfólio muito mais amplo de embalagens contendo PA pode agora ser certificado como compatível com a reciclagem mecânica.

Devido ao seu perfil de propriedades exclusivo, as poliamidas reduzem a quantidade de material usado em aplicações de embalagem e, portanto, ajudam a reduzir os resíduos de embalagens. Elas também melhoram as propriedades mecânicas, térmicas e de processamento da embalagem. Enquanto os filmes PE/PA/EVOH são usados em muitas embalagens de queijo e salsicha com alta barreira ao oxigênio, as estruturas laminadas são encontradas principalmente em embalagens de filme impresso nesse segmento.

No ano passado, o padrão mínimo alemão para determinar a reciclabilidade de embalagens sujeitas à participação no sistemada Seção 21 (3) VerpackG, já reconheceu a reciclabilidade dos filmes PE/PA coextrudados. A certificação é um outro fundamento adicional para uma classificação baseada em fatos de poliamidas em embalagens. Os resultados são disponibilizados tanto para o grupo de padronização CEN, que está desenvolvendo uma diretriz de “Design para Reciclagem” em nível europeu, quanto para o Registro de Embalagens da Agência Central, que define todos os anos o padrão mínimo alemão para avaliar a reciclabilidade.

A BASF possui mais de 111.000 funcionários, contando com um portfólio composto por seis segmentos: Produtos Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados e Soluções Agrícolas. A BASF gerou vendas de € 87,3 bilhões em 2022. A divisão Monômeros da BASF fornece uma carteira de monômeros de grande volume, polímeros básicos e produtos químicos inorgânicos. Os principais produtos incluem MDI (diisocianato de metileno difenil), TDI (diisocianato de tolueno), óxido de propileno, caprolactama, ácido adípico, hexametilenodiamina, amônia, poliamida 6 e 6,6, ácido nítrico, enxofre e produtos clorados, sais inorgânicos, ureia, melamina, colas e resinas de impregnação. Os produtos são utilizados em um amplo espectro de indústrias, tais como as indústrias automotiva, moveleira, de construção, marcenaria, alimentícia, de alimentação, solar, de embalagem e têxtil.

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RadiciGroup focaliza materiais sustentáveis e para aplicações de redução de peso durante a Plast 2023

14/09/2023

O RadiciGroup esteve presente na Plast 2023, que aconteceu de 5 a 8 de setembro no recinto de feiras Milano Rho. No centro de exposições, o Grupo apresentou soluções inovadoras para diversos setores de aplicação, desde o automotivo e a mobilidade elétrica até os segmentos de eletricidade/eletrônica, gestão de água e bens de consumo e industriais.

Segundo o RadiciGroup, a transição ecológica é fundamental para a sua estratégia de pesquisa e desenvolvimento: é por isso que o Grupo – com a sua produção verticalmente integrada de poliamida e mais de 40 anos de experiência como fabricante de polímeros de engenharia – está expandindo o seu portfólio de soluções para satisfazer a demanda por sustentabilidade e circularidade, combinadas com desempenho e segurança.

“O Grupo está comprometido com três frentes principais”, destacou Erico Spini, diretor de marketing global da RadiciGroup High Performance Polymers, “a saber, a produção de materiais com características técnicas superiores para substituição de metais e leveza de componentes; a reciclagem mecânica de materiais provenientes de fontes pré e pós-consumo para fazer o melhor uso dos recursos em linha com a economia circular; e a utilização de matérias-primas de base biológica provenientes de fontes renováveis. Estes são os desafios quotidianos com os quais conseguimos lidar graças à competência das nossas pessoas e à experiência adquirida em inúmeros setores e mercados geográficos. Na feira, nós apresentamos vários casos de produtos acabados alcançados em colaboração com os nossos clientes, onde os nossos materiais têm feito a diferença no desempenho técnico e ambiental. Destacamos um exemplo inovador de substituição de metal, um braço oscilante traseiro de e-bike desenvolvido com a Acerbis e a Fantic; uma cadeira de escritório fabricada pela Bock em poliamida reciclada Renycle; e um plugue e tomada para cabo de carregamento de carro elétrico fabricado pela Gewiss, novamente com Renycle.”

Estes projetos foram desenvolvidos e realizados com o apoio do Serviço de Engenharia do RadiciGroup, um serviço interno disponibilizado aos clientes. Segundo a Radici, a experiência dos especialistas do Grupo e os avançados sistemas de simulação numérica computacional permitem prever o comportamento das peças nas primeiras fases de desenvolvimento, de forma a otimizar o seu design, ao mesmo tempo em que leva em conta o ecodesign e o desempenho ambiental. “Nosso serviço de engenharia”, continua Spini, “também é essencial para o desenvolvimento de soluções inovadoras para mobilidade elétrica, um setor em rápida evolução e com enorme potencial de crescimento. Aqui, a leveza e a segurança dos produtos são os principais impulsionadores que orientam o Grupo na definição de novas propostas. Num carro elétrico, o sistema de gerenciamento térmico é muito mais complexo do que num carro tradicional e é composto por cerca do dobro do número de peças. Entre elas, as linhas de refrigeração são muito importantes e devem passar por testes específicos, como resistência ao sal das estradas. Para fabricar os tubos de refrigeração, bem como outras peças, os nossos materiais de base biológica parcial, incluindo a poliamida 610, são especialmente adequados; produtos de base biológica também podem ser usados para muitos outros componentes em diversas seções de carros elétricos, como o trem de força, o interior, chassi e outras áreas”.

Com aproximadamente 3.000 funcionários, vendas de 1.543 bilhões de euros em 2022 e uma rede de unidades de produção e escritórios de vendas que abrangem a Europa, América do Norte e do Sul e Ásia, o RadiciGroup é hoje líder mundial na fabricação de uma vasta gama de especialidades químicas, poliamidas, polímeros de alto desempenho e soluções têxteis avançadas, incluindo fios de náilon e poliéster, fios reciclados, fios biológicos de fontes renováveis fontes, não-tecidos e equipamentos de proteção individual para os setores de saúde e manufatura. Seus produtos baseiam-se na integração vertical da cadeia de fornecimento de poliamida. Eles são desenvolvidos para aplicações em uma ampla variedade de setores industriais, incluindo os setores automotivo, elétrico/eletrônico, bens de consumo, vestuário, móveis, construção, eletrodomésticos e esportes.

Foto: Radici (Twitter)

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Rhodia lança portfólio de produtos químicos e têxteis neutros em carbono

24/08/2023

  • Primeiros produtos desse portfólio são o ácido adípico Rhodiacid e fio têxtil de poliamida Amni Carbon Neutral
  • Emissões remanescentes dos produtos são compensadas com aquisição de créditos de carbono de projeto de reflorestamento no bioma da Amazônia
  • Empresa prossegue com projetos para redução de emissões de sua produção

São Paulo, 21 de Agosto de 2023 – A Rhodia, empresa do Grupo Solvay, está desenvolvendo o primeiro portfólio de produtos químicos e têxteis com pegada de carbono neutralizada, seguindo sua estratégia de neutralização de emissões de suas operações e produtos.

O objetivo da empresa é acelerar a descarbonização de sua cadeia produtiva, em linha com os objetivos estabelecidos pelo programa Solvay One Planet de avançar em desenvolvimento sustentável, dando a contribuição da empresa para mitigação da crise climática enfrentada pelo planeta.

“Com esse portfólio, composto inicialmente por dois produtos, damos mais um passo na direção da neutralidade de carbono de nossas operações”, diz Daniela Manique, CEO do Grupo Solvay na América Latina e principal executiva da área global de negócios Coatis, responsável pelo desenvolvimento desse portfólio brasileiro de produtos neutros em carbono. A intenção da empresa é ampliar o portfólio ao longo dos próximos meses.

Químicos e têxteis neutros – Na área química, o primeiro produto a compor esse portfólio é o ácido adípico Rhodiacid, um intermediário químico básico das cadeias produtivas de poliamidas, de poliuretanos base éster e plastificantes.

Tem aplicações em sistemas de poliuretanos, principalmente para a produção de solados de calçados, lubrificantes, plastificantes, adesivos, tintas e resinas, espumas flexíveis e rígidas, aplicações alimentares e de detergência.

O ácido adípico reage com a hexametilenodiamina (HMD) formando o adipato de hexametilenodiamina, também chamado de sal nylon. O sal nylon é a matéria-prima da cadeia de fibras têxteis e industriais.

Ainda na área química, a empresa se prepara para o lançamento em breve de solventes oxigenados neutros em carbono, atendendo à demanda de segmentos de mercado tanto no Brasil quanto no Exterior.

Na área têxtil, o primeiro produto a integrar essa gama carbono neutro é fio têxtil de poliamida Amni Carbon Neutral, para utilização em diversos segmentos da indústria do vestuário e da moda.

A Rhodia afirma estar realizando nos últimos anos uma série de inovações na plataforma de desenvolvimento da poliamida têxtil Amni, agregando sustentabilidade e funcionalidade aos benefícios já conhecidos da sua poliamida têxtil: tecnologia, conforto e easy care (fácil de usar e de manter).

Produtos certificados – A pegada de carbono desses produtos da Rhodia é certificada por terceira parte, externa à empresa. As emissões de CO2 remanescentes de cada produto são compensadas com a compra de créditos de carbono.

“Quando falamos em produto carbono neutro, estamos nos referindo ao escopo do berço ao portão (craddle-to-gate). Isso significa que todas as emissões, desde a extração das matérias-primas até o portão de nossas fábricas, foram reduzidas por diversos projetos, depois contabilizadas e compensadas com a aquisição de créditos de carbono de projetos relevantes de conservação de Meio Ambiente”, diz Antonio Leite, Vice-Presidente da Unidade Global de Negócios Coatis, do Grupo Solvay.

Fazenda São Nicolau e créditos de carbono – Depois de um criterioso processo de seleção, feito pelas equipes de sustentabilidade, a Rhodia decidiu comprar os créditos de carbono de um projeto de reflorestamento no Brasil, realizado na Fazenda São Nicolau, em Mato Grosso (MT), cujo dono é o Office National des Forêts (ONF Brasil). Esse projeto está localizado na região do arco do desmatamento, onde a floresta amazônica nativa tem sido derrubada para a criação de gado e o cultivo de soja.

Segundo Paulo Pavan, Vice-Presidente de Inovação e Sustentabilidade da Unidade Global de Negócios Coatis do Grupo Solvay, a escolha desse projeto se deveu a diversos fatores que estão em linha com as políticas da empresa na área de Clima e Meio Ambiente, como descarbonização, promoção e conservação da biodiversidade, educação das comunidades, impacto social, econômico e cultural das pessoas e comunidades.

“Além de atuar no reflorestamento, esse projeto promove a conservação da biodiversidade, com a preservação de mais de 2000 espécies de fauna, sendo 800 espécies de vertebrados identificados (aves, anfíbios, répteis, mamíferos pequenos e grandes) e mais de 500 espécies arbóreas. Também gera empregos para a comunidade local, sedia pesquisas científicas com experimentos agroflorestais e silvipastoris, e mantém um programa de educação ambiental para alunos da região. Permite, ainda, a exploração de madeira combinada com mata nativa, perpetuando a captura de CO2′, diz Paulo Pavan.

Os créditos de carbono comprados pela Rhodia são gerados pelas atividades de reflorestamento da Fazenda e “armazenados” em um Poço de Carbono Florestal. Pelo projeto, já foram plantadas dois milhões e meio de espécies nativas. À medida que as mudas crescem, retiram carbono da atmosfera. Desde sua implementação até 2020 já haviam sido absorvidas quase quatrocentas mil toneladas de CO2. A previsão é que até 2038 esse número alcance um milhão de toneladas.

O projeto da Fazenda São Nicolau está registrado na entidade Verra – organização que gere o principal programa voluntário de créditos de carbono do mundo, o Programa Verified Carbon Standard (VCS), bem como outros programas socioambientais. Dessa forma, o projeto da ONF passa por auditorias periódicas de terceira parte, garantindo que as reduções de emissões sejam de fato adicionais, únicas e verificadas.

Investimentos em redução de emissões – Embora neste momento esteja adquirindo créditos de carbono para compensar emissões remanescentes dos produtos desse portfólio, em paralelo, a Rhodia prossegue com projetos para redução das emissões de carbono de sua cadeia produtiva, garante Daniela Manique, CEO do Grupo Solvay na América Latina.

Ao longo das duas últimas décadas, a empresa realizou diversas ações nesse sentido. Uma das mais importantes foi a implantação de unidade de abatimento de gás de efeito estufa, em 2007, em Paulínia (SP), que contribuiu para a empresa alcançar o índice de redução de cerca de 95% de suas emissões naquele conjunto industrial.

“Somente no período de 2018 a 2022, por exemplo, reduzimos mais de 10% as emissões de gases de efeito estufa nas unidades químicas e têxteis de Paulínia e Santo André, ambas em São Paulo”, diz Daniela Manique.

Esse avanço – segundo ela – também ocorreu por conta de outros projetos tais como a utilização de energia elétrica oriunda de biomassa, além de outros projetos de eficiência energética e troca de óleo para gás natural nas caldeiras da área de produção ocorrida há alguns anos.

Esse histórico de redução é condição imprescindível para que se possa usar créditos para o abatimento de emissões residuais, acrescenta Daniela Manique. “Em outras palavras, não é uma questão econômica de comprar créditos de carbono e direcioná-los às emissões de um produto A ou B, mas há que se demonstrar redução expressiva e consistente ao longo do tempo nas emissões de escopo 1 e 2 combinadas, e só então a empresa se qualifica para “compensar o residual. Essa postura nos dá uma vantagem competitiva para quem queira começar agora, pois haverá de começar com vultuosos investimentos em tecnologia ou transição de matriz energética”, afirma Daniela.

Ao mesmo tempo, a Rhodia tem trabalhado com os principais fornecedores para a redução de emissões. Esses projetos são desafiadores em termos de tecnologia/oferta de mercado, e contribuirão para a neutralidade nos próximos anos.

“O desenvolvimento desse portfólio de produtos neutros em carbono é uma ação com o objetivo de ajudar no combate à crise climática, que é um tema urgente da sociedade. E a compra de créditos de carbono gerados por projetos de alta qualidade e confiabilidade para compensar emissões remanescentes desse portfólio nos dá a oportunidade de fazer algo relevante aqui e agora para o planeta”, conclui Daniela Manique.

Com 22.000 empregados em 61 países, a Solvay é uma empresa de Ciências que fornece soluções para produtos que podem ser encontrados em residências, alimentos e bens de consumo, aviões, carros, baterias, dispositivos inteligentes, equipamentos de saúde, sistemas de purificação de água e ar. Fundada em 1863, a Solvay está hoje entre as três principais empresas do mundo na maioria de suas atividades e obteve vendas líquidas de € 13,4 bilhões em 2022. No Brasil, a Solvay também atua com a marca Rhodia.

BASF leva inovações em economia circular do plástico para a Recy-Plastech 2023

24/08/2023

  • Portfólio de soluções B-Cycle auxilia na superação dos desafios de cada etapa da reciclagem mecânica
  • Programa Circulaí promove a recuperação de refugo de poliamida 6 e 66 e fomenta a utilização de materiais com conteúdo reciclado

Soluções para reciclagem mecânica e recuperação de compostos de poliamidas foram apresentadas pela BASF

A BASF apresentou suas soluções para reciclagem mecânica de plástico e circularidade de poliamidas no Seminário Internacional de Sustentabilidade e Reciclagem de Plásticos, Recy-Plastech 2023, realizado em 16 e 17 de agosto. O especialista técnico de Materiais de Performance da BASF, Rodrigo Pereira, apresentou o painel “Reciclagem Mecânica de Poliamidas: Desafios e tendências em aplicações técnicas”.

“Foi ótima oportunidade para a troca de informações e oportunidades de novos desenvolvimentos nesse fórum que reúne especialistas e profissionais engajados no propósito de fomentar a economia circular garantindo uma nova vida para os plásticos”, afirma Jade Rodriguero Dino, do marketing de Aditivos para Plásticos da BASF para a América do Sul.

A empresa afirma ter desenvolvido o portfólio B-Cycle para dar suporte a todas as etapas da reciclagem mecânica.

Com o propósito de fazer a separação correta e evitar o excesso de rejeito que a diferenciação a olho nu acarreta, a empresa disponibiliza o trinamiX NIR, um dispositivo portátil de espectroscopia de infravermelho que identifica com precisão a composição dos plásticos e oferece, inclusive, a análise dos dados.

A empresa apresentou também soluções para a etapa de limpeza. O lançamento mais recente é o produto 3 em 1, Soluprat Superfície B-Cycle, que é biodegradável e tem ação detergente, antiodor e antiespuma. Ele atende aos requisitos necessários para simplificar, agilizar e garantir a eficácia da lavagem ao eliminar sujeira, matéria orgânica e gordura, por exemplo.

Para o processo de extrusão e peletização, fase em que o resíduo plástico está mais suscetível à degradação térmica e oxidativa, os aditivos da linha IrgaCycle oferecem estabilidade ao processo, melhoram as propriedades mecânicas e conferem proteção térmica de longa duração para prevenir a degradação, afirma a empresa. Há blendas que incorporam coestabilizantes, que ajudam no processo de recuperação e injeção.

Circulaí

O negócio de Materiais de Performance, que produz compostos de poliamidas 6 e 6.6, criou o programa Circulaí, com o objetivo de ressignificar o refugo desses materiais e fomentar a utilização de materiais com conteúdo reciclado, favorecendo a rastreabilidade e retorno em aplicações de vida longa. A iniciativa foi o foco do painel apresentado por Rodrigo Pereira.

Com um time de especialistas em reutilização de recurso, resgate de sobras e melhoria de processo, o programa prepara os clientes e parceiros para a reciclagem na prática.

Segundo a BASF, o Ultramid A3WG6 RC, feito a partir de poliamida reciclada, é um material com menor uso de fonte fóssil, com estabilidade confiável.

O Seminário foi realizado no Auditório da ABIMAQ.

Sobre os aditivos para plásticos da BASF

A BASF é um fornecedor de aditivos para plásticos. Seu portfólio de produtos inclui estabilizadores que proporcionam facilidade de processamento, resistência ao calor e à luz para uma variedade de polímeros e aplicações, incluindo artigos moldados, filmes, fibras, chapas e perfis extrudados.

Sobre Materiais de Performance da BASF

O negócio de Materiais de Performance da BASF disponibiliza produtos usados em quatro grandes setores da indústria – transporte, bens de consumo, aplicações industriais e construção. A Pesquisa e Desenvolvimento da empresa se concentra em todas as etapas da jornada do plástico: Fabricar, Usar e Reciclar. A fase MAKE trata de melhorar a forma como os plásticos são feitos, desde o design do produto até a escolha das matérias-primas e o próprio processo de fabricação. A fase USE aumenta os pontos fortes dos plásticos, como leveza, robustez e resistência térmica. No final do ciclo de vida do produto, a fase RECYLE analisa como fechar o ciclo para alcançar uma economia circular. Em 2022, a divisão de Materiais de Performance alcançou vendas globais de € 8,5 bilhões.

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Dakhia participará pela primeira vez da Feira Plástico Brasil em 2023

27/03/2023

Sediada em Diadema, SP, a Dakhia é fornecedora de compostos que atendem a todos os setores da economia que necessitam de peças de plásticos de engenharia, como o automotivo, agro, eletroeletronico, bens de consumo e industrial em geral

Estreante na Feira Plástico Brasil, a Dakhia, empresa brasileira, sediada em Diadema, na Grande São Paulo, atua h´´a pouco mais de duas décadas provendo soluções de alto desempenho em Plásticos de Engenharia para o mercado nacional.

“Produzimos compostos plásticos em geral para injeção e extrusão de poliamida 6/66 e 5.6, ABS, PC, ABS/PC, POM, PBT, PP PMMA e outros, que atendem aos mais diversos setores da economia que necessitam de peças de plásticos de engenharia, como o automotivo, o agronegócio, o eletroeletronico, setor de bens de consumo e industrial em geral”, conta Josimar Fazolare, diretor Comercial da empresa.

Segundo ele, a Dakhia conseguiu passar pela pandemia de forma positiva, mantendo seu quadro de funcionários completo e o nível dos negócios. “Conseguimos fortalecer a nossa relação com os clientes, uma vez que atendemos as suas necessidades, sem deixar faltar material para sua produção”, conta Fazolare. Ele explica que isso foi possível com a tomada de decisões estratégicas nas áreas de supply chain e estoque.

Para 2023, as expectativas são positivas: “nossa expectativa é muito melhor que a que tínhamos no ano passado, o que nos leva a pretender um crescimento maior que o PIB em alguns setores que atendemos”, diz o diretor Comercial. E completa: “isso sem levar em conta nossa perspectiva de aumento na geração de leads e na realização de novos projetos que alavancarão nossos volumes e participação de mercado”.

Atendendo todo o Brasil e em fase de estudo de mercado para iniciar vendas externas (Europa e Estados Unidos), a Dakhia conta hoje com cerca de 100 colaboradores. “Investimos em novos equipamentos que oferecem redução no consumo de energia e na emissão de CO2 em nossos processos, melhor gestão administrativa voltada à inteligência de mercado, possibilidade de criação de novos modelos de negócio e uma atuação cada vez mais competitiva”, afirma Fazolare.

Entre as soluções que estarão em exposição na Feira Plástico Brasil 2023, que será realizada em março, em São Paulo, a Dakhia irá apresentar a mais recente inovação: a linha de soluções sustentáveis de origem renovável (pa 5.6) e pós consumo. “Essa será a nossa primeira participação neste conceituado evento e esperamos apresentar ao mercado a mudança cultural e qualitativa de nossos produtos e, dessa forma, fortalecer nossa marca e ampliar nossos contatos para futuras parcerias comerciais”, conclui Josimar Fazolare.

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Associação Americana de Recicladores de Plásticos reconhece a reciclabilidade de filme muticamadas com poliamida da UBE

07/03/2023

O material reconhecido pela entidade internacional é uma estrutura de polietileno (PE) multicamadas da UBE.

A Associação de Recicladores de Plástico reconheceu a reciclabilidade de um novo material desenvolvido pela UBE, um dos principais players globais de poliamidas, afirma a empresa japonesa. O material reconhecido é um filme multicamadas de base polietileno (PE) com propriedades mecânicas e de barreira melhoradas pela camada interna de PA6/66 da UBE; o filme também conta com camadas de PE enxertadas com anidrido maleico (MAH).

Como explica Edgar Veloso, supervisor de Vendas da UBE América Latina, “A inovação foi reconhecida por atender ou superar os critérios mais rigorosos do Guia da Associação de Recicladores de Plástico para filmes de PE e embalagem flexível. O reconhecimento da APR se baseia na reciclabilidade técnica do novo filme no fluxo de reciclagem de polietileno.”

“A APR agradece à UBE por submeter, voluntariamente, a nova estrutura de filme a este reconhecimento. O impacto destes protocolos é benéfico para os esforços da reciclagem mundialmente. Ao atender aos critérios do Guia de Reciclagem da APR, o material da UBE demonstra o seu potencial de reciclagem”, sentenciou o Presidente da Associação, Steve Alexander em um comunicado enviado para a empresa.

“Para nós da UBE este reconhecimento é uma evidência a mais do importante passo que estamos dando rumo à reciclabilidade de nossos materiais coextrudados com filmes de PE”, celebra Edgar.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos.

Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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BASF e StePac fazem parceria para desenvolver embalagens sustentáveis para prolongar a vida útil de produtos agrícolas frescos

10/01/2023

Embalagem circular produzida a partir de poliamidas resultante de reciclagem química

A BASF SE e a StePac Ltd. (de Tefen, Israel) uniram forças para criar a próxima geração de embalagens sustentáveis especificamente para o setor de produtos agrícolas frescos. Fornecendo à StePac seu Ultramid Ccycled, uma poliamida 6 derivada de reciclagem química, a BASF irá proporcionar ao seu parceiro uma maior flexibilidade para promover formatos de embalagens sensíveis ao contato para um padrão sustentável mais alto no escopo da economia circular.

A StePac, especializada no desenvolvimento de soluções avançadas de embalagens funcionais, está sendo pioneira no uso de plásticos reciclados quimicamente para a embalagem de produtos perecíveis frescos. A empresa recebeu recentemente a certificação REDcert2 para incorporar poliamida 6 quimicamente reciclada em seus produtos de embalagens flexíveis de atmosfera modificada (MAP). Suas duas marcas, Xgo e Xtend, são baseadas na tecnologia MAP com controle de umidade integrado que retarda efetivamente a respiração dentro da embalagem, atrasa os processos de envelhecimento, inibe a decomposição microbiana e preserva a qualidade e o valor nutricional do produto durante o armazenamento prolongado e transporte de longa duração. A poliamida Ultramid Ccycled representará 30% do material de embalagem, com opções de integração em uma porcentagem maior.

“Esta aliança ajudará a encontrar um equilíbrio entre a criação de embalagens plásticas que sejam tão ecológicas quanto possível para manter os produtos frescos por mais tempo através do uso mais prudente de filmes plásticos enxutos”, disse Gary Ward, gerente de desenvolvimento de negócios da StePac. “Esses formatos de embalagem atualizados continuarão a manter seu papel de reduzir significativamente o desperdício de alimentos, uma tarefa muito importante, considerando que o desperdício global de alimentos é responsável por cerca de 8% das emissões antropogênicas de gases de efeito estufa”.

Com a tecnologia de reciclagem química ChemCycling, a BASF está abrindo novos caminhos na reciclagem de resíduos plásticos. A reciclagem química envolve principalmente resíduos plásticos que seriam usados para recuperação energética ou descarte em aterros. Ela complementa a reciclagem mecânica, acelerando uma economia circular ao produzir plástico reciclado de qualidade alimentar. “Em um processo termoquímico, nossos parceiros obtêm matéria-prima reciclada desses plásticos em fim de vida, que são então alimentados no BASF Verbund. Usando uma abordagem de balanço de massa, a matéria-prima pode ser atribuída a produtos específicos, como o Ultramid Ccycled”, explicou o Dr. Dominik Winter, vice-presidente de negócios europeus de poliamidas da BASF. “Isso ajuda a substituir matérias-primas fósseis e é um passo importante em direção à circularidade. Como os plásticos reciclados quimicamente têm a mesma qualidade e segurança do material virgem, o escopo dos plásticos que podem ser reciclados para embalagens de produtos frescos é ampliado.”

O exportador colombiano de maracujá Jardin Exotics, S.A.S. será a primeira a usar a nova marca de embalagem Xgo Circular. Fornecido como filme para máquinas HFFS (horizontal form fill-and-seal), as propriedades MAP da embalagem deverão retardar o processo de amadurecimento e preservar a qualidade da fruta durante a longa viagem marítima da Colômbia para a Europa, afirma a fabricante israelense. A manutenção da embalagem de origem no ponto de varejo final também elimina a necessidade de reembalagem após a chegada. Para o maracujá, a combinação das propriedades específicas da atmosfera modificada do filme para o produto, juntamente com sua alta taxa de transmissão de vapor de água é o que torna esse filme único em seu desempenho.

O Grupo BASF possui cerca de 111.000 funcionários, com um portfólio que compreende seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição e Cuidados e Soluções Agrícolas. A BASF gerou vendas de € 78,6 bilhões em 2021.

A StePac é especializada em embalagens funcionais para produtos agrícolas frescos. Suas marcas incluem soluções de embalagem de atmosfera modificada/umidade modificada. Segundo a empresa, essas soluções reduzem a perda de peso, retardam a respiração e o envelhecimento e inibem a decomposição microbiana, ao mesmo tempo em que prolongam a capacidade de armazenamento e o prazo de validade.

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UBE oferece soluções em compostos de poliamidas para o mercado automotivo

19/12/2022

Entre estas soluções, destaque para o novo composto de PA6 produzido com uma parte de material reciclado

A UBE, um dos principais líderes mundiais em poliamidas, oferece para a indústria automotiva uma gama de soluções inovadoras baseadas em compostos à base de PA6 e PA12.  Considerando o setor automotivo como um mercado estratégico para os seus negócios globalmente, a multinacional japonesa já atende à maioria das montadoras globalmente através de OEMs para qualificar e homologar materiais de acordo com seus padrões e fornecer sua expertise e novas ideias para ajudá-las a se adaptar aos regulamentos. Isto inclui a indústria automotiva brasileira, que tem uma representatividade importante nas vendas de polímeros da UBE na região.

Edgar Veloso, Supervisor de Vendas da UBE América Latina, explica: “Inicialmente trabalhamos com fornecedores da indústria automotiva, os chamados TIER I, II e III, para implementar nossas resinas de poliamida validadas pelos OEMs”.

Segundo ele, por seus diferenciais, os produtos da UBE são utilizados na produção de tubos automotivos e sistemas de compostos que proporcionam melhores propriedades de barreira ao combustível e atendem às exigências físicas. Outros itens produzidos com os materiais da UBE são os sistemas de tubulação para resfriamento de baterias, conectores de alta tensão e as caixas de carregador. Estabilidade de cor, propriedades de isolamento e alta durabilidade térmica são os principais diferenciais citados pelo Executivo em relação aos materiais da UBE destinados a essas aplicações.

Desenvolvimento sustentável

Entre as novidades recentemente apresentadas pela UBE para a indústria automotiva está o UBECycle, uma versão de PA6 desenvolvida para ajudar os clientes a diminuírem o seu impacto ambiental. O produto utiliza uma porcentagem significativa de material reciclado em sua formulação, sendo que a fonte do material reciclado é controlada pela UBE a fim de garantir um desempenho confiável e repetível, combinado a uma menor pegada de carbono. Segundo a empresa, o novo material possui viscosidade média e resultados superiores graças à recente tecnologia de compostagem de PA e ao uso de aditivos.

A UBE também desenvolveu um grau de poliamida 6 para uso como revestimento de tanques de vários combustíveis gasosos, como hidrogênio e biometano, em substituição aos combustíveis fósseis. Segundo a UBE, o seu Nylon 1218IU garante menor permeabilidade ao hidrogênio que os outros materiais disponíveis no mercado.

Na linha da Poliamida 12, o material mais usado na extrusão de tubos de combustível multicamadas é o Ubesta 3030JI26L que possui alta viscosidade, melhorando a extrusão. A UBE afirma que o material possui estabilidade térmica a longo prazo e adesão ao ETFE e PA9T a partir de uma tecnologia durável.

As linhas de PU e de TPU, aplicadas à produção de couro artificial e revestimentos, também são destaque da UBE para o mercado automotivo. De modo geral, materiais como PA6, PA6.6, PP, PC, ABS, POM, PPS e PBT são bastante utilizados em aplicações elétricas automotivas e industriais (conectores, carregadores, etc.), incluindo os Veículos Elétricos a Bateria (BEV) e os Veículos a Célula a Combustível (FCV).

“Por todas estas características e diferenciais, apostamos que os polímeros da UBE acompanharão o crescimento do mercado automotivo, justamente por serem indicados para uma ampla gama de aplicações e desempenhos e, principalmente, por serem significativamente mais leves que as soluções em metal ou borracha. A facilidade de processamento por extrusão, moldagem por injeção, moldagem por sopro e moldagem rotacional também garante o futuro de nossos materiais, além do conceito de Reduzir-Reutilizar-Reciclar que foi incorporado às áreas de P&D da UBE. Buscamos desenvolver polímeros altamente funcionais, mas que reduzam a espessura dos filmes e das paredes de peças técnicas”, garante Edgar Veloso.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi (Japão), em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos. Ao todo são três plantas de Nylon – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase no Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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Na K 2022, a exibição do RadiciGroup se concentrou em sustentabilidade e desempenho

04/11/2022

O Grupo enfrenta desafios globais, fortalecendo sua presença internacional e oferecendo soluções sob medida e produtos de alto desempenho.

As soluções inovadoras das Áreas de Negócios High Performance Polymers e Specialty Chemicals do RadiciGroup estiveram em exposição na K2022, de 19 a 26 de outubro, no centro de exposições de Dusseldorf.

O RadiciGroup, Grupo integrado na cadeia de fornecimento da poliamida e há mais de 40 anos fabricante de tecnopolímeros para uso em engenharia, vem ampliando a oferta de soluções que atendem aos requisitos de sustentabilidade, desempenho e segurança. Estes são os principais impulsionadores que têm orientado o Grupo na definição das novas propostas para os inúmeros mercados que aborda, desde o automobilístico e do e-mobility, ao elétrico/eletrônico, da gestão hídrica e dos bens industriais e de consumo.

“Em comparação com a última edição da K – sublinha Erico Spini, Global marketing manager do RadiciGroup High Performance Polymers – o Grupo esteve na feira com uma ampla proposta de soluções com impacto ambiental reduzido, desde a reciclagem pré e pós-consumidor ou soluções baseadas em fontes bio. O objetivo é ser parceiro daqueles clientes que pretendem implementar projetos nos quais a sustentabilidade seja um requisito fundamental, sem sacrificar os desempenhos que continuam a ser centrais em toda a nossa oferta”.

Na frente da recuperação, a referência é a nova linha Renycle, tecnopolímeros obtidos por reciclagem mecânica com percentuais variáveis ​​de poliamida recuperada (selecionada e rastreada) e com impacto ambiental muito menor do que o material virgem, calculado para cada formulação segundo estudo LCA (Life Cycle Assessment).

“Na feira, exibimos inúmeras aplicações no campo da e-mobility – continua Spini – com foco na nova linha de produtos para aplicações na presença de altas tensões elétricas, típicas dos conectores para mobilidade elétrica, que exigem a tonalidade de cor laranja por razões de segurança. Também desenvolvemos produtos especiais com propriedades que duram no tempo para o setor de gestão hídrica, como Radilon DT e Radistrong Aroma, onde a questão da segurança é igualmente central devido ao contato com a água potável de muitas aplicações. Por fim – conclui Spini – tivemos uma área do estande dedicada aos filamentos para impressão 3D, um novo setor para o qual nos voltamos com nossos muitos anos de know-how em compounding: Radilon Adline é uma linha baseada em classes especiais de poliamida, adequada não apenas para prototipagem, mas também para a produção de peças funcionais. Gostamos de olhar para o futuro e para projetos “particulares”, deixando-nos guiar pela nossa experiência”

Segundo a empresa, todas as fichas técnicas atualizadas dos produtos podem ser consultadas e acessadas pelo site RadiciGroup, um novo portal otimizado para busca dos materiais com base em requisitos técnicos e características especiais da aplicação final.

Segundo a empresa, a qualidade dos tecnopolímeros produzidos nos vários sites internacionais do RadiciGroup também é garantida por uma abordagem comum e global na gestão dos processos: recentemente, todas as plantas de produção do RadiciGroup High Performance Polymers obtiveram ou renovaram a certificação ambiental ISO14001 e a certificação ISO45001, vinculada à a saúde e a segurança dos trabalhadores.

“A estratégia da área de negócios High Performance Polymers – sublinha Cesare Clausi, gerente global de vendas da BA – se baseou desde o início na proximidade com o cliente, para oferecer localmente não apenas produtos, mas também serviços pontuais e eficientes, criando sinergias na área de R&D, vendas & marketing e suporte técnico com a nossa estrutura global. Para nós é essencial estarmos próximos das realidades industriais dos nossos clientes, garantir elevados padrões de qualidade em todos os lugares e propor soluções inovadoras e sustentáveis a nível mundial, tanto do ponto de vista do produto como do processo. Em suma, compartilhamos os mesmos valores em todos as nossas unidades e os traduzimos em compromissos bem definidos que se traduzem em propostas certificadas. Em todo o mundo”.

Mais um passo na estratégia de internacionalização do Grupo foi bem sucedido em setembro passado na Índia, com a conclusão da aquisição do negócio Engineering Plastics di Ester Industries Ltd. A operação permite ao RadiciGroup – na Índia desde 2006 – fortalecer ainda mais sua presença local por meio da aquisição de um dos principais e históricos atores do mercado indiano e fortalecer a presença do Grupo no continente asiático, aproveitando seu potencial de crescimento. “Nos últimos dois anos – conclui Clausi – reforçamos a nossa presença internacional através de novas e modernas plantas de produção, aumentando a capacidade de produção e, portanto, o nível de eficiência na América, Europa e China. O objetivo é ser proativo com todos os nossos clientes e ser o seu parceiro estratégico, desenvolvendo em conjunto as soluções do futuro”.

Para conhecer todas as novidades e propostas do RadiciGroup, dois eventos ocorreram no stand durante a feira: no dia 20 de outubro, uma coletiva de imprensa intitulada “Innovation at RadiciGroup High Performance Polymers: sustainable, reliable and safe solutions for the future” E no dia 25 de outubro, um encontro para ilustrar, com um exemplo prático, a abordagem do serviço CAE do RadiciGroup no projeto de um componente de alumínio substituído por polímero especial de última geração para aplicações estruturais. Título: “A case history of metal replacement with Radilon engineering polymers”.

A Business Area Specialty Chemicals – principal fornecedor das demais divisões do Grupo – apresentou na feira os produtos fabricados nas unidades de Novara (Itália) e Zeitz (Alemanha), duas das mais avançadas plantas químicas europeias: ácido adípico e nítrico, hexametilenodiamina, outros intermediários químicos, polímeros PA6 e PA66, polímeros especiais como PA612 e polímeros de base biológica como PA610 e PA510, materiais utilizados para a produção de diversos produtos na indústria de plásticos e fibras sintéticas e destinados a diversos setores, incluindo automotivo, elétrico/eletrônico, bens de consumo e esporte.

Com cerca de 3.000 funcionários, um faturamento de 1.508 milhões de euros em 2021 e uma rede de fábricas e escritórios comerciais localizados na Europa, América do Norte e do Sul e Ásia, o RadiciGroup fabrica uma ampla gama de produtos químicos, polímeros de poliamida, tecnopolímeros de alto desempenho e soluções têxteis avançadas, incluindo fios de nylon, fios de poliéster, fios provenientes da recuperação e de fontes biológicas, não tecidos e dispositivos de proteção nos setores da saúde e industrial. A empresa possui integração vertical no setor da poliamida, com produtos desenvolvidos para uso em diversos setores industriais, incluindo: Automotivo – Elétrico/Eletrônico – Bens de consumo – Vestuário – Mobiliário – Construção Civil – Eletrodomésticos – Esportes.

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UBE lança no mercado brasileiro grade de poliamida para termoformagem 

15/09/2022

O novo grade 5036B resulta em filmes multicamadas com propriedades que otimizam a produção de embalagens termoformadas

Seguindo uma forte tendência mundial de substituição de embalagens rígidas por embalagens flexíveis, nas quais se incluem as embalagens termoformadas para os mais diversos segmentos, a UBE, um dos principais players globais de poliamidas, está trazendo para o mercado brasileiro o novo grade de nylon 5036B. Segundo a empresa, o material é ideal para o processo de termoformagem e se destaca pela excelente processabilidade, resistência à perfuração, propriedades mecânicas e óticas superiores e barreira a oxigênio.

Como explica Edgar Veloso, supervisor de Vendas da UBE, “o nylon 5036B tem uma menor temperatura de cristalização quando comparado às demais copoliamidas. Sua maior taxa de copolimerização permite termoformar peças mais profundas, usando menos material e reduzindo a espessura da embalagem final.” Este atributo, inclusive, atende diretamente a um importante desejo dos proprietários de marca: a sustentabilidade a partir de embalagens que usem menos material e sejam mais leves e finas, contribuindo para a otimização do transporte e do descarte pós consumo.

Como exemplo, Edgar cita uma embalagem termoformada feita com um filme de nylon 5036B de 50 micra. “Com o nylon tradicional, a profundidade que conseguiríamos na peça seria de 85 mm. Com o novo 5036B chegamos a 95 mm de profundidade.”

Materiais como este são, em grande parte, responsáveis pelo crescimento do mercado de termoformagem nos últimos anos. A consultoria internacional Grand View Research avaliou o mercado global de embalagens termoformadas em USD 42,86 bilhões em 2020, com uma expectativa de crescimento de 5,2% ao ano entre 2021 e 2028.

A redução de peso torna estas embalagens muito atraentes, especialmente para os mercados de alimentos e bebidas. E entre as principais aplicações em alimentos, destaque para carnes, peixes e frutos do mar, especialmente os comercializados no varejo eletrônico, que tiveram um boom na pandemia. O food service é outro importante mercado para as embalagens termoformadas.

“Comprovadamente, as embalagens termoformadas oferecem melhor relação custo benefício, leveza e um importante apelo estético. Especificamente neste quesito, as embalagens feitas com o novo filme de nylon da UBE 5036B se destacam pela altíssima transparência e propriedades óticas que possibilitam visualizar o produto dentro da embalagem”, completa Edgar.

Outro ponto técnico importante para o avanço das embalagens termoformadas é a possibilidade de uso de atmosfera modificada (MAP) que permite controlar os gases no interior da embalagem e, assim, aumentar a vida de prateleira do alimento.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos. Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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Reciclagem mecânica de estruturas de filmes de polietileno/poliamida coextrudados é reclassificada por Agência Alemã

05/09/2022

O “Stiftung Zentrale Stelle Verpackungsregister” (Agência Central de Registro de Embalagens) da Alemanha reclassificou a reciclabilidade de poliamidas no padrão mínimo para avaliar a reciclabilidade de embalagens sujeitas à participação em sistema de acordo com a Seção 21 (3) VerpackG: desde setembro 1, as estruturas de filme coextrudado de polietileno (PE)/poliamida (PA) foram reconhecidas como mecanicamente recicláveis.

“Agradecemos a decisão do “Stiftung Zentrale Stelle Verpackungs”, disse Dr. Rolf-Egbert Grützner, Gerente Sênior de Suporte Técnico para poliamidas de extrusão Ultramid da BASF. “”Era hora de corrigir a categorização da poliamida 6 e também das correlacionadas co-poliamidas PA6/6.6 e colocá-las em uma base sólida e atualizada.”

Já em junho de 2021, o órgão independente de teste e certificação cyclos-HTP examinou sistematicamente e confirmou a reciclabilidade de filmes multicamadas de PE/PA, em nome da BASF.

A utilização de estruturas de filmes de PE/PA coextrudados em filmes multicamadas possibilita a produção de filmes muito finos (downgauging), o que reduz significativamente o uso de plásticos e também a quantidade de resíduos. A BASF apresentará mais informações sobre o uso de poliamidas na feira K, de 19 a 26 de outubro em Düsseldorf (Alemanha).

A reclassificação é visível através da alteração no Anexo 3 (fração “Filme e PEBD (polietileno de baixa densidade)”) do padrão mínimo para avaliação da reciclabilidade de embalagens sujeitas à participação em sistema conforme Seção 21 (3) VerpackG.

Devido ao foco atualmente muito acentuado na reciclagem mecânica de resíduos de embalagens domésticas e nos chamados “monomateriais” desejados pela indústria de reciclagem e meios políticos, as vantagens das poliamidas para embalagens flexíveis e de alto desempenho estão sendo colocadas de lado. Certos critérios, como a redução do plástico usado devido a menores espessuras de material (“downgauging”), à redução associada nos volumes de resíduos plásticos ou à melhor utilização de alimentos devido à vida útil prolongada em embalagens barreira com poliamida não são adequadamente levados em consideração. No entanto, esses critérios desempenham um papel importante quando se trata de fornecer alimentos para uma população mundial em constante crescimento e para reduzir o desperdício de embalagens e alimentos.

A atualização atualmente realizada sobre a compatibilidade de filmes multicamadas de PE/PA coextrudados na categoria “LDPE e filmes” do “Padrão mínimo para determinar a reciclabilidade de embalagens sujeitas à participação em sistema de acordo com a seção 21 (3) VerpackG de ZSVR na Alemanha é o primeiro e extremamente importante passo para levar em conta nos fundamentos da legislação as vantagens das estruturas de embalagens contendo PA, bem como o mais recente estado da tecnologia em termos de reciclabilidade de poliamidas. Devido ao fato de que há muitas coisas a fazer, especialmente com foco na finalização ainda em andamento da legislação da UE, a BASF afirma que continuará trabalhando e defendendo uma categorização séria das poliamidas em estruturas de embalagens flexíveis.

A BASF tem cerca de 111.000 funcionários. A empresa oferece um portfólio composto por seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição e Cuidados e Soluções Agrícolas. A BASF gerou vendas de € 78,6 bilhões em 2021.

Foto: BASF (divulgação)

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Poliamida 12 da Evonik é usada em tubulação de gás natural em projeto da Bahiagás

05/09/2022

A Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, teve a oportunidade de demonstrar na prática o uso da poliamida 12 (PA 12) em mais uma obra de distribuição de gás natural.

Desta vez, a poliamida 12 Vestamid NRG atendeu a um projeto da Bahiagás – Companhia de Gás da Bahia – e foi utilizada em 310 metros de tubulação para a distribuição de gás natural a um posto de combustível situado na Avenida Paralela, em Salvador. O principal desafio foi atravessar a avenida e passar a tubulação por baixo de uma linha de metrô, com alta interferência eletromagnética.

Flávio Dias, Coordenador de Negócios da Evonik, destacou que o projeto com a Bahiagás é fruto de uma longa cooperação entre as partes envolvidas, desde a elaboração do projeto até a execução da obra, passando pelo treinamento do pessoal envolvido na instalação dos dutos. “Conseguimos demonstrar para o usuário final a nossa proposta de valor, que é reduzir o tempo e os custos envolvidos na obra, assim como os processos de manutenção ao longo da vida útil da instalação”, observa.

Isadora Bastos, Coordenadora de Projetos da Bahiagás, explica que a escolha da poliamida levou em consideração o local da obra, de alta interferência magnética e com pressão não atendida por outras soluções. “Por isso, estamos sempre procurando inovar, buscando soluções eficientes e que possam diminuir custos e prazos para atender nossos clientes”, diz Isadora.

O Engenheiro de Obras da Bahiagás, Ricardo Santos Sampaio, destaca que poliamida une a produtividade do polímero e os custos baixos de manutenção com a resistência mecânica que tem o aço e, por isso, pode ser bastante aproveitada para estas aplicações.

Marcio Rocha, Coordenador de Qualidade da EBRIC, empresa responsável pela instalação dos dutos, reforça que a utilização da poliamida 12 garantiu mais agilidade na instalação do sistema e que por ser fornecida em bobinas de grande extensão, reduziu a necessidade de soldas e emendas, diminuindo também a necessidade de mão de obra.

Aplicações da poliamida

A Evonik é um dos líderes globais na produção de PA 12 e desenvolve polímeros de alto desempenho customizados para aplicações exigentes e tecnicamente sofisticadas, substituindo com vantagens outros materiais. Os produtos ajudam a indústria petrolífera, por exemplo, a aumentar a produção offshore e a reduzir seus custos, mantendo operações seguras e sustentáveis.

Os polímeros são indicados para aplicação na camada de barreira e na capa externa de tubos flexíveis; em mangueiras multicamadas para umbilicais; em tubos de grande diâmetro, para a distribuição de gás; e como “liner” polimérico em tubos metálicos para proteção anticorrosão.

Por reunir propriedades como alta estabilidade aliada à flexibilidade, resistência à temperatura e baixo peso, a poliamida 12 é empregada em diversos setores: em projetos automotivos e de redução de peso, tubulações de petróleo e gás, no setor médico e também na impressão 3D.

Dados da obra:

  • Projeto de distribuição de gás natural
  • Local: Avenida Paralela, Salvador (BA)
  • Empresas envolvidas: Bahiagás (usuária), Evonik (fornecedora da poliamida 12), Polierg (fabricante dos tubos) e EBRIC (responsável pela instalação do sistema).
    Conclusão da obra: maio de 2022

Contando com cerca de 33 mil colaboradores, a Evonik é uma das líderes mundiais em especialidades químicas. A empresa atua em mais de 100 países no mundo inteiro. Em 2021, registrou vendas de 15 bilhões de euros e um lucro operacional (EBITDA ajustado) de 2,38 bilhões de euros.

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BASF apresenta visão de sua jornada em direção a um futuro sustentável com os plásticos na K 2022

12/08/2022

Dr. Martin Jung, Presidente da Divisão Performance Materials da BASF

  • Na feira K 2022, em outubro de 2022, a BASF apresentará sua ‘Jornada Plástica’ (PRODUZIR – USAR – RECICLAR) em direção a uma economia de plásticos mais sustentável
  • A BASF apresentará soluções sustentáveis ​​para indústrias tais como a Automotiva, de Construção ou Embalagem – acompanhadas de painéis de discussão de especialistas

A BASF apresentará sua jornada para avançar em direção ao objetivo de uma economia circular na feira K 2022, que é a feira mundial mais importante para a indústria de plásticos e borracha. A K 2022 acontece em Düsseldorf, Alemanha, de 19 a 26 de outubro de 2022, comemorando seu 70º aniversário. A BASF vem expondo na K desde que a feira estreou em 1952, mostrando continuamente seu compromisso com a indústria de plásticos.

“Na K 2022, nosso tema é ‘Vá e Crie! – Benvindo à Nossa Jornada Plástica'”, diz Dr. Martin Jung (foto), presidente da Divisão Performance Materials. “Convidamos todos os visitantes a se juntarem à nossa jornada em direção a um futuro sustentável com os plásticos. Vamos mostrar produtos e soluções porém, mais do que isso, queremos dar insights sobre nossos conceitos e planos. A Jornada do Plástico em direção a uma economia mais sustentável precisa de uma abordagem cooperativa e isto ainda tem um longo caminho a percorrer. É o que queremos expressar.” A Jornada do Plástico consiste de três fases que representam o ciclo de vida dos plásticos: PRODUZIR, USAR e RECICLAR. A BASF afirma oferecer produtos e soluções para todas as três fases dessa jornada.

“Demonstraremos nossas capacidades e idéias na K 2022, exibindo vários projetos de cocriação com parceiros e clientes de indústrias como a automotiva, de construção, Eletroeletrônicos, embalagens e produtos de consumo”, acrescenta Jung, “Esses projetos variam desde produtos com Pegada de Carbono Zero ou de baixo valor até novos produtos feitos de matérias-primas recicladas, a fim de conservar matérias-primas fósseis. Como uma empresa integrada com nossa própria base de produção química, somos um facilitador-chave para ajudar nossos clientes a descarbonizar suas cadeias de valor.” A BASF se comprometeu a reduzir as emissões de CO2 em 25% até 2030 e atingir zero de emissões líquidas de CO2 até 2050.

Outro forte foco será em modelos de cadeia de valor digitais e orientados por dados para ajudar os clientes da BASF a se transformarem em direção a um futuro neutro em CO2. Nesta área, a BASF introduziu um aplicativo digital para calcular as emissões de CO2 de cerca de 45.000 produtos de vendas da BASF.

PRODUZIR (MAKE): As soluções da BASF melhorando a maneira como os plásticos são feitos

“A fase MAKE visa melhorar o modo como os plásticos são feitos – desde o design do produto até a escolha das matérias-primas e o próprio processo de fabricação em si”, explica Jung. Na K 2022, a BASF apresentará soluções para rastrear e reduzir a Pegada de Carbono do Produto ao longo de toda a cadeia de valor em diferentes indústrias. Por exemplo, a BASF é membro do Catena-X, um esforço colaborativo da indústria automotiva para construir um ecossistema orientado a dados.

A BASF também apresentará uma série de soluções para reduzir a Pegada de Carbono de Produto usando matéria-prima renovável ou reciclada, como no caso do portfólio de Estirênicos em embalagens e construção. Os materiais da BASF de biomassa certificados por balanço também são usados ​​por clientes da indústria de móveis ou por uma marca de calçados de segurança que oferece um sapato de segurança neutro em carbono contendo poliuretano de biomassa da BASF certificado por balanço de massa de acordo com a REDcert2. Outro exemplo de como os plásticos e, portanto, os produtos de consumo podem ser fabricados de forma mais sustentável são as calças para uso ao ar livre feitas de matérias-primas obtidas por meio da reciclagem química de pneus em fim de vida usando o Ultramid Ccycled da BASF.

USAR (USE): As soluções da BASF melhorando o desempenho dos plásticos

“Os plásticos trazem muitos benefícios de sustentabilidade”, enfatiza Jung, “Na fase de USO de seu ciclo de vida, os plásticos exercem todos os seus pontos fortes: melhorando a eficiência energética por meio de seu peso leve, prolongando os ciclos de vida do produto graças à sua robustez e desempenho máximo, e permitindo aplicações mais sustentáveis ​​em setores como mobilidade elétrica e eletrodomésticos.”

Na K 2022, a BASF mostrará vários exemplos de plásticos como verdadeiros materiais de desempenho para a sustentabilidade: desde poliamidas seguras e duráveis ​​para componentes de alta tensão dentro da infraestrutura de carregamento da mobilidade elétrica até a habilitação de um disjuntor miniaturizado verde (MCB) para o negócio de Eletroeletrônicos que usa um composto 100% à base de poliamida 6 reciclada via óleo de pirólise de pneus em fim de vida – sem comprometer a robustez do MCB. A BASF afirma que seus plásticos também ajudam a melhorar a eficiência energética, por exemplo, para clientes da indústria de refrigeração que enfrentam altos requisitos para obter o selo de energia mais alto.

RECICLAR (RECYCLE): as soluções da BASF melhorando os métodos de reciclagem de plásticos

“A questão crucial sobre os plásticos é o que acontece com eles no final de sua vida”, enfatiza o Dr. Martin Jung, “Para alcançar uma economia circular, precisamos melhorar muito a reciclagem de plásticos para fechar o ciclo”.

Para avançar na fase “RECICLAR” da Jornada do Plástico, a BASF afirma oferecer diversos pacotes de produtos que buscam e expandem todos os métodos de reciclagem existentes. Enquanto a subsidiária da BASF, trinamiX, ​​oferece soluções inovadoras móveis de espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) para classificar e identificar diferentes tipos de resíduos plásticos, o IrgaCycle da BASF é uma nova linha de soluções aditivas que, segundo a empresa, melhoram a reciclagem mecânica de plásticos. Para a reciclagem química, a BASF oferece uma variedade de produtos contendo matérias-primas obtidas via ChemCycling. Para completar os métodos de reciclagem, o estande da BASF também apresenta o biopolímero compostável certificado ecovio: ele dá apoio à reciclagem orgânica de resíduos de alimentos e embalagens sujas de alimentos, aumentando assim a quantidade de resíduos de alimentos desviada dos aterros sanitários e incineração.

Creator Talks: uma plataforma de discussão para especialistas e visitantes

Para oferecer insights a todos os visitantes sobre o processo de cocriação com clientes e parceiros e levá-los ao longo da Jornada do Plástico, a BASF realizará uma série de “Creator Talks” diárias em seu estande. Para essas conversas, que serão anunciadas no site K 2022 da BASF e nas mídias sociais, especialistas e líderes de pensamento de diferentes áreas discutirão soluções para os desafios mais urgentes que seus setores enfrentam. Os tópicos variam desde soluções de simulação digital até infraestrutura de carregamento elétrico e soluções de reciclagem.

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Lanxess e Advent compram negócio de Materiais de Engenharia da DSM e estabelecem uma joint venture líder global para polímeros de engenharia

06/06/2022

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  • Lanxess e Advent adquirem negócios de materiais de engenharia da DSM por um preço de compra de cerca de 3,7 bilhões de euros
  • Lanxess transfere negócios da divisão de High Performance Materials para joint venture
  • Lanxess receberá um pagamento de pelo menos 1,1 bilhão de euros e uma participação de até 40% na joint venture
  • Lanxess usará recursos para reduzir dívidas e planeja recomprar ações
  • Nova joint venture terá portfólio de produtos pioneiros e cadeia de valor integrada

A Lanxess contribuirá com sua unidade de negócios High Performance Materials (HPM) para a nova joint venture.

A empresa de especialidades químicas Lanxess e o Advent International, um dos maiores e mais experientes investidores globais de private equity, com um histórico sólido de investimentos em produtos químicos, estão estabelecendo uma joint venture para polímeros de engenharia de alto desempenho. As duas empresas assinaram um acordo para adquirir o negócio de materiais de engenharia do grupo holandês Royal DSM (DSM Engineering Materials (DEM)), que fará parte da nova joint venture. O preço de compra é de cerca de 3,7 bilhões de euros e será financiado pela joint venture através de capital da Advent e dívida externa. O negócio representa vendas de cerca de 1,5 bilhão de euros, com uma margem EBITDA de aproximadamente 20%. A DEM é um dos principais fornecedores globais de materiais especiais de alto desempenho que atendem às necessidades de mercados chaves em produtos eletrônicos, elétricos e de consumo.

Além disso, a Lanxess contribuirá para a nova joint venture com sua unidade de negócios High Performance Materials (HPM). A HPM é um dos principais fornecedores de polímeros de alto desempenho, que são usados ​​principalmente na indústria automotiva. O negócio representa vendas anuais de cerca de 1,5 bilhão de euros, com EBITDA pré-excepcionais de cerca de 210 milhões de euros. A Advent terá pelo menos 60% da joint venture. A Lanxess receberá um pagamento inicial de pelo menos 1,1 bilhão de euros e uma participação de até 40% na futura joint venture. Após a transferência para a joint venture, o negócio HPM não será mais totalmente consolidado na Lanxess, mas será incluído nas demonstrações financeiras consolidadas no patrimônio líquido.

Esse movimento aprimora ainda mais o portfólio de negócios da Lanxess, que consistirá em três segmentos de especialidades químicas assim que a transação for concluída. A Lanxess usará os recursos da transação para reduzir sua dívida e fortalecer seu balanço. Além disso, o Grupo planeja um programa de recompra de ações com um volume de até 300 milhões de euros.

A Lanxess terá a possibilidade de alienar sua participação na joint venture para a Advent com o mesmo valor após três anos. O EBITDA poderia então ser significativamente maior do que hoje, já que o Advent e a Lanxess antecipam sinergias substanciais resultantes da combinação dos dois negócios.

A transação ainda está sujeita à aprovação das autoridades. O fechamento está previsto para o primeiro semestre de 2023.

Matthias Zachert, CEO da Lanxess, disse: “A Lanxess mais uma vez se tornará significativamente menos dependente das flutuações econômicas. Além disso, nós, como Lanxess, fortaleceremos nosso balanço patrimonial com os recursos da transação e ganharemos um novo escopo para o desenvolvimento adicional de nosso Grupo. Com a nova joint venture, estamos forjando um forte player global no campo de polímeros de alto desempenho. Os portfólios, cadeias de valor e posicionamento global dos dois negócios se complementam perfeitamente. Com seus produtos inovadores, a joint venture poderá desempenhar um papel fundamental na formação de desenvolvimentos futuros – por exemplo, no campo da eletromobilidade. Temos um parceiro forte e confiável na Advent, com profunda experiência na indústria química e nas indústrias de nossos clientes.”

Ronald Ayles, sócio-gerente da Advent International: “Unir forças com a Lanxess nesta transação transformadora do setor é um destaque para a Advent, pois construímos um relacionamento confiável e duradouro e compartilhamos o mais alto respeito mútuo. Juntos, planejamos trazer a experiência, conhecimento profundo do setor e recursos financeiros para tornar a joint venture uma história de sucesso global para todos os envolvidos. A combinação da High Performance Materials (HPM) da Lanxess com a DSM Engineering Materials (DEM) cria uma plataforma forte e reúne ampla experiência, resultando nas melhores oportunidades para os funcionários e mais valor para os clientes.”

Configuração global e alta integração na cadeia

O negócio de materiais de engenharia da DSM compreende poliamidas (PA6, PA66), bem como vários materiais especialidades (PA46, PA410 e poliésteres especiais, bem como PPS). Cerca de 2.100 funcionários trabalham para a divisão em 8 unidades de produção e 7 centros de pesquisa em mercados relevantes em todo o mundo. Além da Europa e dos EUA, o negócio tem uma presença particularmente forte na Ásia.

A unidade de negócios High Performance Materials (HPM) da Lanxess é uma das principais produtoras de polímeros de engenharia PA6 e PBT e compósitos termoplásticos com fibras. Um total de 1.900 funcionários em 10 unidades de produção e 7 laboratórios de pesquisa em todo o mundo trabalham para a HPM. A rede de produção global é caracterizada por um alto grau de integração da cadeia. A espinha dorsal é o site de Antuérpia, na Bélgica. Lá, a HPM produz não apenas polímeros PA6, mas também precursores relevantes, como caprolactama e fibras de vidro.

Portfólio de produtos sustentáveis

Tanto a DEM quanto a HPM oferecem alternativas de base biológica e reciclada em seus portfólios de produtos.

Por exemplo, a Lanxess lançou recentemente um novo polímero de alto desempenho feito com 92% de matérias-primas sustentáveis. Na produção do polímero, a Lanxess usa ciclohexano “verde” oriundo de fontes sustentáveis, como óleo de colza ou outra biomassa como matéria-prima. É reforçado com 60% em peso de fibras de vidro recicladas de resíduos de vidro industrial.

Aplicações orientadas para o futuro

A indústria automotiva é um segmento-foco para a nova joint venture. Lá, os polímeros são usados, entre outras coisas, para elementos leves em peças estruturais, mas também no interior e muitas vezes substituem peças metálicas. Desta forma, o peso do veículo pode ser diminuído e as emissões de CO2 reduzidas. Uma importante área de crescimento é a eletromobilidade. Aqui, os polímeros são usados, por exemplo, na construção de baterias e sistemas de carregamento, sistemas de controle eletrônico e eletrônica de potência.

Além disso, os materiais são usados ​​na indústria elétrica e eletrônica, por exemplo, em componentes para smartphones, TI e eletrodomésticos.

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Novo Guia de compatibilizantes da Dow focaliza compatibilizantes para reciclagem de embalagens multimateriais

04/04/2022

A Dow desenvolveu o Guia de Compatibilizantes, que traz um portfólio inovador de soluções que melhoram a capacidade de reprocessamento de materiais. O conteúdo está disponível na plataforma “O Futuro do Plástico”, criada pela Dow com o objetivo de incentivar convertedores da indústria do plástico a terem olhar estratégico que contemple rentabilidade do negócio, benefícios ao meio ambiente e à sociedade ao implementar a transição para a economia circular. O guia explica como os compatibilizantes podem ser usados para tornar tecnicamente recicláveis mesmo em estruturas complexas como as embalagens multimateriais.

Repensar o design de embalagem a partir da lógica da circularidade é uma prioridade para a toda a cadeia de bens de consumo. A Dow afirma que tem como meta investir em soluções para embalagens desenhadas para reciclabilidade como um dos caminhos para a economia circular.

A partir dessa premissa, a Dow tem investido em soluções que permitem o desenvolvimento de embalagens monomaterial, como é o caso do Stand Up Pouch de polietileno e de embalagens termoformadas feitas com a tecnologia Phormanto. Porém, vale ressaltar que, em determinadas aplicações, as embalagens requerem altas barreiras ao oxigênio para a conservação de alimentos e de produtos perecíveis. Com isso, são necessários materiais adicionais, como EVOH (Copolímero de Etileno e Álcool Vinílico) e Poliamida, trazendo o desafio de balancear o melhor desempenho da conservação do alimento e da sua embalagem com a sua reciclabilidade.

Para solucionar esse desafio, a Dow afirma ter desenvolvido um portfólio de compatibilizantes que visam melhorar a capacidade de reprocessamento de diferentes materiais no processo de reciclagem. Os compatibilizantes são substâncias que, quando adicionadas às estruturas, permitem que elas sejam recicladas mais facilmente e incorporadas na cadeia de reciclagem de polietileno (PE) existente. Como resultado desse processo, origina-se a resina pós-consumo com melhor qualidade e desempenho – preservando as suas propriedades mecânicas, garante a Dow.

“Uma vez compatibilizado, esse material plástico pós-consumo pode resultar em um filme reciclado de melhor performance, especialmente em relação às propriedades óticas, se comparado a filmes reciclados sem a presença de compatibilizantes”, explica Gianna Buaszczyk, engenheira de Pesquisa e Desenvolvimento na Dow Brasil.

Os compatibilizantes podem ser adicionados a estruturas feitas de diferentes polímeros, como as de EVOH/PE e PA/PE. Eles tornam esses materiais compatíveis, permitindo a reciclagem na cadeia de polietileno. Para tornar a embalagem tecnicamente reciclável desde o momento do seu desenvolvimento, é recomendado incorporar o compatibilizante na estrutura da embalagem.

Além disso, esses elementos ajudam a solucionar outro problema constante: os resíduos (aparas) que sobram do processo de produção de embalagens, que geram custo de armazenagem ou de descarte. Quando o compatibilizante é adicionado no processo de recuperação das aparas, pode gerar, em média, um ganho de até 15% em função do reaproveitamento desse material frente ao descarte.

Entre os compatibilizantes desenvolvidos com exclusividade pela Dow está o Retain 3000. Segundo a empresa, a sua utilização permite adicionar valor às estruturas – que podem voltar ao ciclo de produção pós-consumo na forma de uma resina reciclada de qualidade. Trata-se de uma solução para possibilitar a reciclagem de diversos tipos de embalagens de forma eficiente, otimizar o custo com o reúso de aparas e ser um caminho rumo às metas de sustentabilidade na indústria.

“Criar uma cadeia circular para o plástico de forma a promover a reciclagem segue como uma das metas de sustentabilidade mais importantes para nós, da Dow. Por isso, em minha recente colaboração para a plataforma digital Futuro do Plástico, destaco a utilização dos compatibilizantes como tecnologia inovadora para a expansão da reciclagem e, por consequência, da economia circular. A plataforma dispõe de um guia que explica como os compatibilizantes podem ser usados para tornar tecnicamente recicláveis mesmo estruturas complexas, como as embalagens multimateriais”, afirma Gianna Buaszczyk, engenheira de Pesquisa e Desenvolvimento na Dow Brasil.

Plataforma “O Futuro do Plástico”

“O Futuro do Plástico” surgiu para guiar os convertedores na jornada da economia linear para o modelo circular. A transição pode ser complexa, mas a plataforma auxilia e facilita o caminho com conteúdos, como artigos, vídeos, seções rápidas e materiais exclusivos.

A plataforma existe para incentivar convertedores da indústria do plástico a terem olhar estratégico que contemple rentabilidade do negócio, benefícios ao meio ambiente e à sociedade ao implementar a transição para a economia circular.

Esse projeto é resultado de uma estratégia adotada pela Dow de colocar a sustentabilidade na base do desenvolvimento de novas soluções para a indústria do plástico. O objetivo da empresa é colaborar e inovar para oferecer produtos que contribuam para um mundo melhor por meio de três áreas centrais: proteção ao clima, produção de materiais mais seguros e economia circular.

A Dow possui um portfólio diferenciado de plásticos, intermediários industriais, revestimentos e silicones da Dow com uma grande variedade de produtos e soluções de base científica, ofertados a clientes em segmentos de mercado de alto crescimento, como embalagens, infraestrutura, mobilidade e aplicações para o consumidor. A Dow opera 104 unidades fabris em 31 países e emprega cerca de 35.700 pessoas. Em 2021, gerou aproximadamente US$ 55 bilhões em vendas.

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Solvay lança nova poliamida com conteúdo reciclado para eletrodomésticos

14/02/2022

Segundo a Solvay, o material demonstra menor absorção de água, fluidez aprimorada e excelente acabamento superficial em comparação com poliamidas virgens similares

A Solvay, fornecedora líder global de polímeros especiais, introduziu a nova família de compostos de poliamida (HPPA) Omnix, com base em um mínimo de 33% de conteúdo reciclado, a partir de resina reciclada PIR/PCR. Segundo a Solvay, a resina reciclada é altamente segura e tem um processo controlado pelo fornecedor.

A tecnologia Omnix ReCycle HPPA segue o roteiro One Planet de sustentabilidade da Solvay para melhorar continuamente a pegada ambiental e a circularidade de seu portfólio de produtos.

“Assim como o primeiro HPPA de base reciclada da Solvay com 50% de reforço de fibra de vidro, o Omnix ReCycle é um verdadeiro avanço no mercado de poliamidas para eletrodomésticos. Ele combina as excelentes propriedades mecânicas do HPPA semiaromático virgem com melhor fluxo, menor absorção de água e o melhor aspecto de superfície da categoria”, informa Claire Guerrero, gerente de marketing global para o segmento de embalagens e sustentabilidade da Solvay.

Além disso, segundo Claire Guerrero, o perfil exclusivo de desempenho e sustentabilidade desse produto oferece uma solução de material atraente para proprietários de marcas e fabricantes que buscam aumentar o conteúdo reciclado em seus produtos sem comprometer a estabilidade dimensional, alta rigidez, resistência ao impacto e processabilidade.

A Solvay afirma que o conteúdo reciclado do Omnix ReCycle economiza recursos e resulta em uma pegada de carbono significativamente menor em comparação com o HPPA virgem, mostrando assim um potencial de aquecimento global (GWP, na sigla em inglês) 30% menor. Ao mesmo tempo, ele tem um perfil ideal para substituir poliamidas (PA) de baixo desempenho, bem como metais.

Em eletrodomésticos, por exemplo, ele oferece maior durabilidade do que os polímeros de poliamida PA6 ou PA66 padrão. Isso ajuda os OEMs a reduzirem devoluções por quebras e danos, ao mesmo tempo em que atende à crescente conscientização dos consumidores quanto à longevidade e menor impacto ambiental em suas escolhas de produtos.

Com sua aparência de superfície, o novo HPPA com base reciclada também pode eliminar a necessidade de pintura, o que aumenta seus benefícios gerais de sustentabilidade e facilita a reciclagem no fim da vida útil de aplicações em uma economia de plásticos cada vez mais circular. Outra intenção alvo é a resistência ao desgaste para componentes internos leves em transporte e automotivo.

O Omnix ReCycle da Solvay pode ser processado em injetoras convencionais, inclusive com o uso de moldes aquecidos a água. A Solvay afirma que, após a amostragem e aprovação bem-sucedidas por clientes selecionados, o novo material HPPA sustentável está disponível comercialmente em todo o mundo.

Com 23.000 empregados em 64 países, a Solvay oferece soluções e produtos que podem ser encontrados em residências, alimentos e bens de consumo, aviões, carros, baterias, dispositivos inteligentes, equipamentos de saúde, sistemas de purificação de água e ar. Fundada em 1863, a Solvay está hoje entre as três principais empresas do mundo na maioria de suas atividades e obteve vendas líquidas de € 8,9 bilhões em 2020. No Brasil, a Solvay também atua com a marca Rhodia.

Foto: Solvay

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Poliamidas se destacam na produção de peças técnicas para uso industrial

14/02/2022

A complexidade de dimensões é uma das principais características das peças técnicas destinados ao setor industrial. Daí a importância de se utilizar um material que atenda a todos os requisitos técnicos não apenas na fabricação, mas também nas etapas de instalação, reposição e eventual substituição das peças.

Segundo a UBE, as suas poliamidas são amplamente utilizadas na produção de peças técnicas globalmente. Como explica Edgar Veloso, Supervisor de Vendas UBE América Latina, “os benefícios do nylon impactam, positivamente, na densidade, resistência química, resistência ao desgaste, resistência elétrica, entre outras propriedades relevantes para o desenvolvimento de projetos e produtos”. Ele lembra ainda que as poliamidas podem ser aditivadas de forma a garantir propriedades necessárias e específicas para cada aplicação.

As poliamidas para peças técnicas industriais se destacam por substituir peças metálicas ou de vidro, com as seguintes vantagens:

  • não necessita de lubrificação;
  • não sofre corrosão (em comparação às peças metálicas);
  • baixa densidade ou peso específico;
  • absorção de vibração com menor propagação de ruído;
  • resistência a diversos produtos químicos (gasolina, diesel, óleos e graxas);
  • baixo custo;
  • bom isolante elétrico;
  • excelente desempenho no processo de usinagem.

As poliamidas são amplamente utilizadas na produção de peças técnicas semiacabadas para diversas aplicações, entre elas, destaque para chapas, tarugos e pranchas, produzidos pelo processo de extrusão, como também, peças injetadas para linhas automotivas, proporcionando ótimo acabamento interno e economia de combustível.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos. Ao todo são três plantas de poliamidas – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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UBE indica filmes de poliamida como alternativa na agricultura

17/01/2022

Já faz algum tempo que a UBE vem recomendando a utilização da poliamida em estruturas de filmes plásticos para agricultura. Segundoa empresa, os principais atributos do material para esta aplicação são a resistência aos raios ultravioleta, a resistência mecânica, uma baixa permeação aos gases CO2 e O2 e a redução da espessura das camadas

“A poliamida se destaca, principalmente, por suas propriedades mecânicas que garantem maior resistência à perfuração e a intempéries, além de baixa permeabilidade aos gases CO2 e O2. Estas propriedades ajudam a manter a integridade dos produtos no momento da silagem (armazenamento e conservação de plantações e produtos agrícolas)”, explica Edgar Veloso, supervisor de Vendas da UBE América Latina.

Segundo Edgar, a UBE aposta no aumento do uso da poliamida em aplicações agrícolas, não apenas pelas vantagens do material, mas pelo próprio desempenho altamente positivo do mercado. “O mercado agrícola brasileiro tem um papel extremamente importante na economia do país e hoje já corresponde a 5% de todo o PIB”. Segundo o Ministério da Agricultura, o valor bruto da produção agropecuária de 2021 deve chegar a R$ 1,119 trilhão, um resultado 9,9% superior ao registrado em 2020.

“Recomendamos a linha Terpalex (terpolímeros) e as copoliamidas por proporcionarem menor efeito curling (encanoamento do filme), melhor processabilidade, melhor resistência à ruptura e menor barreira aos gases”, destaca Edgar.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos. Ao todo são três plantas de poliamidas – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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Unidade de negócios de Materiais de Alto Desempenho (HPM) da Lanxess terá estrutura corporativa legal independente

18/11/2021

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Nova estrutura absorverá melhores oportunidades de crescimento para os negócios de plásticos de alto desempenho

A empresa de especialidades químicas Lanxess irá transferir sua unidade de negócios de High Performance Materials (HPM) para uma estrutura corporativa legal independente.

A unidade HPM é uma das principais fornecedoras de plásticos de alto desempenho. Os materiais são usados ​​principalmente nas indústrias automotiva, elétrica e eletrônica. A eletromobilidade, em particular, é um campo de aplicação promissor para os plásticos da Lanxess, que são usados ​​predominantemente em carrocerias de automóveis, carcaças de baterias e infraestrutura de carregamento.

“O mercado global para novas formas de mobilidade está se desenvolvendo de forma dinâmica e se reorganizando estrategicamente – criando muitas alianças e parcerias inovadoras. Para aproveitar ao máximo as oportunidades de crescimento nesse mercado e poder atuar com flexibilidade, criaremos uma estrutura jurídica separada para a unidade de negócios”, disse Hubert Fink, membro da Diretoria Global da Lanxess. A companhia começará a implementação desse novo modelo no primeiro semestre de 2022.

O portfólio da unidade de negócios HPM inclui os plásticos de engenharia à base de poliamida e tereftalato de polibutileno (PBT), além de compósitos termoplásticos com fibras. A unidade de negócios é caracterizada pela alta integração de seus processos produtivos.

A unidade de negócios HPM emprega cerca de 1.900 pessoas em 14 unidades, em todo o mundo. As vendas estão na faixa de um dígito de bilhões de euros.

A Lanxess é uma empresa líder em especialidades químicas, com vendas de EUR 6,1 bilhões em 2020. A empresa possui atualmente cerca de 14.900 funcionários em 33 países. O principal negócio da Lanxess é o desenvolvimento, fabricação e comercialização de intermediários químicos, aditivos, especialidades químicas e plásticos. A Lanxess está listada nos principais índices de sustentabilidade, Dow Jones Sustainability Index (DJSI World e Europa) e FTSE4Good.

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Lanxess lança composto de poliamida 6 obtido a partir de matérias primas sustentáveis

11/11/2021

  • Segundo a empresa, o novo composto de poliamida 6 feito com 92% de matérias-primas sustentáveis
  • Certificação independente usando o método de balanço de massa torna o conteúdo de matérias-primas sustentáveis ​​transparente e rastreável

A Lanxess está se voltando cada vez mais para as chamadas matérias-primas “circulares” e de base biológica na fabricação de plásticos. O produto mais recente da empresa de especialidades químicas é o Durethan BLUEBKV60H20EF. Segundo a Lanxess, noventa e dois por cento das matérias-primas usadas neste composto de alta fluidez foram substituídas por alternativas sustentáveis. A empresa afirma que esse percentual é maior do que em qualquer outro plástico especial reforçado com fibra de vidro.

O novo tipo de plástico é o primeiro produto da Lanxess na nova série “Scopeblue“. O rótulo da marca identifica produtos que consistem em pelo menos 50% de matérias-primas circulares (recicladas ou de base biológica) ou cuja pegada de carbono é pelo menos 50% menor do que a dos produtos convencionais.

“Um futuro neutro em carbono só pode se tornar realidade se começarmos a usar produtos mais sustentáveis ​”, diz Frederique van Baarle, que chefia a divisão de High Performance Materials (HPM) da Lanxess. “Nosso primeiro produto comercializado sob a marca Scopeblue representa uma solução real para a economia circular. O composto é um material premium certificado que tem como base matérias-primas sustentáveis”, destaca o executivo.

Missão de utilizar 100% de matéria prima sustentável

Uma das matérias-primas usadas na produção desse material à base de poliamida-6 é o ciclohexano de fontes sustentáveis ​​- ou seja, ciclohexano de base biológica, base biológica reciclada ou produzido por meio de reciclagem química. O material também é reforçado com 60% de fibras de vidro, compreendendo resíduos de vidro industrial em vez de matérias-primas minerais. As matérias-primas alternativas que a Lanxess utiliza nos precursores da poliamida 6 são quimicamente idênticas aos seus equivalentes de origem fóssil (“soluções drop-in”), portanto, o novo grade exibe as mesmas características do material virgem e pode ser processado usando-se exatamente as mesmas máquinas e instalações de produção, sem necessidade de trabalho de conversão.

“Este material estrutural de alta resistência e alta rigidez pode ser implantado onde quer que seu equivalente puramente fóssil Durethan BKV60H20EF tenha sido tradicionalmente usado na produção em série – ou seja, na indústria automotiva para a produção de front-ends de carros, pedais de freio e cárteres”, destaca o Dr. Guenter Margraf, Chefe do Gerenciamento Global de Produtos da HPM.

Entretanto, os desenvolvedores seguem focados em conseguir concretizar o uso de mais de 92% de matérias-primas sustentáveis. “Atualmente, estamos trabalhando para aumentar o teor de matérias-primas sustentáveis ​​neste composto para 100%”, diz Margraf. Isso requer amônia sintetizada com hidrogênio neutro em carbono. A médio prazo, a empresa de especialidades químicas também planeja substituir os aditivos usados ​​em seus plásticos por equivalentes sustentáveis.

Outros compostos sustentáveis ​​devem ser lançados

Com Durethan ECOBKV30H20, ECOBKV35H20 e ECOBKV60XF, a Lanxess lançou recentemente três compostos de poliamida 6 contendo 30%, 35% e 60% em peso, respectivamente, de fibra reciclada feita de resíduos de vidro, conforme calculado usando o método de balanço de massa certificado pelo ISCC Plus. Em resposta à demanda dos clientes, esta família de produtos foi estendida nos últimos meses para incluir mais compostos baseados nas poliamidas 6 e 66. A Lanxess também está usando as fibras de vidro recicladas para o reforço mecânico de seus compostos de tereftalato de polibutileno (PBT) da marca Pocan. Os primeiros produtos incluem Pocan ECOB3235 e o retardante de chamas ECOB4239, cada um dos quais contendo 30% em peso de fibras de vidro recicladas, calculadas usando o método de balanço de massa certificado.

Certificação de sustentabilidade independente na cadeia de abastecimento

A origem sustentável das matérias-primas é certificada pelo ISCC Plus (“International Sustainability and Carbon Certification”). Isso se aplica não apenas aos locais de produção da Lanxess em Antuérpia (Bélgica) e Krefeld-Uerdingen (Alemanha), mas também a todos os precursores originados exclusivamente de fornecedores que também são certificados pelo ISCC Plus.

O método de balanço de massa, que foi introduzido com a certificação ISCC Plus, compara as matérias-primas usadas com as quantidades do produto no mercado, a fim de estabelecer uma ligação entre a entrada e a saída para fins contábeis. Se a quantidade de matéria-prima necessária para a fabricação de uma quantidade definida de produto for substituída por alternativas sustentáveis, o método pode ser usado para determinar a quantidade de massa sustentável no produto final. Isso torna as características de sustentabilidade do produto mais claras para os usuários.

O ISCC é um padrão que foi desenvolvido com o propósito de avaliar os requisitos de sustentabilidade da EU RED (Diretiva de Energias Renováveis ​​da União Européia) e está sendo cada vez mais usado em todo o mundo também na indústria química. A Lanxess é membro da ISCC Association e desempenha um papel ativo no desenvolvimento da certificação de sustentabilidade.

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UBE lança grades de poliamidas recicladas a partir de aparas industriais

13/10/2021

A UBE anunciou estar disponibilizando para o mercado brasileiro uma linha de poliamidas (PA) feitas a partir da reciclagem de aparas industriais (filmes). Os grades disponibilizados são:

  • r-UBE 01, obtido da delaminação de filmes coextrudados (100% PA6);
  • r-UBE 19, obtido da reciclagem mecânica de filmes, sendo uma mistura de PA6+ CoPA 6/6.6 e apresentado nas cores natural e colorido.

Segundo a empresa, os grades são ideais para a aplicação em monofilamentos para a produção de redes de pesca, tênis e sacolas. “Este lançamento está alinhado à estratégia de sustentabilidade da UBE que tem como pilares a criação da cultura da reciclagem do nylon (aparas industriais e pós consumo) e, agora, o uso de conteúdo reciclado em novos materiais, dentro do conceito de circularidade”, pontua Carolina Villela, executiva de Vendas da UBE.

O lançamento vai ao encontro da crescente demanda por materiais recicláveis e/ou com conteúdo reciclado, alavancada pela pressão do consumidor final. “Por isso mesmo, esperamos estender este conceito de conteúdo reciclado a outras linhas da UBE”, completa Carolina. Segundo a especialista, na área de filmes stretch e shrink, muito usados em embalagens secundárias, o conceito já está consolidado.

Esta mesma consolidação é vista na área de garrafas sopradas multicamadas, afirma a empresa. Neste caso, o nylon produzido com aparas industriais é usado para compor a camada de material reciclado, substituindo o PE (polietileno) na estrutura. Segundo a UBE, outra potencial aplicação é em filmes multicamadas para contenção de defensivos agrícolas, por oferecer menor permeabilidade a gases e melhorar a integridade dos filmes.

Especificamente na área de filmes para embalagem, recentemente a UBE anunciou que foi certificada pelo protocolo Recyclass, o qual atesta que filmes multicamadas, com até 15% de PA (poliamida) em sua estrutura, são recicláveis. “Na outra ponta, trabalhamos para disseminar a cultura da reciclagem do nylon, desmistificando preconceitos e provando que esta reciclagem é viável”, finaliza Carolina.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos. Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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Poliamidas se consolidam como matéria prima em embalagens de comida para animais domésticos

27/08/2021

Por suas propriedades físicas e mecânicas, as poliamidas (também conhecidas pelo nome de marca “Nylon”) tem aumentado sua participação no mercado de embalagens para alimentos para animais domésticos (pet food) no Brasil e no mundo. Atenta a esta tendência, a UBE, um dos principais players globais de poliamida, tem dedicado atenção especial para este segmento.

“Cada vez mais os animais de estimação (pets) são vistos como membros da família e sua saúde e bem-estar são prioridades para os donos. E para garantir que os pets recebam a melhor alimentação, a UBE oferece uma linha de nylon com propriedades barreira que preservam ao máximo os nutrientes, sabor e crocância dos alimentos”, explica Carlos Catarozzo, Diretor da UBE Latin America.

Outras tendências identificadas no mercado de pet food são: consumo on the go (em movimento) com embalagens single serve (porção única); sistemas de dosagem e abre-e-fecha; alimentos funcionais, frescos e sem aditivos; e embalagens sustentáveis (com menos matéria-prima e redução da pegada de carbono). As embalagens mais usadas e alinhadas a estas tendências são sacos, pouches com janelas e esterilizáveis (retort).

Como principais atributos da poliamidas da UBE para estas embalagens, Carlos cita a alta resistência à perfuração e ao excesso de peso, altíssima transparência, preservação de aroma, sabor e crocância, além de suportar altas temperaturas (retort), possuir ótima flexibilidade e barreira a gases, bem como resistência ao impacto e versatilidade em criar diferentes estruturas barreira de acordo com a necessidade do produto.

“Os benefícios do nylon da UBE para embalagens de pet food vão além da manutenção do sabor. Periodicamente, investimos em pesquisa, desenvolvimento e inovação para oferecer diferentes grades de nylon que possibilitem melhores estruturas, inclusive com a substituição do alumínio nas embalagens retort, além de materiais ultra transparentes para os pouches com janela. Esta é uma tendência cada vez mais presente e que garante grande atratividade do produto no PDV ao permitir que o consumidor visualize o alimento que está comprando para o seu animal”, explica Carlos.

O diretor aposta que este segmento continuará a crescer significativamente no Brasil, que já é o terceiro maior mercado de pet food do mundo com um consumo superior a 350 milhões de toneladas/ano. “E a pandemia reforçou este potencial”, aposta Carlos.

Dados apresentados pelo Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), em um evento da ABRE (Associação Brasileira de Embalagem), indicam que 30% dos animais de estimação dos mais de 2.000 consumidores entrevistados foram adquiridos na pandemia. Uma pesquisa do IBGE também mostra que dos quase 71,219 milhões de domicílios no Brasil, 37,673 milhões são lares com cães ou gatos. Ou seja, estes animais estão presentes em 53% dos domicílios brasileiros.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos, cimento e materiais de construção, máquinas, meio ambiente e energia, e farmacêuticos. Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil, a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

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DSM e Fibrant reduzem emissões de Gases de Efeito Estufa na produção de Poliamida 6

22/07/2021

Tendo em vista o atual afunilamento das metas de emissões de gases de efeito estufa (GHG) na Europa, a DSM e a Fibrant anunciaram a obtenção de uma grande redução nas emissões de GHG na produção de Caprolactama e, portanto, subsequentemente, também da Poliamida 6 (PA6) produzida na Europa a partir de Julho de 2021. A redução nas emissões de GHG é estimada em cerca de 800 milhões de kg de CO2 por ano. Esta redução significativa foi alcançada com a implementação de várias melhorias de tecnologia, entre as quais um programa avançado de abatimento de N2O no processo de produção de caprolactama da Fibrant.

A partir de julho, a Fibrant comercializará a sua caprolactama com pegada de carbono reduzida sob o nome comercial EcoLactam.

Paul Habets, Diretor de Marketing e Vendas Fibrante disse: “Tenho o orgulho de anunciar que a Fibrant migrará para 100% EcoLactama, uma caprolactama de nova geração com uma pegada de carbono (CFP) muito baixa. Tudo isso foi alcançado por meio da melhoria contínua dos processos e de um foco claro na sustentabilidade. Com uma nova geração de produtos, reduziremos nosso CFP em mais de 50% através da redução significativa de N2O e aplicando nossa tecnologia proprietária HPO e Hydranone, mantendo o desempenho e qualidade no mesmo alto nível. ”

Com a introdução do EcoLactam pela Fibrant, a DSM Engineering Materials será capaz de oferecer seu portfólio de poliamida 6 Akulon produzido na Europa com a menor pegada de carbono de PA6 disponível no mercado, afirma a empresa. Isso permite que os clientes da DSM reduzam a pegada de carbono de seus próprios produtos e contribuam para a redução global das emissões de GHG nas cadeias de valor posteriores, em segmentos como o automotivo, elétrico, eletrodomésticos e embalagens de alimentos. Além disso, as duas empresas se uniram para reduzir ainda mais as emissões de GHG, visando atingir emissões Zero já em 2040.

Bert Havenith, Diretor de Sustentabilidade da DSM Engineering Materials acrescenta: “Temos uma longa história de fornecimento de provas tangíveis de nosso compromisso com a sustentabilidade. Como uma etapa adicional, somos capazes de reduzir ainda mais nossa pegada com uma abordagem de balanço de massa de matéria-prima de base biológica (Akulon B-MB) ou via abordagem reciclada (Akulon RePurposed, Akulon CRC-MB). Junto com nossos clientes, fornecedores e parceiros, estamos prontos para impulsionar nosso setor, aproveitar as oportunidades sustentáveis ​​à frente e cumprir nossos propósitos ”.

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Poliamidas encontram novas aplicações no mercado automotivo

14/07/2021

Nos últimos anos, o mercado automotivo vem progressivamente dando ênfase a questões ligadas à eficiência e à sustentabilidade. A UBE, fabricante de produtos químicos com sede no Japão, tem acompanhando a tendência do setor, fornecendo poliamidas para diferentes partes do veículo.

As regulamentações quanto aos limites de emissão tornaram-se cada vez mais restritivas no segmento, levando ao desenvolvimento de um sistema de combustível de alta barreira para minimizar os impactos ambientais. Sistemas de tubos multicamadas à base de poliamida 12, poliamida 6, copoliamidas e materiais de barreira, como PA9T, ETFE e EVOH, foram desenvolvidos e aprovados pelos OEMs, a fim de minimizar a permeação de combustíveis e reduzir a degradação devido ao teor de álcool. Além disso, linhas de combustível condutivas tornaram-se um novo requisito do mercado para mitigar qualquer carga elétrica estática, evitando o risco de ignição dos combustíveis.

Outra área de aplicação das poliamidas é nos veículos elétricos. Os veículos híbridos e totalmente elétricos possuem um sistema de gerenciamento térmico complexo que exige alta eficiência. Segundo a UBE, tubos monocamada de PA12 e sistemas multicamadas de PA12 e PP desenvolvidos pela empresa apresentam características favoráveis de hidrólise e resistência térmica.

A UBESTA poliamida 12, fabricada pela UBE, é usada há muitos anos para garantir a segurança em veículos comerciais. As linhas de freio pneumático devem garantir um desempenho de longo prazo, boa resistência química e alta resistência ao impacto, entre outros. Recentemente, a UBE desenvolveu um sistema multicamadas de PA12 e PA6 que atende a todos estes requisitos, afirma a empresa.

“Procuramos sempre olhar para o futuro e, justamente por isso, a UBE é pioneira no desenvolvimento de uma nova PA6 para o revestimento do tanque da célula de combustível dos veículos”, explica Almudena Gonzalez, Engenheira de Serviços Técnicos da UBE. Este revestimento plástico mais interno evita que o hidrogênio vaze do tanque, garantindo desempenho mecânico para suportar mudanças repentinas na temperatura de enchimento e descarga do hidrogênio, e resistência ao impacto em ambientes de baixa temperatura, afirma a UBE.

Fundada na cidade de Ube, província de Yamaguchi, no Japão, em 1897, a UBE mantém 11 mil colaboradores em todo o mundo e um portfólio global de produtos que se divide em: químicos; cimento e materiais de construção; máquinas; meio ambiente e energia; e farmacêuticos.

Ao todo são três plantas de nylon – Japão, Tailândia e Espanha – que abastecem o mercado global. Cada planta possui o seu próprio centro de Pesquisa & Desenvolvimento. No Brasil a operação da UBE existe desde 2010 e as vendas de Plásticos de Engenharia representam cerca de 20% da produção de Castellón – Espanha. O escritório brasileiro atende a toda América Latina, com ênfase a Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Equador.

Foto: UBE Europe

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