Archive for the ‘Plásticos na Construção’ Category

Instituto Brasileiro do PVC participará do PVC 2024, evento que reúne a cadeia produtiva mundial do PVC

11/04/2024

O evento será realizado em Edimburgo, na Escócia, e contará com a presença e duas apresentações do IBPVC

De 15 a 18 de abril de 2024, o Instituto Brasileiro do PVC (IBPVC), entidade que completou 26 anos como representante dos assuntos referentes ao PVC, marcará presença, pela primeira vez, no PVC 2024 – evento realizado pelo Instituto de Materiais, Minerais e Mineração (IOM3) em Edimburgo, na Escócia.

O envolvimento do IBPVC vem desde 2023, quando foi convidado a participar do Comitê Organizador. “O convite para que participássemos da elaboração da programação entre outras questões do evento, demonstra o reconhecimento da importância e do impacto de nosso trabalho nesses 26 anos”, afirma Alexandre de Castro, presidente do IBPVC.

Durante o evento, Alexandre participará do painel “PVC – uma perspectiva global”, levando informações da América do Sul aos participantes. Também fará uma apresentação sobre a trajetória do IBPVC nos seus mais de 25 anos de existência, destacando algumas das suas principais conquistas ao longo do tempo, as tendências e a importância das ações da entidade no apoio ao desenvolvimento da cadeia de valor.

“A presença do Instituto Brasileiro do PVC no evento, assim como de empresas brasileiras do setor é de suma importância para que a cadeia de valor do PVC se mantenha atualizada com as tendências de mercado, normalização/legislações e, ainda, com os novos desenvolvimentos a fim de apresentar à sociedade o melhor produto em termos de eficiência e sustentabilidade, para as mais diversas aplicações”, afirma Alexandre de Castro.

Encontro da cadeia de valor do PVC

O PVC 2024 é um importante evento mundial de networking para esta cadeia de valor. Os organizadores esperam reunir mais de 500 participantes vindos de 44 países, em cinco continentes.

Os temas a serem discutidos no evento vão desde temas a nível macro, como indústria 4.0, economia circular, tendências globais do mercado, descarbonização, entre outros, até temas mais técnicos como PVC flexível, plastisol, aditivos (retardantes de chama, estabilizantes, pigmentos etc), assuntos regulatórios e ambientais, entre outros.

O evento é realizado pelo Instituto de Materiais, Minerais e Mineração (IOM3), uma instituição profissional de engenharia, ambiental e científica, que promove as boas práticas, a sustentabilidade e uma maior circularidade na extração, processamento e utilização de recursos naturais.

Informações: https://www.iom3.org/events-awards/pvc-2024/timetable.html

O Instituto Brasileiro do PVC é uma associação de classe que existe para representar, defender e difundir os interesses da cadeia produtiva do PVC para o mercado, poder público, academia, entidades nacionais e internacionais, além da sociedade de forma geral, mantendo a individualidade de cada associado e apoiando a integração e o desenvolvimento dessa indústria. Tem como visão consolidar-se como referência legítima e proativa sobre os assuntos relacionados ao PVC, com foco em sua versatilidade, sustentabilidade, eficiência, inovação e qualidade das diversas aplicações.

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Telhas prismáticas apresentam melhor aproveitamento da luz natural

06/10/2023

Telhas prismáticas de PRFV: aproveitamento da luz natural equiparado ao do policarbonato

Produto de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV) aumenta a eficiência da iluminação e tem preço inferior ao das telhas de policarbonato, afirma fabricante

A luz branca, ao passar por um prisma, se decompõe em seu espectro colorido. Ao longo do tempo, o homem vem aproveitando as propriedades do prisma em diversas áreas. A mais recente é na construção civil, com o uso de prismas em telhas translúcidas de poliéster reforçado com fibras de vidro (PRFV).

A Planefibra, fabricante catarinense de telhas e domos contínuos de PRFV, vem atuando nessa área. Ao incluir milhares de prismas em suas telhas translúcidas, a empresa conseguiu desenvolver um produto que aumenta o aproveitamento da luz natural em cerca de 30%, afirma a Planefibra. Tal eficiência, assegura, equipara-se à das telhas de policarbonato prismático.

“Além da maior difusão da luz solar, as telhas prismáticas de PRFV garantem mais conforto visual, pois evitam o efeito hot spot, fenômeno indesejado em que há a formação de um ponto de luz excessivamente brilhante e concentrado em uma determinada área”, explica Valério Heuchling, gerente comercial da Planefibra.

Denominada Extralux, a novidade da Planefibra se destaca pela elevada resistência mecânica e química – o PRFV é usado, por exemplo, em componentes de ônibus espaciais e cockpits de F1. Portanto, mesmo em locais em que a incidência de sol é alta, não há riscos de deformação, afirma a fabricante. Outra vantagem é a produção de telhas sob medida, que se adaptam aos diversos modelos existentes de cobertura.

O desenvolvimento da Planefibra ainda contempla a inclusão de filmes de proteção ultravioleta em ambas as faces da telha. “Nossas telhas prismáticas são fabricadas de acordo com a NBR 16753, apresentam vida útil mínima de dez anos e podem atender às exigências da IT-10, ou seja, oferecem resistência adequada à propagação de chamas”.

Por fim, salienta Heuchling, as telhas prismáticas de PRFV da Planefibra custam cerca de 40% menos do que as concorrentes de policarbonato. “Entendemos que a nossa entrada no segmento prismático será benéfica não só para a Planefibra, mas para o mercado de PRFV como um todo, pois o material tende a ser ainda mais valorizado nessa e em outras aplicações no mercado da construção civil”, completa.

Fundada em 2007, na cidade catarinense de São Bento do Sul, a Planefibra é uma empresa especializada em soluções para iluminação e ventilação natural por meio da fabricação de telhas, domos contínuos, venezianas e chapas de materiais compósitos (plástico reforçado com fibras de vidro – PRFV). Seus produtos estão presentes em construções industriais, comerciais e residenciais no Brasil e em diversos países da América do Sul.

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Grupo Krona anuncia aquisição da Viqua

09/06/2023

Vilson Perin (Presidente do Comitê Executivo e do Conselho de Administração / Krona), Daniel Alberto Cardozo (Viqua), Ana Carolina Siqueira (Viqua), Valdicir Kortmann (Vice-Presidente Comercial e de Marketing / Krona), Juca Gonçalves (Vice-Presidente Industrial / Krona) e Tiago Borba (Conselheiro do Grupo Krona)

Com a aquisição, a Krona passa a ter cinco unidades: quatro em Joinville (SC), onde foi criada em 1994, e uma em Marechal Deodoro (AL). Aos 2 mil colaboradores da Krona, somam-se os mais de 500 da Viqua, que possui ainda 200 representantes comerciais.

O Grupo Krona anunciou a conclusão do processo de aquisição de 100% do capital da Viqua, aprovado sem ressalvas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade. Com a aquisição, a Krona passa a ter cinco unidades: quatro em Joinville (SC), onde foi criada em 1994, e uma em Marechal Deodoro (AL). Aos 2 mil colaboradores da Krona, somam-se os mais de 500 da Viqua, que possui ainda 200 representantes comerciais. A empresa também foi fundada em Joinville, em 1995. A marca Viqua permanece sem qualquer alteração. Para breve, estão programadas algumas ações conjuntas de marketing das duas marcas.

“De braços abertos, damos as boas-vindas ao time Viqua à casa que agora é de todos. Ao juntarmos nossas trajetórias vitoriosas, marcadas pela qualidade, tecnologia, inovação e excelência no relacionamento com os clientes, certamente conquistaremos um crescimento ainda maior e mais sólido”, destacou a Krona em comunicado ao mercado.

“Há grande otimismo e expectativa de começarmos a trabalhar com um portfólio mais diverso e completo, por meio do qual a Krona passará a contar, por exemplo, com o segmento de Torneiras de ABS, em que a Viqua é empresa líder. Além disso, a operação agrega seu importante canal de distribuição, em especial no Agronegócio. Mas, sobretudo, estamos felizes, pois, com a soma dessas duas forças do mercado, quem ganha é o consumidor”, salienta a empresa.

Em fevereiro de 2022, a Krona recebeu, por e-mail, a informação sobre a oferta de venda, por intermédio da IGC, empresa especializada contratada pela Viqua. A Krona, por sua vez, contratou a Vestea Capital para assessorar a negociação. A primeira oferta foi em agosto de 2022. Vencedora da concorrência, a Krona assinou o contrato com a Viqua em fevereiro de 2023. A aquisição foi recentemente aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – Cade.

Direção

A Krona assumiu a direção da Viqua no dia 2 de maio. O Diretor Executivo da Krona, Fernando Oliveira, passou a ocupar a mesma função na Viqua, no lugar de Daniel Alberto Cardozo Junior. As áreas Industrial e de RH da Viqua agora reportam-se aos respectivos setores na Krona, dirigidos por Rogério Kohntopp e Samuel da Silva P. Francisco. Permanecem inalteradas as diretorias Financeira e Comercial e Marketing da Viqua. O setor Comercial terá operação independente.

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Dryko lança manta asfáltica autoadesiva

22/12/2022

A Dryko Impermeabilizantes lançou a manta asfáltica autoadesiva Drykomanta Baldrame, como parte da Linha Dryko Vedatudo. A manta baldrame é uma lâmina feita à base de asfaltos modificados, para impermeabilização de baldrames, alicerces, faixa de reforço ou arremate em sistema de manta asfáltica.

Segundo a empresa, a nova versão autoadesiva facilita a aplicação e diminui o tempo de execução, dispensando o uso de maçarico. É de fácil aplicação (já vem na medida do baldrame), bastando desenrolar a manta sobre o local de aplicação, que deve estar limpo, uniforme e sem a presença de qualquer resíduo.

A Dryko afirma que a manta é resistente à carga e ao peso das alvenarias, estando disponível em rolos de 20cmx10m ou 32cmx10m em lojas de material de construção, distribuidores, redes de home centers e varejo em geral.

Com mais esse item, a empresa disponibiliza para os consumidores uma opção de fácil aplicação. De acordo com a fabricante, o novo produto é capaz de proteger os imóveis de infiltrações, umidades ascendentes e outros problemas causados pela passagem de água nas fundações e alicerces. Com o novo produto, estas estruturas ficam protegidas, garantindo mais segurança e vida útil para as construções, assegura a Dryko.

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Nova tecnologia evita o corte de coberturas metálicas para a instalação de telhas translúcidas

28/09/2022

  • Solução foi patenteada por empresa catarinense
  • Ziplan: telha translúcida instalada em telhados zipados sem a necessidade de cortes na superfície metálica

Cobrir galpões com telhas metálicas contínuas e sem emendas (zipadas) é uma solução consolidada. Há um bom tempo também os construtores incluem nessas coberturas algumas telhas e domos translúcidos de policarbonato, com o intuito de aproveitar a luz natural. Ocorre que essa alternativa pode requerer o corte da cobertura, o que reduz a sua estanqueidade, além de facilitar o surgimento de áreas onde a água fica represada.

Com o aumento da demanda por grandes galpões logísticos e, em paralelo, a crescente preocupação com a conta de energia, empresas do segmento de cobertura começaram a pesquisar alternativas para evitar o seccionamento do telhado metálico e manter a área com iluminação natural.

Fabricante de telhas, domos e sistemas de ventilação, a Planefibra desenvolveu uma telha de compósitos (PRFV) tão translúcida quanto a de policarbonato, mas que pode ser usada em conjunto com a telha metálica sem a necessidade de corte do telhado.

“Criamos um sistema denominado Ziplan, que é composto por telhas translúcidas de PRFV com bordas metálicas, característica que possibilita a união a outros tipos de telhas pelo processo de zipagem e sem a necessidade de corte”, explica Valério Heuchling, gerente comercial da Planefibra. Para unir a telha de PRFV à borda metálica, a Planefibra utiliza um adesivo estrutural, o mesmo material usado na colagem de carrocerias de ônibus e cascos de lanchas.

Além de não prejudicar a estanqueidade da cobertura, a novidade desenvolvida pela Planefibra custa, em média, 30% menos do que opções de domos de policarbonato existentes no mercado, afirma a empresa. “Sem contar que o seu uso dispensa os diversos acessórios necessários para a instalação do policarbonato, o que colabora com a redução do custo total do projeto”, compara Heuchling.

De acordo com o gerente comercial da Planefibra, o profissional apto a instalar a telha Ziplan é o mesmo que está acostumado a trabalhar com as telhas metálicas zipadas – sua instalação é executada em paralelo à montagem das zipadas na cobertura. Também não há mudanças em relação ao equipamento (zipadeira) usado na instalação.

Fundada em 2007, na cidade catarinense de São Bento do Sul, a Planefibra é uma empresa especializada em soluções para iluminação e ventilação natural por meio da fabricação de telhas, domos, venezianas e chapas de materiais compósitos (plástico reforçado com fibras de vidro – PRFV). Seus produtos estão presentes em construções industriais, comerciais e residenciais em todo o Brasil e em diversos países da América do Sul.

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Compósitos aumentam a resistência das telhas contra a corrosão

18/07/2022

Além da corrosão marítima, muitas operações industriais emitem gases que acabam danificando diversos tipos de estruturas metálicas. Em relaçãoà cobertura de edificações, por outro lado, as telhas de compósitos podem resolver esse problema e ainda permitir um melhor controle da temperatura do ambiente, afirma a Planefibra, empresa catarinense especializada em soluções para iluminação e ventilação.

“Ainda que sejam usados no exterior em aplicações bastante sofisticadas, como peças de ônibus espaciais, trens e veículos de luxo, no Brasil os materiais compósitos são associados a produtos de qualidade duvidosa. No entanto, se fabricados de acordo com as normas técnicas, oferecem muito mais benefícios que o metal ou a madeira, e isso ocorre claramente com as telhas”, comenta Cyrus Muchalski, gerente geral da Planefibra.

Ciente do comportamento dos compósitos – leves e extremamente robustos, podendo inclusive ser formulados com resinas resistentes à propagação de chamas –, a Planefibra decidiu investir na produção de telhas opacas para ambientes corrosivos, depois de se consolidar no mercado como fornecedora de telhas translúcidas feitas com o mesmo material.

“Uma das principais características dos compósitos é a resistência à corrosão, tanto é assim que cascos de embarcações e tanques de produtos químicos são feitos com essa combinação entre polímeros e fibras. Então, decidimos incluir todo esse diferencial em um produto que já fabricávamos, mas até então com foco apenas em cobertura associada ao ganho de luminosidade”, explica o gerente geral da Planefibra.

Depois de uma série de testes feitos no laboratório da Planefibra e em campo, alguns com a participação do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabLEE) da Universidade Federal de Santa Catarina (USFC), a empresa passou a fabricar telhas opacas para aplicações industriais, a exemplo de fábricas de fertilizantes, galpões que armazenam produtos químicos e instalações portuárias.

“Nossos concorrentes diretos são as telhas de aço galvalume e fibrocimento. Além de conseguirmos desenvolver produtos bem mais leves, na cor e na medida que o cliente quiser, as telhas de compósitos têm uma vida útil até cinco vezes superior, o que dá muito mais segurança não só às construtoras, mas também aos operadores dos galpões”, afirma Muchalski.

Fabricante de fertilizantes, a Yara Brasil foi a primeira cliente das telhas opacas da Planefibra – instalou 9.877 m² do produto em seus galpões, em substituição às telhas de fibrocimento. “Na sequência, fornecemos para o Terminal Portuário de Salaverry, no Peru”, continua Muchalski.

As telhas opacas da Planefibra também já foram instaladas em granjas e pocilgas distribuídas por todo o país – os gases produzidos pelas fezes dos animais exigiam a troca das telhas metálicas com frequência. “Nossos produtos têm garantia de cinco anos de fábrica e vida útil estimada em dez anos, números que comprovam a excelente relação custo-benefício”, conclui o geente da Planefibra.

Fundada em 2007, na cidade catarinense de São Bento do Sul, a Planefibra é uma empresa especializada em soluções para iluminação e ventilação natural por meio da fabricação de telhas, domus, venezianas e chapas de materiais compósitos (plástico reforçado com fibras de vidro – PRFV). Seus produtos estão presentes em construções industriais, comerciais e residenciais em todo o Brasil e em diversos países da América do Sul.

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K 2022: Indústria européia de plásticos se prepara para maior instabilidade, preços mais altos e menor crescimento

13/06/2022

A indústria européia de plásticos está enfrentando desafios em várias frentes. No setor de embalagens, de longe seu maior mercado, tornou-se vítima de seu próprio sucesso, particularmente como o material ideal para aplicações de uso único e pessoas em movimento. Na construção civil, alguns projetos de infraestrutura podem ser suspensos, à medida que os governos desviam alguns fundos de projetos do setor de infraestrutura para a defesa, embora os negócios estejam sendo impulsionados à proporção que os consumidores obtêm ajuda para melhorar a eficiência energética em suas casas. No setor automotivo, os fornecedores de componentes estão sofrendo porque as montadoras estão cortando a produção – não como reação à demanda reduzida, mas porque não conseguem obter os chips de que precisam para seus eletrônicos.

Desde o início de 2019, a COVID-19 vem tendo grandes efeitos na produção, ocasionalmente positivos, mas principalmente negativos. E agora, justamente quando a Europa e o resto do mundo estavam se recuperando dos devastadores dois anos da pandemia, surgiu o conflito na Ucrânia.

Discutindo a situação no final de março, Martin Wiesweg, Diretor Executivo de Polímeros para a Europa, Oriente Médio e África (EMEA) da consultora IHS Markit, disse que, além de causar um desastre humanitário, a crise está tendo um grande peso no negócio de plásticos, em termos de inflação de custos, piora em gargalos da cadeia de suprimento, incluindo o fornecimento de energia, ao mesmo tempo em que aumenta o espectro de choque de demanda em meio ao medo da estagflação global.

A inflação em toda a União Européia atingiu uma alta histórica de 7,5% em março. A S&P Global Economics disse em 30 de março que espera que o crescimento da zona do euro seja de 3,3% este ano, em comparação com os 4,4% de uma previsão anterior, e que a inflação atinja 5% este ano e fique acima de 2% em 2023.

“No passado, os altos preços do petróleo bruto pesavam negativamente na demanda de plástico na Europa (veja o gráfico)”, diz Wiesweg. Os preços subindo ainda mais podem fazer com que a renda disponível do consumidor caia, impactando as vendas no varejo. Setores impulsionados pela renda discricionária do consumidor, como linha branca, produtos de consumo e automotivo, se sairiam mal à medida que os compradores tentassem economizar dinheiro. “No curto a médio prazo, a Europa poderia ver uma contração da demanda em polímeros.”

Garrafas de plástico, copos, sacos para reciclagem: O que antes era considerado lixo agora é uma matéria-prima útil. (Foto, SABIC)

Processamento de plásticos está a caminho da economia circular

A Alemanha continua a ser a usina de energia da indústria européia de plásticos, com seus múltiplos pontos fortes em materiais, equipamentos e capacidade de processamento. Mas alguns setores estão sofrendo do mesmo jeito. De acordo com a GKV, organização alemã da indústria de processamento de plásticos, as vendas da indústria aumentaram 12,6%, para € 69,4 bilhões em 2021, mas as empresas associadas continuam sob muita pressão para produzir bons resultados. Ele cita “explosões de custos exorbitantes” para matérias-primas e energia, bem como os muitos atrasos nas entregas e suspensões de pedidos resultantes, principalmente em suprimentos automotivos.

O setor automotivo tem apresentado um conjunto único de problemas. Vários fabricantes de automóveis europeus interromperam temporariamente a produção nos últimos meses, com relevantes efeitos negativos na cadeia de suprimentos, incluindo o fechamento permanente de alguns processadores. Os emplacamentos de carros de passageiros caíram 2,4% em 2021, para pouco menos de 10 milhões de unidades nos 27 países da UE, de acordo com a Associação Européia de Fabricantes de Automóveis, ACEA. Jincy Varghese, analista de demanda da ICIS, prevê que a produção automotiva da UE cresça 17% em 2022, embora ainda vá ficar 26% menor em relação aos níveis de 2019. Uma recuperação saudável só é provável no segundo semestre, disse ela em fevereiro.

As perspectivas econômicas gerais para 2022 permanecem muito variadas, disse o presidente da GKV, Roland Roth, na conferência anual de resultados da associação no início de março. Cerca de metade dos membros da associação esperava crescimento de vendas quando questionados ​​no período que antecedeu a conferência, mas cerca de 25% dos associados esperavam novas quedas. Vários estavam pensando em realocar ou encerrar a produção.

Roth pediu uma redução nas sobretaxas do governo sobre os preços da energia. Quanto aos preços dos materiais, ele disse que os aumentos recentes foram “quase insanos”. Em média, os preços dos plásticos na Europa aumentaram mais de 50% no primeiro semestre de 2021 em relação ao ano anterior e permaneceram altos. Em fevereiro de 2021, por exemplo, o PET virgem foi vendido por cerca de € 1/kg. Em março deste ano, o preço rondava os 1,7€/k. O PE linear de baixa densidade passou de cerca de € 1,2/kg para cerca de € 1,9 no mesmo período.

Mas o presidente da GKV permanece otimista: “Em 2022, a indústria de processamento de plásticos continuará a tirar o melhor proveito dos materiais poliméricos e concluir com sucesso as tarefas à frente”, disse ele.

Os alarmes estão disparando a respeito dos preços da energia na Unionplast, que representa as empresas italianas de processamento de plásticos. “A crise nos preços da energia está afetando seriamente um setor que tem mais de 5.000 empresas e mais de 100.000 funcionários”, diz Marco Bergaglio, presidente da associação.

“O aumento descontrolado dos custos de energia e a crescente dificuldade de encontrar matérias-primas é uma mistura mortal para o nosso setor e cria o risco real de não conseguirmos atender às demandas de nossos clientes. Esta situação tem consequências inevitáveis ​​também nos preços de nossos produtos.”

Fabricantes de máquinas europeus em boa forma

A fotografia é melhor com os fornecedores europeus de equipamentos plásticos. Thorsten Kühmann, secretário-geral da EUROMAP, Associação Européia de fabricantes de máquinas de plástico e borracha, disse em março que as carteiras de pedidos das empresas associadas estavam “cheias até a borda. O ano em curso será, portanto, mais um ano muito bom. Esperamos que as vendas aumentem de 5 a 10%.” No entanto, aqui também o aumento dos preços e, agora, a guerra na Ucrânia estão aumentando a incerteza.

Dario Previero é presidente da Amaplast, a associação de produtores italianos de máquinas e moldes para plásticos e borracha. No final do ano passado, ele disse: “Segundo nossas estimativas, no final de 2021 a produção deve estar bem próxima dos níveis pré-pandemia, com alta de 11,5% em relação a 2020. A clara recuperação registrada em 2021 nos dá boas razões para esperar um desempenho além dos níveis pré-crise em 2022.”

Ulrich Reifenhäuser, CSO do Reifenhäuser Group e também presidente do conselho consultivo de expositores da K, diz que a empresa tem uma carteira de pedidos “extraordinariamente positiva” para o ano atual. “Um fator importante aqui foi a demanda extremamente alta por nossas linhas de não-tecidos melt-blown, que tiveram uma contribuição decisiva em todo o mundo para que se pudesse produzir máscaras de proteção médica suficientes para combater a pandemia – especialmente na Europa, com capacidades de produção local”.

Relembrando o ano financeiro que acaba de se encerrar na Engel, a especialista em tecnologia de moldagem por injeção, o CEO Stefan Engleder disse em meados de março: “Estamos fechando um ano com grandes desafios, mas também grandes oportunidades. Fecharemos o ano comercial 2021/2022 com um aumento significativo em relação ao ano anterior. Os gargalos de materiais são atualmente um dos grandes desafios. Até agora, na medida do possível, conseguimos evitar atrasos na entrega.”

Gerd Liebig, CEO de outra grande empresa de tecnologia de injeção, Sumitomo (SHI) Demag, diz que, no geral, os números de consumo são bons. “No entanto, a situação do coronavírus claramente teve um impacto na demanda. Mas estamos prevendo uma rápida recuperação devido à nossa forte estratégia de negócios.” As vendas de máquinas estão a caminho de superar os níveis pré-pandemia também nessa empresa.

“A demanda continua a aumentar para modelos totalmente elétricos, e prevemos que essa proporção continuará aumentando”, diz Liebig. “Estamos prevendo novos aumentos em 2022 nos setores automotivo e de consumo. Há uma década, 20% de nossas máquinas eram totalmente elétricas; agora são mais de 80%.”

Alguns fabricantes de automóveis não podem fabricar carros porque não conseguem obter chips para eletrônicos. Isso teve um efeito indireto na cadeia de suprimento, colocando alguns fornecedores de componentes plásticos em dificuldades. (Foto, Getty Images)

Desafios da embalagem

Os preços altos e crescentes das resinas em todo o mundo significam que o mercado de embalagens está sob pressão contínua, diz Liebig. “Dado que o material reciclado está agora com o mesmo preço do polímero virgem há 12 meses, o impulso para pesos menores agora se estende a todos os substratos de materiais de embalagem, não apenas aos polímeros virgens. Continuamos focalizados na redução do uso de material ao melhorar o processo e permitir que nossos clientes produzam peças com paredes cada vez mais finas.”

A mudança para tampas amarradas (obrigatória a partir de 2024 sob a Diretiva de Plásticos de Uso Único, ou SUPD) e extensões da Responsabilidade Estendida do Produtor (a partir de 2023) inevitavelmente terão uma forte influência, assim como a nova Taxa de Embalagens da UE sobre resíduos de embalagens não recicladas, diz Liebig. (Desde 1º de janeiro de 2021, a UE cobra dos Estados membros € 0,80/kg de resíduos de embalagens plásticas que não são reciclados. Os Estados são livres para escolher como financiar a taxa.)

A indústria europeia de plásticos está, de fato, tendo de lidar com vários atos legislativos relativos aos resíduos de plástico. Por exemplo, agora existe uma obrigatoriedade de que 55% de todas as embalagens plásticas na UE sejam recicláveis ​​até 2030, assim como a taxa sobre resíduos de embalagens plásticas não recicladas. Alguns países também estão introduzindo legislação local (Espanha e França, por exemplo), tornando o mercado não tão nivelado quanto deveria ser.

A indústria já está tendo que enfrentar algumas consequências do SUPD, já que alguns dos seus elementos entraram em vigor em 3 de julho de 2021 na maioria dos países da UE – embora a implementação da legislação não tenha sido totalmente tranquila. Na Itália, por exemplo, ela só se tornou lei em janeiro, com atraso na implementação final; também é mais flexível em suas definições de produtos plásticos do que Bruxelas pretendia originalmente, e enquanto a Diretiva SUP não isenta certos plásticos biodegradáveis, a legislação italiana o faz.

Sobre o tema dos bioplásticos, a associação comercial European Bioplastics diz: “Infelizmente, na Europa, os bioplásticos ainda não obtêm o mesmo grau de apoio que outras indústrias inovadoras recebem dos tomadores de decisões políticas da UE. A Comissão da UE às vezes tem posições contraditórias sobre bioplásticos. As posições dos Estados-Membros sobre os bioplásticos também variam muito, o ambiente regulatório não é harmonizado. Isso desencoraja o investimento em P&D e em capacidades de produção”, diz.

Apesar destes desafios, os avanços nos bioplásticos na Europa é “muito positivo. As capacidades de produção global ainda representam menos de 1% dos mais de 367 milhões de toneladas de todos os plásticos, mas até 2026, a produção de bioplásticos ultrapassará a marca de 2% pela primeira vez.” As capacidades de produção de bioplásticos na Europa estavam perto de 600.000 toneladas em 2021 e podem aumentar para cerca de 1.000.000 toneladas nos próximos cinco anos.

No Reino Unido, agora fora da UE, um novo imposto sobre embalagens plásticas entrou em vigor em 1º de abril deste ano. O imposto será aplicado a componentes de embalagens plásticas que não contenham pelo menos 30% de plástico reciclado e que sejam fabricados no Reino Unido ou importados para o Reino Unido (mais uma vez, há isenções). O imposto será cobrado a uma taxa de £ 200/tonelada (aprox. € 235/tonelada).

Na British Plastics Federation, o diretor-geral Philip Law está determinado a ver o lado positivo. “O Imposto sobre Embalagens Plásticas poderia ser uma plataforma para inovação e ajudar a reduzir o calor do debate público”, diz ele.

A LyondellBasell está desenvolvendo sua própria tecnologia de reciclagem química, MoReTec, em uma planta piloto em Ferrara, Itália. Vários outros fornecedores de polímeros na Europa estão seguindo o exemplo. (Foto, LyondellBasell)

Reciclagem em alta

“Nova legislação e metas para a reciclagem de plásticos, assim como o uso de reciclados, estão mudando a forma como toda a indústria de plásticos deve operar”, diz Elizabeth Carroll, Consultora de Reciclagem e Sustentabilidade da AMI Consulting em Bristol, Reino Unido, que tem um novo relatório sobre a reciclagem mecânica na Europa. “A indústria de reciclagem mecânica de plásticos, portanto, tornou-se o ponto focal de investimentos, aquisições e expansão”, diz ela.

A produção de reciclados de plásticos na Europa foi de 8,2 milhões de toneladas em 2021 e deve crescer a uma taxa de 5,6%/ano até 2030. Isso se compara aos 35,6 milhões de toneladas de plásticos commodities que entraram no fluxo de resíduos em 2021. “Isso implica que a Europa alcançou uma taxa geral de reciclagem de plásticos de 23,1%”, diz Carroll. Esse número provavelmente aumentará à medida que a indústria de plásticos fizer grandes investimentos em tecnologias de reciclagem de diversos tipos.

A perspectiva de como converter plásticos reciclados em produtos de alto valor está ficando mais promissora. Diz Engleder, da Engel: “Graças à rede horizontal ao longo da cadeia de valor, não teremos mais que fazer downcycle de materiais no futuro, mas podemos realmente reciclá-los ou até mesmo fazer upcycle. Se nós trocarmos informações e dados entre as empresas, teremos capacidade para reciclar resíduos plásticos e produzir produtos plásticos de alta qualidade a partir deles novamente. A transformação digital é o pré-requisito para avançar rapidamente nas questões de sustentabilidade.”

Na Sumitomo (SHI) Demag, o CEO Liebig concorda que o processamento de recicláveis ​​em si não é um desafio tecnológico intransponível. “O maior desafio é alcançar um desempenho comparável das peças e estabilizar as propriedades não uniformes do material através de um monitoramento inteligente do processo”, diz ele. “Há muitos projetos promissores em andamento, embora o desempenho da reciclagem ainda dependa da pureza.”

Michael Ruf, CEO da KraussMaffei, que possui tecnologias de injeção e extrusão, diz: “A Economia Circular não é apenas um imperativo ecológico, mas também econômico. É, portanto, um pilar de sustentação da estratégia de produto da KraussMaffei. Os clientes já reciclaram mais de um milhão de toneladas de plásticos com nossos sistemas.”

E na empresa de equipamentos de fabricação de compostos Coperion, Marina Matta, líder da equipe de Tecnologia de Processos de Plásticos de Engenharia, diz: “Estamos observando muitos desenvolvimentos inovadores que melhoram significativamente a qualidade da triagem e lavagem de resíduos. O processo de pirólise também foi significativamente aprimorado recentemente, de modo que esse processo de reciclagem possa ser realizado de maneira muito mais eficiente em termos energéticos.”

Fornecedores de polímeros investindo no “verde”

Os produtores europeus de polímeros estão fazendo grandes esforços para melhorar a sustentabilidade de seus produtos. Na LyondellBasell, fabricante líder em poliolefinas e compostos, Richard Roudeix, vice-presidente sênior de olefinas e poliolefinas na Europa, Oriente Médio, África e Índia, diz: “Tornar-se neutro em carbono até 2050 requer que a indústria atravesse uma transformação profunda em um período de tempo relativamente curto, especialmente se for considerado que algumas tecnologias para descarbonizar completamente nossos processos ainda estão em fase inicial de desenvolvimento. Atualmente, os altos custos de energia estão comprimindo os lucros da indústria no exato momento em que a indústria precisa de recursos adicionais para fazer investimentos em descarbonização.”

Os fornecedores de polímeros não estão totalmente de acordo com os formuladores de políticas européias sobre como migrar para uma economia verde, mas as opiniões estão em processo de convergência. “A LyondellBasell acredita que políticas governamentais alternativas e medidas voluntárias são mais eficazes do que depender exclusivamente de impostos nacionais para atingir metas ambientais”, diz Roudeix. Ele sugere que uma taxa baseada na reciclabilidade de um produto poderia ser usada para financiar melhorias na infraestrutura e nos programas de reciclagem de plásticos.

A LyondellBasell tem como alvo produzir e comercializar anualmente dois milhões de toneladas métricas de polímeros reciclados e de base renovável até 2030. A empresa já lançou plásticos feitos de resíduos plásticos reciclados mecânica e quimicamente, bem como matérias-primas de base biológica.

Comentários semelhantes vêm da SABIC. Em 2019, a empresa lançou polímeros circulares certificados produzidos pelo upcycling de plásticos usados. “No entanto, a realidade é que atualmente há uma demanda maior por plásticos reciclados do que a oferta disponível”, diz um representante. “Os fabricantes precisam encontrar uma maneira de aumentar a escala para instigar uma mudança real.”

É necessário um maior apoio regulatório dos governos para ajudar os players da indústria a dar escala a novas técnicas, como a reciclagem química, diz a SABIC. “Por exemplo, é importante que a estrutura regulatória européia reconheça a resina quimicamente reciclada como equivalente à resina virgem produzida a partir de matéria-prima fóssil, a fim de aumentar a disponibilidade e impulsionar a escalabilidade.”

Na BASF, que, como a SABIC, tem uma ampla gama de plásticos destinada a múltiplos mercados, um representante diz: “Esperamos que os plásticos desempenhem um papel vital para o atingimento de metas de emissões líquidas zero na UE, ajudando a reduzir emissões para setores-chave como a construção civil, setor automotivo ou embalagens de alimentos. Estamos nos esforçando em todo o mundo para atingir a meta de zerar emissões líquidas de CO2 até 2050. Além disso, queremos reduzir nossas emissões de gases de efeito estufa em todo o mundo em 25% até 2030, em comparação com 2018.”

A empresa fabricante de policarbonatos e poliuretanos Covestro tem uma das estratégias mais ousadas entre os fornecedores de polímeros. Sua meta é ter emissões líquidas zero para os escopos 1 e 2 (relacionadas à produção própria e fontes externas de energia) até 2035.

A diretora-gerente da Plastics Europe, Virginia Janssens, diz que seus membros apóiam a meta obrigatória da UE de 30% para conteúdo reciclado em embalagens plásticas até 2030 e anunciaram recentemente 7,2 bilhões de euros de investimentos planejados em reciclagem química até 2030 na Europa.

Ao longo e além do que se espera que sejam as crises temporárias do COVID e da Ucrânia, “o mundo permanece firmemente focalizado na circularidade, poluição plástica e vazamentos ambientais”, diz Wiesweg, da IHS Markit. “O impulso da circularidade estimulará a inovação na reciclagem química, ajudando a alcançar a viabilidade comercial em escala mundial, o que, juntamente com a reciclagem mecânica, substituirá consistentemente a resina plástica virgem”.

K 2022 – a feira mais importante do mundo para a indústria

Em 2022, como a cada três anos, a K em Düsseldorf será novamente a plataforma de informações e negócios mais importante para a indústria global de plásticos e borracha. Em nenhum lugar a internacionalidade é tão alta quanto em Düsseldorf. Expositores e visitantes de todo o mundo se reunirão e aproveitarão as oportunidades, entre19 a 26 de outubro deste ano, não apenas para demonstrar as capacidades da indústria e apresentar inovações, mas também para trocar opiniões sobre a situação da indústria de plásticos e borracha em as várias regiões do mundo, discutir as tendências atuais e definir conjuntamente o rumo do futuro.

Para mais informações sobre a K 2022: www.k-online.com

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PEAD e PVC são os principais materiais utilizados na construção de redes para saneamento básico no Brasil

06/05/2022

Resistência e durabilidade são as principais vantagens do material

Em julho de 2020, foi sancionado o novo Marco Legal de Saneamento, o qual prevê a universalização dos serviços de água e esgoto até o ano de 2033. A nova lei tem como intuito alcançar quase 35 milhões de brasileiros que não têm acesso à água potável, segundo dados apresentados pelo Instituto Trata Brasil. Também prevê a instalação de coleta de esgoto para 100 milhões de brasileiros carentes do serviço no país, ainda de acordo com o instituto. Para atender essa fatia da população, o uso do plástico nas obras de saneamento é fundamental.

O PVC, por exemplo, é o material mais utilizado na fabricação de tubos e conexões, essenciais nas instalações de sistemas domésticos, como residências e estabelecimentos comerciais. Segundo o Instituto Brasileiro do PVC, o material está presente em 90% das instalações prediais. É uma solução superior aos tubos de metal por ser leve, mais resistente e ter um custo menor de produção.

Um estudo conduzido em 2019 pelo Conselho Europeu de Fabricantes de PVC (ECVM) e a Associação Europeia de Tubos e Acessórios de Plástico indica que as encanações no material têm vida útil maior que 100 anos, importante também quando se trata de construções perenes, como rede de água e esgoto dentro das residências. É o material que tem menor probabilidade de precisar de manutenção, por não sofrer corrosão.

Já o PEAD (polietileno de alta densidade) é largamente utilizado nas construções de saneamento básico por distribuidoras de água e companhias de captação de esgoto. Sua composição química se torna essencial nessas ligações por não permitir que os tubos passem por esclerosamento, ou seja, é muito mais difícil, nesse material, que se acumulem partículas nas paredes dos tubos. Dessa forma, fica garantido que a rede fluvial não perca sua capacidade de vazão. Quando se trata de circulação de esgoto, há também partículas abrasivas que podem corroer os tubos de aço e ferro fundido com o passar do tempo. Nesse cenário, o PEAD se mostra como o melhor material para essa aplicação por ser mais resistente.

Não à toa, é o material mais utilizado para obras de saneamento básico não só no Brasil, mas ao redor do mundo. Tanto que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, a SABESP, tem feito substituições de sua infraestrutura por tubos em PEAD no âmbito de seu programa para redução de perdas. Segundo Adriano Meirelles, diretor Comercial da FGS, a etapa atual do projeto, que conta com financiamento da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA, na sigla em inglês), já possui investimento em torno de 3,5 bilhões de reais em mudanças, dentre elas a substituição pelos tubos em polietileno.

“A água é um bem extremamente valioso e os índices de perda das companhias estaduais e municipais são muito altos. Em São Paulo, por exemplo, a Sabesp está indo cada vez mais longe buscar água, pois as bacias hídricas próximas já estão sendo usadas em seu potencial máximo. Nesse sentido, a companhia iniciou um projeto que custou mais ou menos um bilhão e meio de reais, com o objetivo de buscar novas fontes a 90km da cidade. Graças ao PEAD foi possível pensar em um programa para diminuição de perdas, atualmente em torno de 30~40%. Se diminuirmos essa porcentagem para apenas um dígito, não vamos precisar buscar água tão longe e a economia será muito grande”, explica o diretor.

Segundo Simone Carvalho, membro do comitê técnico do PICPlast, outros benefícios que os tubos plásticos oferecem são o baixo índice de condutividade, o que evita a mudança drástica na temperatura da água encanada, e a alta possibilidade de reciclagem, característica do plástico. “O material presente nas tubulações é reciclável, portanto, além de ter longa vida útil quando aplicado em projetos de saneamento, ele ainda pode ser reciclado e transformado em outros produtos, o que confere uma duração ainda maior”, explica.

Proporcionar rede de água e esgoto para 100% dos brasileiros é um dos muitos desafios que as iniciativas pública e privada terão para que o Brasil possa se desenvolver e proporcionar plena cidadania para seus habitantes. Nesse cenário, o uso do plástico nas obras, por meio de encanamentos em PVC e PEAD, se torna um atalho para agilizar esse processo.

O Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) é uma iniciativa criada em 2013 pela Braskem, maior produtora de resinas das Américas, e ABIPLAST, Associação Brasileira da Indústria do Plástico, que prevê o desenvolvimento de programas estruturais que contribuam com a competitividade e o crescimento da transformação e reciclagem plástica. O PICPlast já investiu cerca de R$ 20 milhões em ações em prol da imagem do plástico e programas de capacitações.

A iniciativa é baseada em dois pilares: aumento da competitividade e inovação do setor de transformação, e promoção das vantagens do plástico. O PICPlast também conta com investimentos voltados ao reforço na qualificação profissional e na gestão empresarial.

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Projeto coordenado pela Covestro visa fechar ciclo de vida útil de espumas rígidas utilizadas em refrigeradores e prédios

16/11/2021

As espumas rígidas de Poliuretano são duráveis, leves e tem excelentes propriedades de isolamento, mas não podem ser reintroduzidas no ciclo de material através de processos de reciclagem mecânica.

  • Covestro coordena projeto de inovação com parceiros de 9 países
  • Inovação em reciclagem química para espumas rígidas de poliuretano é essencial para economia circular
  • Potencial de redução anual de um milhão de toneladas de resíduos e 2,9 milhões de toneladas de CO2 a partir de 2040

A Covestro está trabalhando com 21 parceiros de nove países a fim de fechar o ciclo de vida útil das espumas rígidas de poliuretano (PU). Utilizada para isolamento de refrigeradores e prédios, estas espumas têm papel imprescindível na eficiência energética. Entretanto, até hoje não existe uma gestão coordenada dos resíduos ou processos adequados de reciclagem para um ciclo de vida sustentável do produto.

O projeto Circular Foam, coordenado pela Covestro, visa mudar isso. Sob este guarda-chuva, especialistas acadêmicos, de empresas e da sociedade irão desenvolver um compreensivo modelo de solução nos próximos anos. O objetivo é fechar o ciclo de vida útil para espumas rígidas de poliuretano e preparar a implementação deste modelo em toda a Europa. Isso pode representar uma redução anual de um milhão de toneladas de resíduos, 2,9 milhões de toneladas de CO2 e 150 milhões de euros em custos de incineração na Europa a partir de 2040.

“Para nós, este é um projeto-chave com o qual avançamos na concretização da economia circular e tomamos ações decisivas rumo a um futuro sustentável”, explica Markus Steilemann, CEO da Covestro. “Um importante aspecto para isso é o desenvolvimento de tecnologias inovadoras de reciclagem para o maior número de plásticos possível. A reciclagem química da espuma rígida de poliuretano será um importante elo nesta cadeia”.

Reciclagem química abre caminho para uma economia circular

A reciclagem química permite a reutilização de materiais que, ao final de seu ciclo de vida, não podem ser reintroduzidos no ciclo do material por meio da reciclagem mecânica devido às suas propriedades. Isso inclui as espumas rígidas de poliuretano, utilizadas em refrigeradores e prédios. Hoje, estes materiais são incinerados para recuperação de energia. Neste processo, as matérias-primas utilizadas são perdidas, gerando altas emissões de CO2.

Graças ao projeto Circular Foam, isso irá mudar. Sob a liderança da Covestro, o projeto de inovação está investigando e desenvolvendo dois caminhos possíveis de reciclagem para as espumas rígidas de PU: quimólise e pirólise. O objetivo com isso é obter polióis e aminas como matérias-primas para a produção de novas espumas de qualidade, permitindo assim sua reutilização.

Para atingir isso, a Covestro está trabalhando com a Universidade RWTH Aachen e seu Centro Catalítico CAT, além da Universidade de Groningen, ETH Zurich e BioBTX. O projeto também visa explorar como os dois processos podem ser transferidos para uso industrial o mais breve possível. A Covestro já desenvolveu um processo de reciclagem química para espumas flexíveis de colchões – a empresa já produz em escala piloto desde o início de 2021.

Ciclos de materiais são o caminho para um futuro sustentável

Uma das pré-condições para a reciclagem das espumas rígidas de PU na União Europeia é a existência de um processo sistemático e estruturado de coleta, desmontagem e separação do material ao final de seu ciclo de vida. Há espaço para melhorias significativas nesta área já que hoje menos da metade de todos os refrigeradores descartados na Europa são coletados. A otimização da formulação da espuma também pode permitir uma melhor reciclagem.

A Covestro irá colaborar em todas essas áreas. “Estamos animados em contribuir com nosso expertise no desenvolvimento de aplicações, P&D e reciclagem química. Isso dará um impulso para um novo ecossistema circular pan-europeu para espumas rígidas de poliuretano”, explica Torsten Heinemann, Head de Inovação da Covestro.

O projeto Circular Foam representa mais um passo-chave no programa estratégico de longo prazo da Covestro rumo ao alinhamento total da companhia à economia circular. A empresa acaba de anunciar o investimento de um bilhão de euros em projetos focados em economia circular nos próximos dez anos.

Com 10,7 bilhões de euros em vendas em 2020, a Covestro é uma das empresas líderes mundiais em polímeros. Suas atividades comerciais concentram-se na produção de polímeros de alta tecnologia e no desenvolvimento de soluções inovadoras e sustentáveis para produtos usados em muitas áreas da vida cotidiana. As principais indústrias atendidas são automotiva e de transportes, construção, móveis e processamento de madeira e os segmentos eletroeletrônicos e de aparelhos domésticos. Outros setores incluem esportes e lazer, cosméticos, saúde e a própria indústria química. Ao final de 2020, a Covestro tinha 33 unidades de produção no mundo todo e empregava aproximadamente 16,5 mil pessoas.

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Nova unidade de testes de emissões da Evonik oferece soluções mais sustentáveis para espumas de poliuretano em spray

11/11/2021

  • Melhora na gestão das emissões beneficia o meio ambiente, os aplicadores, os empreiteiros e os ocupantes dos edifícios
  • Evonik oferece porftólio de aditivos para espumas de isolamento de poliuretano sustentáveis

A Evonik lançou uma nova unidade de testes de emissões de espuma de poliuretano em spray em seus laboratórios em Allentown, Pensilvânia (EUA). Com o seu foco em ‘emissões zero’ e soluções aditivas mais favoráveis ao meio ambiente, a nova unidade reflete o compromisso da Evonik em apoiar a indústria de espumas de poliuretano em spray (SPF) no cumprimento de suas metas de sustentabilidade sem afetar o seu crescimento.

Segundo a Evonik, por se tratar de produtos com propriedades termoisolantes, seus aditivos podem reduzir de maneira significativa o consumo de energia e, em consequência, diminuir a pegada de carbono de edifícios construídos com SPF. Levando em conta que a perda energética das construções chega a 40% em razão de vazamentos de ar nos telhados e paredes, a SPF oferece, além do desempenho térmico, a prevenção do vazamento de ar mediante a vedação de frestas, assegura a empresa.

Segundo a Spray Foam Coalition da American Chemistry Council, até 33 bilhões de dólares em custo de energia poderiam ser poupados por ano se os 113 milhões de lares dos Estados Unidos usassem isolamento com SPF. A Evonik afirma que a SPF é mais eficaz que os materiais isolantes alternativos como a fibra de vidro ou a lã mineral, o que contribuiu para que a indústria das espumas de poliuretano da América do Norte registrasse um crescimento de dois dígitos nos últimos anos.

“Durante as últimas duas décadas, a Evonik se manteve na dianteira da indústria de poliuretanos com seu amplo portfólio de aditivos para aplicações no setor de espumas em spray de baixa emissão” disse Ralph Marquardt, responsável pelo negócio de PU na Evonik. “Essas ofertas de especialidades permitiram a introdução e o uso eficiente da próxima geração de agentes de expansão com baixíssimo potencial de aquecimento global”, acrescentou.

Os testes de emissões se tornaram muito mais sofisticados na medida em que os regulamentos ambientais e de segurança de trabalho ficaram bem mais restritivos. Além dos benefícios ambientais da redução dos gases do efeito estufa, produtos com emissões baixas ou zeradas são hoje uma exigência industrial, a fim de encurtar o tempo de reentrada de trabalhadores e a reocupação dos edifícios após a aplicação. As novas instalações de testes de emissões ajudarão os clientes da Evonik a estabelecer protocolos formais de medição e testes em cumprimento às normas ambientais de emissões atuais e futuras, além dos padrões da American Society for Testing Materiais (ASTM).

“Essas melhorias nos testes, aliadas aos nossos profundos conhecimentos na formulação de espumas em spray, asseguram que continuemos criando os melhores e mais limpos aditivos para sistemas de espuma em spray HFO com baixas emissões e resistentes ao frio”, disse Christian Eilbracht, responsável pelo setor de PU Insulation na Evonik. “Apoiamos nossos clientes na fabricação de espumas em spray com melhor desempenho e menos emissões, ajudando-os a cumprir os padrões de referência da indústria, como a certificação Greenguard Gold, por exemplo.

As novas instalações de testes foram inauguradas e aprovadas pela Spray Foam Coalition, uma organização integrada por empresas que produzem e comercializam sistemas de isolamento com espumas de poliuretano em spray, produtos químicos e equipamentos. Outra característica importante da nova unidade de testes é a câmara fria, que permite realizar testes com sprays a temperaturas extremamente baixas de até 0°F (-17,8 °C) para avaliar a capacidade de adesão do produto em condições de frio intenso. Esses testes mais severos em baixa temperatura permitem imitar as condições reais em qualquer época do ano em localidades de clima frio, ajudando a acelerar o tempo de desenvolvimento da formulação e a melhorar o desempenho do produto.

Segundo a Evonik, as suas soluções para os mais novos agentes de expansão HFO (hidrofluorolefinas) têm ajudado a reduzir de maneira significativa a pegada de aquecimento global da indústria de espumas em spray na comparação com os anteriores agentes de expansão HFC (hidrofluorcarbonetos). Esses são comumente empregados em aplicações de espuma de poliuretano que exigem altas propriedades de isolamento como o isolamento por espuma em spray, isolamento de geladeiras/ freezers e o isolamento de painéis para estruturas de construções.

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Escada em EPS é nova solução para a construção civil

17/09/2021

Com montagem simples, escada em Monopainel confere suporte estrutural e ajuda na limpeza da obra

A construção civil tem evoluído nos últimos anos no sentido de se tornar mais sustentável. Neste âmbito, as soluções em EPS (poliestireno expandido) permitem uma obra limpa, sem sobra de materiais, além da rapidez na instalação e economia. O Grupo Isorecort (isorecort.com.br), especializado nestas soluções, acaba de lançar a escada de Monopainel. Para marcar a novidade, a empresa a destacou em sua nova campanha de Marketing, La Casa de EPS, chamando a atenção para as variadas possibilidades de aplicação do material na construção civil, que podem resultar em economias de até 30 %, garante o grupo Isorecort.

Segundo o Engenheiro Denilson Rodrigues, a escada em EPS tem montagem simples e confere alto suporte estrutural: “os profissionais conseguem instalá-la sem dificuldade, em poucas horas. Por ser um material leve e resistente, ele exige uma estrutura de sustentação menor que as escadas convencionais, sem gerar resíduos como de recortes de madeira, por exemplo”, afirma.

O Grupo Isorecort explica que a escada em EPS é produzida em modelo padrão à pronta entrega ou sob medida, conforme o projeto de cada cliente, e pode ser instalada no local da obra sem comprometer o andamento da construção. Segundo a empresa, a escada é dimensionada em três peças diferentes, com dois lances e um patamar intermediário, e atende às normas vigentes, com medidas de 1,20 m e 0,80 m de largura, carga de 300 kg por m², e instalação em até 3 metros de pé direito alto.

“A partir destas três peças, é possível montar uma escada de lance único, realizar a instalação com um patamar intermediário ou ainda criar uma escada de lance sobre lance em formato de U, ou mesmo em L”, explica o Engenheiro.

De acordo com a Isorecort, outra vantagem é que a solução foi desenvolvida para ser instalada de forma isolada em relação às paredes. Ou seja, enquanto a escada pré-moldada comum fica encostada nas paredes, a de EPS estruturado não precisa de vigas ou colunas para sustentação. Ela é projetada para ser instalada sem apoio nas laterais, apenas com apoio no início e outro no final, no chão da obra. Inclusive, além de funcionar muito bem com outras soluções em EPS, ela pode ser aplicada em qualquer tipo de construção, independente do sistema construtivo utilizado.

Montagem simples

A empresa explica que, d=Depois de instalada no local projetado, o meio da escada é preenchido com armação e concreto usinado. Após essa etapa, basta projetar a argamassa por fora e por cima, em pouca quantidade, que a escada estará pronta.

“Quando uma pessoa planeja o seu imóvel, ela busca por soluções que atendam às suas necessidades e desejos de forma rápida e eficiente, garantindo economia na construção. As soluções em Monopainel de EPS são um terço mais rápidas de se executar em comparação à alvenaria convencional”, comenta Rodrigo Rezende, gerente administrativo do Grupo Isorecort.

O Grupo Isorecort é um dos principais transformadores de EPS (isopor) do país. É líder de mercado no segmento da construção civil e no desenvolvimento de peças técnicas para aplicações industriais. Fundado há mais de 15 anos, está presente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, atendendo clientes em todo o Brasil. O Grupo integra diversas entidades que visam ao desenvolvimento sustentável do setor, como a Comissão Setorial do EPS da Abiquim e o Comitê de EPS da Plastivida, além de integrar o GBC Brasil (Green Building Council – Brasil), organização que tem por objetivo fomentar o desenvolvimento da indústria da construção sustentável no país.

Foto: Grupo Isorecort

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Braskem e Eplast desenvolvem primeiro hospital do Brasil com sistema construtivo concreto-PVC

16/09/2021

Instalado no município de Vertentes, em Pernambuco, o hospital municipal levou apenas 120 dias para ser construído e possui cerca de 2.200 metros quadrados

A Braskem e a Eplast concluíram a construção do primeiro hospital com o sistema construtivo concreto-PVC. Localizado na cidade de Vertentes/PE e com cerca de 2.200 metros quadrados, o espaço utilizou para obra o sistema modular composto por diferentes perfis vazados de PVC, que são acoplados por encaixes “macho e fêmea” e unidos por perfis “chaveta”. Para construções com essa tecnologia, os perfis são encomendados sob medida, de acordo com a necessidade do projeto, e, após instalados no local desejado, são preenchidos com concreto e aço estrutural.

Segundo a Braskem, o sistema construtivo concreto PVC oferece inúmeras vantagens, entre elas, reduz em mais de 65%% (ou 2/3) o tempo da obra – se comparado com a alvenaria comum-, garante durabilidade elevada e menor necessidade de manutenção, além de oferecer um processo de construção mais limpo por reduzir drasticamente o desperdício de materiais e o volume de resíduos finais. O projeto do hospital de Vertentes, que contou com 60 toneladas dessa inovadora tecnologia para construção da estrutura do prédio, levou apenas 120 dias, incluindo a terraplanagem, para ser concluído. Se fosse construído no modelo tradicional, poderia levar em média um ano para ser finalizado.

“O sistema construtivo concreto PVC se destaca pelas inúmeras vantagens que oferece ao processo de obra e ao meio ambiente. Vale ressaltar ainda que o PVC é um material que evita a proliferação de microorganismos, o que torna a esterilização do ambiente mais rápida e efetiva. Todo o time envolvido está honrado por ter participado do projeto do Hospital Municipal de Vertentes por saber que novos leitos foram criados para atender quem precisa, em um momento tão delicado para a saúde pública com a pandemia da covid-19”, explica Almir Cotias, diretor de negócios de Vinílicos na Braskem.

De acordo com a Braskem, o projeto também traz benefícios ao meio ambiente: redução de 27% no consumo de material, aumento de 75% na economia de água e energia durante a obra, redução de 80% de resíduos finais, além dos perfis de PVC serem recicláveis.

“O mercado busca sistemas de construção industrializados, que otimizem os processos, reduzam os resíduos, os custos da obra, mas especialmente os prazos de execução. O sistema Concreto PVC é significativamente mais vantajoso em todos os aspectos quando comparado aos sistemas ditos convencionais e, até mesmo, aos demais sistemas industrializados já homologados pelo Governo. Seria impossível fazer um hospital desse porte em um prazo tão reduzido utilizando-se outros métodos de construção”, pontua Sérgio de Pinho, representante da Eplast Nordeste S.A – principal indústria fornecedora dos perfis de PVC.

Pioneirismo no desenvolvimento do sistema construtivo concreto PVC

A Braskem também esteve envolvida em outros projetos que utilizaram a tecnologia de PVC. Um exemplo foi a construção da Escola Municipal Renice Seraphim, realizada em 2018 na cidade de Sorocaba, no interior de São Paulo. A empresa forneceu resina para a produção dos perfis de PVC para a obra, que inclui 25 salas de aula e atende cerca de mil alunos. O sistema inovador vem se destacando e ganhando força nos setores de construção civil e arquitetura, devido a sua flexibilidade para execução de diferentes obras, como escolas, casas, hospitais, entre outros ambientes.

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Colorfix aposta no crescimento do uso do plástico na Construção Civil

29/08/2021

Com o setor aquecido nos últimos tempos, empresas do ramo de construção precisam reduzir custos e diversificar matérias-primas. A indústria do plástico, de olho nesta necessidade, oferece alternativas.

A utilização do plástico em muitos dos canteiros de obras país afora pode se tornar um bom negócio. “Cabe a nós, que trabalhamos com soluções e pesquisas constantes, mostrar ao mercado que existem boas alternativas no setor de transformação do plástico que podem ajudar a Construção Civil a continuar crescendo com menor custo”, explica o superintendente da Colorfix Masterbatches, Francielo Fardo, empresa que atua na área de transformação do plástico há mais de 30 anos.

O plástico já é uma realidade no dia a dia de obras em todo o país. Componentes de terminais da instalação elétrica, como caixas, espelhos, tomadas, interruptores, esquadrias e portas, tubos e conexões, telhas e forros são atualmente alguns dos itens de plásticos mais encontrados em um canteiro de obras. A preferência do mercado tem relação com os benefícios que esses produtos trazem como leveza, possibilidade de reuso e maior durabilidade.

Outro item muito utilizado são as caixas d’água feitas em polietileno, que são leves e de fácil instalação, manutenção e limpeza, além de porssuir maior resistência a intempéries. As caixas em PE vem substituindo as caixas de amianto.

As propriedades do PVC (alta resistência à corrosão, durabilidade, facilidade de corte e colagem, isolamento elétrico, não-propagação de chama e resistência aos agentes químicos usuais, como produtos de limpeza) garantem o seu espaço em aplicações como tubulações e conexões elétricas e hidráulicas, nos revestimentos de fios e cabos elétricos, tubos condutores para fiações elétricas (conduítes) e componentes terminais para a instalação de luz. Em várias dessas aplicações, o uso do PVC apresenta vantagens sensíveis, como por exemplo em relação aos eletrodutos galvanizados.

“A Construção Civil já tem essa afinidade com o plástico e isso o uso do material pode ser ampliado para outros produtos que podem substituir os tradicionais à base de ferro e/ou cimento, por exemplo”, exemplifica Fardo.

A Colorfix afirma que tem investido em pesquisas em masterbatches e aditivos para melhorar o desempenho dos produtos finais, disponibilizando para o mercado um leque de linhas que agregam valor e diminuem custos para a construção. Segundo a empresa, a sua linha Revora é uma dessas soluções que já está ao alcance de quem quer construir com economia e com sustentabilidade.

A Colorfix oferece linhas de aditivos destinadas a aprimorar as propriedades de materiais plásticos, como, por exemplo, o Flamefix, que é utilizado como retardante de chama. Outros produtos, como o Revora UV, proporcionam o aumento da vida útil em peças plásticas, como por exemplo, caixas d’água e telhas. Já o Stactifix é usado para para repelir a poeira em superfícies.

Produtos para aumentar a resistência ao impacto, como o Exofix, são usados como agente expansor e também diminuir o peso das peças, enquanto que o Revora Bact foi desenvolvido para ser antimicrobiano nas caixas d’água.

Segundo Fardo, cada material plástico tem suas peculiares para atender demandas que necessitam de aplicações específicas. “O que vale destacar é que a sustentabilidade e a economia circular agregam valor ao setor da Construção Civil. Quando se fala em sustentabilidade, não devemos levar em consideração apenas a reciclagem e o reuso de materiais. Devemos também estar preocupados com a durabilidade do material, os danos causados pela sua extração do meio ambiente e também pela sua industrialização”, ressalta o superintendente da Colorfix.

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Gatron é finalista de prêmio internacional de inovação em compósitos

02/06/2021

Fabricação das molduras das lajes de primeiro edifício brasileiro com design da Pininfarina colocou a empresa entre as mais votadas no JEC Innovation Award

A Gatron é finalista do JEC Innovation Award na categoria “Edificação, Construção e Infraestrutura”. Principal prêmio da indústria global de compósitos, o JEC Innovation é promovido pelo francês JEC Group. A Gatron está entre as empresas mais votadas graças à fabricação de peças de compósitos usadas como molduras das lajes do Heritage, edifício construído pela Cyrela, em São Paulo (SP) – é o primeiro empreendimento imobiliário brasileiro cujo design foi projetado pelo estúdio italiano Pininfarina.

O anúncio dos vencedores da edição deste ano do JEC Innovation Awards será feito excepcionalmente de forma online no início de junho.

Para tirar do papel o design dinâmico e repleto de curvas criado pela Pininfarina, a Cyrela imaginava ter que usar concreto – tanto que as lajes foram estruturadas para suportar várias toneladas. Outra possibilidade aventada pela construtora foram painéis de ACM, mas essa alternativa, por exigir muitas emendas, interrompia a fluidez das linhas desenhadas pela Pininfarina.

“Em contrapartida, os compósitos possibilitaram a fabricação de peças curvas, quase sem emendas, leves e resistentes à corrosão e ao intemperismo”, detalha Lilian Basílio, arquiteta da Gatron.

Detalhe das molduras de compósitos: maior peça tem 6 m de comprimento e pesa 250 kg

Para efeito de comparação, um dos maiores componentes das molduras do Heritage – assemelha-se à letra “J” – tem 4 m de altura e 6 m de comprimento. Seu peso em compósitos é de 250 kg, mas seria de 1,5 toneladas se fosse de concreto. No caso do ACM, as placas têm comprimento médio de 1,5 m, contra 8 m dos painéis compósitos.

“Reduzimos bastante o número de emendas e, por conta da elevada estabilidade dimensional típica dos compósitos, alinhamos perfeitamente as peças aos guarda-corpos e às peles de vidro das sacadas, outra exigência do projeto”. O gap máximo aceito pela Cyrela – e cumprido pela Gatron – era de somente 2 mm.

Pintura automotiva

Com cerca de cem pessoas envolvidas no projeto, a Gatron produziu 3 mil m² de molduras de compósitos para as lajes das 33 unidades do Heritage (incluindo a cobertura), mais algumas peças instaladas nas áreas comuns. Todas foram pintadas com tinta metálica à base de poliuretano, a mesma que é usada em carros.

O processo fabril escolhido pela Gatron foi a infusão, tecnologia comumente empregada na fabricação de lanchas e pás eólicas. Segundo a empresa, todas as peças foram moldadas com resinas autoextinguíveis, de acordo com as exigências da Instrução Técnica nº 10, do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

“Esse trabalho nos permitiu mostrar aos arquitetos brasileiros que os compósitos são excelentes aliados para executar qualquer tipo de fachada. E, o melhor, com benefícios adicionais à liberdade de design, como leveza, durabilidade e redução de custo, pois dispensam uma maior estruturação das lajes”, conclui Lílian.

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Acrílico avança em novas aplicações na arquitetura

02/06/2021

Nessas últimas semanas os jornais de todo o mundo estamparam suas páginas com fotos de uma piscina transparente que liga dois edifícios de luxo em Londres. Vista de baixo, é com se ela não existisse e a pessoa que nada dentro dela estivesse na verdade voando a 35 metros de altura. A obra, assinada pelo engenheiro estrutural Brian Eckersley, foi batizada de Sky Pool, e possui 25 metros de extensão. O projeto só foi possível porque o acrílico, material que dá vida à piscina, além de transparente, ainda é altamente resistente. Ao todo a piscina pesa 50 toneladas. Ela possui paredes de 200 mm e fundo de 300 mm de espessura. Sua capacidade é de 148 mil litros de água, com profundidade máxima de pouco mais de 3 metros. E a Sky Pool não deve ser a única piscina aérea da cidade britânica. O desejo de construir uma piscina panorâmica de 360 graus no alto do que deve ser um hotel de luxo também foi recentemente anunciado. A Infinity London, também feita em acrílico, deve comportar 600 mil litros de água e ficar a 55 andares do chão.

De Londres para São Paulo, o acrílico foi o que tornou possível também a construção de uma cobertura retrátil na cobertura do Shopping Cidade Jardim. No total, a cobertura pesa 20 toneladas e conta com estrutura metálica para sustentação das calhas estruturais e trilhos, sistema retrátil motorizado e 16 módulos compostos de alumínio estrutural e cobertos com chapas de acrílico cast transparente de 3mm de espessura cada. Neste caso, a leveza do acrílico, entre outros fatores, foi fundamental para sua escolha, já que a estrutura seria instalada na cobertura de um prédio e não poderia comprometer sua estrutura. O vidro, por exemplo, além de não proporcionar a mesma transparência, ainda pesa mais do que o dobro do acrílico. Segundo Reimar Sebold, diretor da Bold, essa leveza do material, além de impactar diretamente sobre o projeto, ainda permitiu diminuir também o peso da estrutura de sua sustentação. Isso significa que menos aço precisou ser usado e que, com isso, além de ficar mais leve, o projeto ainda ficou imensamente mais “clean”.

Sebold, ressalta que a durabilidade do acrílico foi outro fator determinante para a escolha deste material. “O policarbonato, por exemplo, tem uma durabilidade de 10 anos. O acrílico, por sua vez, tem uma durabilidade indeterminada, já que tem propriedades químicas intrínsecas contra os efeitos dos raios UV.”

O uso do acrílico em obras deste porte não surpreende João Orlando Vian, executivo do INDAC – Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico. Segundo ele, a transparência, leveza e resistência a impactos e às intempéries fazem das chapas acrílicas a escolha natural para aplicações na arquitetura. “As chapas acrílicas são utilizadas em uma grande variedade de aplicações na construção civil”.

Além de bonitas, leves, resistentes e altamente duráveis, completa Vian, as coberturas em acrílico ainda oferecerem a possibilidade de reduzir o consumo de energia elétrica com iluminação dos ambientes, já que permitem elevada transmissão de luz.

Inovação e praticidade para o dia a dia

Além do uso em grandes obras, o material também pode ser usado também em projetos mais simples. Alexandre Lima, da Acrílico Design, de Recife, mostra portas e painéis divisórios em acrílico projetados pela arquiteta Mabel Rios que remetem às divisórias orientais moçárabes ou mesmo às divisórias feitas com cobogó, como são conhecidos os elementos vazados usados na construção civil. Segundo ele, além de mais leveza, essas são opções que contribuem com a funcionalidade do ambiente, já que permitem a passagem de luz e ar. Além disso, graças a grande oferta de cores e espessuras e até texturas, é possível fazer de quase tudo com o acrílico. Que também é bastante versátil no que diz respeito à sua maleabilidade. O acrílico pode ser cortado, moldado, colado e ainda combinado com uma grande variedade de outros materiais, como MDF, madeiras em geral, pedras e concreto, entre tantos outros.

Além das portas e divisórias Alexandre explicou como o acrílico torna viável projetos de decoração exclusivos, quer sejam do corte de mandalas personalizadas para paredes ou até mesmo de luminárias de paredes e lustres de teto, tudo feito com o uso de 100% de acrílico, exceto claro, da própria lâmpada, bocal e fiação.

O Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico é uma organização criada há 20 anos, com objetivo de promover o uso correto do acrílico, difundir o conhecimento das suas propriedades e aplicações, além de ampliar sua participação no mercado.

A entidade, geradora de negócios e difusora de conhecimento para o setor de acrílico, reúne atualmente 30 filiados em todo o país, entre eles: Acriresinas, Bold, Castcril, Cristal Cores, Diagonale, Lofrano, Lucite, Osvaldo Cruz, Emporium, Unigel, Acrilaria, Acrílico Design, Acrilmarco, Acrimax, Sheet Cril, Acrinox, Acriplanos, Actos, Art Cryl, Brascril, CutLite, Menaf, Proneon, JR Laser, Tronord e Tudo em Acrílico.

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Resinas de epóxi éster-vinílicos da Ineos são usadas na fabricação de vergalhões de compósitos

14/05/2021

Polímeros resistem à alcalinidade do concreto

Ainda pouco usuais no Brasil, os vergalhões (rebars) de compósitos ou plástico reforçado com fibras de vidro (PRFV) têm sido a resposta mais efetiva das construtoras internacionais aos ataques às estruturas de concreto. O crescente aumento do tráfego em estradas e os eventos climáticos extremos e repentinos, que resultam em inundações, provocam rachaduras no concreto. Esses espaços possibilitam a entrada de água, que corrói o vergalhão de aço e enfraquece a estrutura, podendo colapsá-la.

“A situação é mais crítica em regiões litorâneas ou onde neva, pois o sal jogado nas ruas para derreter o gelo aumenta a velocidade da corrosão”, observa Alexandre Jorge, gerente de produtos e vendas da Ineos Composites. A empresa é fornecedora global de resinas para compósitos, entre elas, as do tipo epóxi éster-vinílicas Derakane 411 e Hetron 922, ambas indicadas para a fabricação de vergalhões por causa da maior resistência à alcalinidade do concreto, entre outros fatores.

Segundo a Ineos Composites, os vergalhões de PRFV feitos com resinas Derakane 411 ou Hetron 922 são imunes à corrosão e despontaram, então, como a melhor saída para o problema. Mas a resistência química não é a única vantagem, afirma a empresa. A leveza típica do material – um vergalhão de compósitos pesa 25% do seu correspondente metálico – reduz o tempo e as despesas com a instalação. Destaque também para a facilidade de corte do vergalhão de PRFV, associada à resistência à tração até duas vezes maior que a do aço e aos baixos índices de condutividade térmica e de dilatação, afirma a Ineos Composites.

Os vergalhões de compósitos ainda se diferenciam graças a algumas propriedades particulares do material – como a transparência eletromagnética, vital para a construção de espaços onde serão instalados equipamentos como radares e aparelhos de ressonância.

No Brasil, a pioneira na fabricação desses vergalhões é a Stratus Compostos Estruturais, de São José dos Campos (SP). Marcos Lima, gerente de negócios da empresa, lembra que o primeiro desenvolvimento ocorreu em 2006, a partir de uma solicitação de uma grande empreiteira local. “Os vergalhões fizeram parte de um pacote para a construção de mais de duas mil casas populares na Guatemala”.

Lima salienta que a Stratus também é a primeira empresa do país a fabricar armaduras de PRFV, estruturas formadas por vergalhões, estribos e contraventamentos – aplicadas em paredes diafragmas comuns em obras de túneis de metrôs.

“Também fazem parte do nosso portfólio diversos fornecimentos de vergalhões para a construção de praças de pedágios. Nesse caso, o produto foi indicado pela combinação de resistência mecânica e transparência eletromagnética”, explica.

Normatização

Na opinião do gerente de negócios da Stratus, um dos maiores entraves para a evolução dos vergalhões de PRFV no país é a ausência de uma norma publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), nos mesmos moldes que acontece nos EUA, com a regulamentação da ACI-440 (American Concrete Institute). “Trata-se de um ponto importante em relação à segurança técnica e jurídica para a aplicação desse tipo de vergalhão no Brasil”.

A Ineos Composites é líder global em resinas termofixas (poliéster insaturado e éster-vinílicas), gelcoats e aditivos low profile para a indústria de compósitos. Seus produtos são largamente consumidos pelos setores de transportes, construção, geração de energia eólica e lazer, entre outros.

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Covestro recebe primeira remessa de benzeno sustentável para fabricação de precursor de espumas de poliuretano rígidas

27/01/2021

  • Total entrega 2 mil toneladas de benzeno com certificação ISCC Plus
  • Covestro utiliza benzeno na produção de importantes precursores para diferentes aplicações
  • Uso de matéria-prima alternativa para paineis de isolamento, partes automotivas e equipamentos de refrigeração mais sustentáveis

A Covestro recebeu a primeira remessa de 2 mil toneladas de benzeno sustentável da Total e, segundo a empresa, alcança mais um marco em sua trajetória para uma Economia Circular. A matéria-prima com certificação ISCC Plus foi fornecida pela plataforma de refinaria e petroquímica da Total em Normandia, no noroeste da França, e transportada para o site da Covestro na Antuérpia. Lá, ela será como utilizada como uma precursora para a produção de anilina, um produto importante para a produção do MDI pela Covestro na Alemanha.

O MDI é a base inicial para a produção de espumas rígidas de poliuretano, utilizadas por ano no isolamento térmico de prédios e equipamentos de refrigeração, além de aplicações na indústria automotiva e em muitas outras indústrias.

“Por meio da parceria com a Total, nós estamos ajudando nossos clientes do segmento de espuma rígida a tornarem sua produção ainda mais sustentável e se posicionarem no mercado”, afirma Daniel Meyer, head global do segmento de Poliuretanos na Covestro. “Eles podem utilizar esta matéria-prima imediatamente em seus processos de produção sem nenhuma conversão técnica. A qualidade do produto está ao par daqueles baseados em produtos petroquímicos”.

“Essa parceria comercial com a Covestro demonstra o objetivo da Total em produzir e comercializar novos produtos sustentáveis, ajudando nossos clientes a reduzirem sua pegada de carbono”, afirma Jean-François Renglet, vice-presidente de Marketing da Divisão de Químicos de Base da Total Refining and Chemicals. “Está em linha com a ambição da Total em atingir a neutralidade em carbono até 2050 para todas suas atividades no mundo, da produção aos produtos de energia utilizados por seus clientes”.

Transição gradual para matérias-primas alternativas

Com a transição gradual de sua produção para matérias-primas alternativas, a Covestro visa substituir as matérias-primas fósseis e tornar suas cadeias de valor mais sustentáveis. Recentemente, a empresa recebeu a certificação ISCC Plus para a produção de anilina renovável em Antuérpia, na Bélgica, e MDI em Uerdingen, na Alemanha, além da produção de policarbonato nos dois sites. Para a Covestro, o projeto é parte de um amplo programa com o qual a empresa, junto com parceiros, irá promover a transição para a economia circular e, consequentemente, tornar-se totalmente circular.

As certificações de balanço de massa em toda a cadeia de valor tornam as produções mais sustentáveis – reduzindo a pegada de CO₂ do produto e o uso de matérias-primas fósseis – e mais transparentes. O acrônimo ISCC representa International Sustainability and Carbon Certification, um sistema reconhecido internacionalmente para a certificação de sustentabilidade de biomassa e bioenergia.

Com 12,4 bilhões de euros em vendas em 2019, a Covestro é uma das maiores empresas mundiais de polímeros. Suas atividades comerciais concentram-se na produção de materiais de polímeros de alta tecnologia e no desenvolvimento de soluções inovadoras para produtos usados em muitas áreas da vida cotidiana. Os principais segmentos atendidos são o automotivo, de construção, processamento de madeira e móveis e as indústrias eletroeletrônica. Outros setores incluem esportes e lazer, cosméticos, saúde e a própria indústria química. A Covestro tem 30 unidades de produção no mundo todo e empregava aproximadamente 17,2 mil pessoas no fim de 2019.

Total é uma companhia de energia que produz e comercializa combustíveis, gás natural e eletricidade. Seus 100 mil funcionários atuam em mais de 130 países.

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Resinas da Ineos Composites ajudam construtoras a conquistar a certificação LEED

24/10/2020

  • Produtos são derivados de fontes renováveis e recicláveis
  • Prédios com a certificação LEED tendem a reduzir as despesas com água, luz e manutenção

A construção civil lidera o consumo brasileiro de compósitos e deve seguir aumentando em termos de fatia de mercado, graças à combinação entre a crescente pressão ambiental sobre as construtoras e a disponibilidade de matérias-primas derivadas de fontes renováveis e recicláveis.

Para corresponder ao apelo da sustentabilidade, cada vez mais as construtoras estão buscando conseguir certificações “verdes” para os seus empreendimentos. A mais tradicional é a LEED (Liderança em Energia e Design Ambiental). A certificação de um edifício conforme as exigências da LEED requer uma pontuação mínima em determinados critérios. Em um deles, segundo a Ineos Composites, os materiais da sua família de resinas Envirez podem contribuir: o de “Materiais e Recursos”. As resinas podem ser usadas na fabricação de fachadas, revestimentos, perfis, pias e assentos sanitários, entre muitas outras aplicações.

“Em peso, o conteúdo de matéria-prima renovável dessas resinas varia de 8% a 22%, enquanto a quantidade de material reciclado pode chegar a 47%. Tais características atendem às exigências de sustentabilidade da LEED”, explica Márcia Cardoso, porta-voz do departamento técnico da Ineos Composites.

Etanol de milho e soja são as fontes renováveis usadas na formulação dessas resinas, enquanto o material reciclado é oriundo de garrafas PET pós-consumo, afirma a Ineos.

Frente aos polímeros derivados totalmente de petróleo, prossegue Márcia, a produção das resinas Envirez apresenta uma redução do consumo de energia de 800 a 3800 BTU/libra (440 a 2100 kcal/kg). “Já as resinas com conteúdo reciclado diminuem em 7000 BTU/libra (3880 kcal/kg) a demanda por energia durante a fabricação”, calcula.

Na prática, isso significa que um fabricante de pias cuja produção anual é de 50 mil unidades – cada uma pesando, em média, 13 kg –, reduz o seu consumo de energia em 300 barris de petróleo, ou 150 toneladas de óleo.

Márcia ressalta que, entre os benefícios econômicos da certificação LEED, os edifícios tendem a apresentar menores despesas com água, energia e manutenção. “Há um movimento global em prol dessa homologação. Nos EUA, por exemplo, todos os prédios governamentais devem ser ter a certificação LEED. Agora, queremos oferecer às construtoras brasileiras opções de materiais que as ajudem a seguir essa tendência”, completa.

A Ineos Composites é uma líder global em resinas termofixas (poliéster insaturado e éster-vinílicas), gelcoats e aditivos low profile para a indústria de compósitos. Seus produtos são largamente consumidos pelos setores de transportes, construção, geração de energia eólica e lazer, entre outros.

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Plataforma da BASF traz inovações e aplicações em aditivos para plásticos

09/10/2020

A BASF lançou uma plataforma voltada à indústria do plástico, com informações sobre as inúmeras funcionalidades dos Aditivos para Plásticos https://aditivosplasticos.basf.com/. A proposta do novo site é conectar os participantes da cadeia do plástico, contribuindo com informações sobre temas como sustentabilidade, tecnologias, inovações, desafios e possibilidades de aplicação nas mais diversas indústrias.

“Queremos compartilhar nossa ampla experiência de mais de 50 anos em aditivos para plásticos, que asseguram melhor performance do material, desde a sua produção até a sua utilização, contemplando todo o seu ciclo de vida”, explica Pedro Chuqui, gerente de produto de Aditivos para Plásticos da BASF para a América do Sul. “Os conteúdos reforçam possibilidades, oportunidades e principalmente as questões de sustentabilidade”.

Na indústria automotiva, as soluções para manufatura e de proteção para o plástico permitem uma utilização mais ampla em várias partes do veículo e vem contribuindo de forma importante para a produção de carros mais leves que podem utilizar menos combustível e, consequentemente, emitem menos gases poluentes. Além disso, há benefícios de ganho de segurança, conforto, liberdade de design e durabilidade.

Para construção e eletroeletrônicos, as aplicações vão desde caixas d’agua, passando por tubulações, esquadrias, pisos, cabos, equipamentos, numa infinidade de soluções que precisam de aditivos que garantam proteção, segurança e durabilidade. Os aditivos para plástico da BASF também ajudam os fabricantes de embalagens a atenderem a demandas e requisitos rigorosos, desde o desempenho técnico, funcionalidade, estética, questões regulatórias, até o descarte e reciclagem.

O uso do plástico também segue em crescimento no mercado Agro. Os aditivos protegem o material contra a degradação promovida pelos raios UV e pelos agroquímicos, conferem durabilidade e resistência ao material, garantindo sua sustentabilidade. O plástico tem função importante em silobolsas, estufas, tubos de irrigação, túneis e redes de proteção, por exemplo.

E no segmento têxtil, são produzidas anualmente no mundo cerca de 50 milhões de toneladas métricas de fibras sintéticas em poliamida, poliéster, acrílico e poliolefinas, com novas tecnologias que ampliam o leque de aplicações. São usados para os não tecidos, grama artificial, tapeçaria e estofamento, fibras automotivas, entre outras possibilidades, em materiais que precisam resistir a condições adversas e exigem segurança e durabilidade. Os aditivos atuam de diversas formas, com proteção ao calor, à luz UV, retardantes de chamas, antibactericidas, garantindo as propriedades exigidas para cada aplicação.

O detalhamento de todas essas possibilidades está no site, que inclui um amplo conteúdo técnico de apoio aos fabricantes. A plataforma foi lançada com o webinar “Oportunidades e Perspectivas para a Cadeia do Plástico”, que contou com a presença do presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho, do presidente-executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino e do vice-presidente sênior da BASF na América do Sul, Antonio Lacerda.

A BASF é um fornecedor líder de aditivos para plásticos. Seu  portfólio de produtos inclui estabilizadores que proporcionam facilidade de processamento, resistência ao calor e à luz para uma variedade de polímeros e aplicações, incluindo artigos moldados, filmes, fibras, chapas e perfis extrudados.  A BASF gerou vendas de 59 bilhões de euros em 2019. As ações da BASF são comercializadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS) e como American Depositary Receipts (BASFY) nos Estados Unidos.

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SABIC faz parceria com alemã Elkamet para introduzir seu policarbonato parcialmente derivado de matéria-prima renovável em aplicações de iluminação

22/09/2020

22-setembro-2020 – A SABIC, um dos líderes globais na indústria química, anunciou em 15 de setembro sua parceria com a Elkamet Kunststofftechnik GmbH, indústria de processamento de plásticos sediada em Biedenkopf (Alemanha). A Elkamet usará a resina de policarbonato Lexan (PC) da SABIC parcialmente derivada de matéria-prima renovável certificada em várias aplicações finais para a indústria de iluminação.

Em outubro de 2019, a SABIC lançou seu policarbonato com base em matéria-prima renovável certificada – uma resina termoplástica de engenharia que faz parte das soluções Trucircle da empresa para produtos renováveis ​​certificados. Segundo a SABIC, o material permite aos seus clientes oferecer soluções mais sustentáveis aos seus clientes. De acordo com o estudo da SABIC de LCA (análise de ciclo de vida) do berço ao portão (cradle-to-gate), revisado por pares, o uso da resina de policarbonato Lexan da SABIC pode resultar em reduções na pegada de carbono de até 61% e redução do esgotamento fóssil de até 35%, afirma a empresa.

“Nosso policarbonato (PC) baseado em solução de matéria-prima renovável certificada apóia a busca por uma economia mais circular, que priorize a conservação de recursos e sustentabilidade ambiental, tecnologias de reciclagem e recuperação, permitindo-nos capturar o maior valor de materiais que tradicionalmente eram descartados” , disse Mark Vester, Líder de Economia Circular da SABIC. “Estamos muito satisfeitos com a parceria com a Elkamet, parte de nosso compromisso com nossos clientes que estão cada vez mais em busca de soluções mais sustentáveis ​​em resposta às necessidades dos consumidores”, continuou Vester.

Leia mais informações (em inglês) em http://www.brazilianplastics.com/edicao00/16_August2020.html

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Futuro será dos compósitos

14/09/2020

Por Jean Zolet*

No futuro, a importância dos compósitos será muito maior do que é hoje. Há cerca de duas décadas me relaciono com esse material, que combina resinas termoplásticas/termofixas e reforços mecânicos, como fibras de vidro. E, para mim, cada vez mais fica claro que a tendência de diversos setores é buscar redução de peso e liberdade de design, duas das principais características dos compósitos.

Um dos ramos mais adequado às propriedades dos compósitos é o automotivo. Vi isso de perto no início dos anos 2000, quando liderei o setor de produção de uma grande montadora de ônibus. À época, lançamos uma geração de ônibus cujo peso era 28% menor do que o da família anterior. Isso só foi possível graças à troca do aço por compósitos em algumas peças, como em um para-choque.

Veículos mais leves consomem menos combustível e, em decorrência, emitem menos poluentes. Ao avaliar todo o ciclo de vida, os compósitos podem ser classificados como sustentáveis. O material também é fundamental para a viabilidade da geração de energia eólica – além das pás, é usado na fabricação das nacelles e spinners.

A propósito, foi a produção de uma nacelle o meu trabalho mais desafiador até agora – sou diretor executivo há mais de uma década da Gatron, empresa especializada na fabricação de peças plásticas. O projeto – um fornecimento da Gatron para a Alstom fechado em 2012 – consistiu no desenvolvimento da primeira nacelle 100% brasileira.

Foi um trabalho que começamos do zero, desde a especificação das matérias-primas até o desenvolvimento da tecnologia de transformação. Deu tão certo que já fornecemos mais de 3 mil nacelles para Alstom, GE, Gamesa, WEG e demais empresas especializadas em geração de energia eólica.

Outro segmento de mercado que, no Brasil, começa a despertar para os benefícios dos compósitos é o arquitetônico. A primeira pergunta que sempre ouço dos arquitetos é: “esse material faz curva?”. Ao saberem que os compósitos não só permitem a produção de peças com qualquer tipo de design, mas também reduzem bastante o número de emendas, os arquitetos invariavelmente abrem um sorriso. Eles sempre buscaram um material como esse para os seus projetos de fachadas, por exemplo.

Foi a produção de componentes para fachada, aliás, o trabalho mais recente no qual estive envolvido: no mês passado, a Gatron concluiu o fornecimento de 3 mil m² de molduras de revestimento das lajes de um prédio de alto padrão construído em São Paulo pela Cyrela. O design do edifício foi elaborado pelo icônico estúdio italiano Pininfarina, o mesmo que projeta os carros da Ferrari.

Garantir liberdade de design é transpor para a arquitetura as linhas fluidas de um modelo de carro esportivo – e isso só foi possível graças aos materiais compósitos.

(*) Jean Zolet é engenheiro especializado em polímeros

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ExxonMobil lança novo grade para aplicações em polipropileno expandido

23/08/2020

A ExxonMobil lançou um novo grade de resina de polipropileno para aplicações em espuma, o Achieve Advanced PP6302E1. Segundo a empresa, é uma solução sustentável de processamento fácil e com preço atrativo para aplicações de alto volume, incluindo embalagens de alimentos e bebidas, embalagens industriais, produtos de construção e peças automotivas. A ExxonMobil afirma que o novo grade também apresenta alta resistência no material fundido (High Melt Strenght – HMS) e melhora a rigidez do produto em até 30 por cento, em comparação com a espuma de PP HMS padrão, oferecendo oportunidades de redução de custos.

“Historicamente, as aplicações de espuma têm sido dominadas por polímeros amorfos, como Poliestireno, Poliuretanos e PVC. A espuma de PP é um avanço relativamente recente, tendo sido introduzida apenas cerca de 20 anos atrás, mas nunca ganhou muito impulso comercial”, disse Olivier Lorge, gerente de desenvolvimento de mercado global de polipropileno, Vistamaxx e Negócios de Adesivos da ExxonMobil. “Os clientes agora podem desafiar a realidade e repensar o que é possível para peças leves em PP expandido, em aplicações de alto volume, devido ao valor de uso oferecido por nosso novo Achieve Advanced PP6302E1. O potencial comercial do PP expandido agora pode ser explorado e totalmente implementado.”

Segundo a ExxonMobil, o Achieve Advanced PP6302E1 é uma alternativa viável para a espuma de poliestireno, PFAs e VOCs e preocupações com monômeros (Proposição 65-California) que estão sendo cada vez mais regulamentados. A empresa afirma que o material pode eliminar “trade-offs” (compensações) e define novos padrões para peças de espuma de PP sustentáveis, oferecendo valor de uso de várias maneiras. A nova resina é processável em linhas de produção de Poliestireno expandido já existentes, com agentes de expansão variados, além de reduzir o uso de material, ao mesmo tempo em que fornece integridade do produto, afirma a ExxonMobil. O Achieve Advanced PP6302E1 também é reciclável em comunidades que possuam instalações de coleta e reciclagem, assegura a empresa.

“Transformadores, proprietários de marcas e OEMS podem destravar oportunidades em uma variedade de aplicações que se beneficiam da leveza e isolamento, ao mesmo tempo em que aproveitam as propriedades do PP”, disse Lorge.

Em embalagens de alimentos e bebidas (como bandejas de carne, tigelas/refeições /bandejas para micro-ondas, conchas e copos), o Achieve Advanced PP6302E1 oferece rigidez e custo favorável, afirma a ExxonMobil. Ele também oferece propriedades de isolamento e resistência durável à umidade e à gordura, mesmo em aplicações de alta temperatura, como no micro-ondas e lava-louças, garante a empresa. A embalagem mantém a temperatura do conteúdo do produto durante o transporte e as superfícies confortáveis ao toque são possíveis.

“À medida que a legislação, metas de sustentabilidade e preferências mudam, a indústria de embalagens de alimentos está passando por uma mudança do Poliestireno para o Polipropileno, e esta é uma tendência que deverá continuar “, disse Lorge. “Além disso, a resistência ao calor para uso em fornos de micro-ondas continua a ser um fator de diferenciação chave que torna o PP uma escolha mais atraente do que PS. “

Segundo a ExxonMobil, em embalagens industriais (como caixas, divisórias e chapas), o Achieve Advanced PP6302E1 oferece resistência, estabilidade térmica, resistência à umidade e produtos químicos e leveza. A embalagem rígida e durável pode ser reutilizada e é adequada para substituir chapas onduladas para proteção de produtos valiosos.

Na área de construção (como isolamento e juntas de concreto), a nova resina oferece durabilidade e flexibilidade para facilidade de instalação, afirma o fabricante. Os produtos são termicamente estáveis em uma ampla faixa de temperatura e resistentes à umidade para estabilidade dimensional, garante a empresa. Propriedades de isolamento acústico e térmico criam um ambiente mais confortável e eficiente em termos de energia.

A ExxonMobil afirma que, em peças automotivas como forros de teto, dutos, revestimentos de piso, o Achieve Advanced PP6302E1 oferece a rigidez que permite aos fabricantes de veículos manter propriedades críticas de desempenho, ao mesmo tempo em que reduz o peso e aumenta a eficiência do uso de combustível. A estrutura de espuma também pode fornecer benefícios, como isolamento térmico e dissipação de som para um passeio mais confortável.

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Eastman expande capacidade de fábrica em Dresden (Alemanha) para apoiar nova linha de revestimento e de laminação de películas

28/01/2020

A Eastman Chemical Company anunciou uma expansão de capacidade em sua fábrica de Dresden, na Alemanha, para apoiar uma nova linha de revestimento e de laminação. Esse investimento dará suporte ao crescimento do mercado para as películas de proteção à pintura e das películas para vidros da Eastman, afirma a empresa. A ampliação complementará os ativos da Eastman em Martinsville, Virgínia (EUA), e deve estar funcionando em meados de 2021, além de gerar aproximadamente 50 novos empregos na unidade.

“Estamos muito empolgados em anunciar esse investimento em nossa fábrica de Dresden e em nossos negócios de películas”, diz Erin Bernhardt, gerente geral dos negócios de Performance Films da Eastman. “A capacidade adicional nos permitirá atender ao forte crescimento contínuo que estamos observando na Europa e ao redor do mundo para nossas películas de proteção à pintura, além de proporcionar versatilidade para responder às crescentes necessidades dos clientes em películas para vidros, nos segmentos automotivo e arquitetônico de alto valor”.

Segundo a Eastman, a sua película de proteção à pintura feita de uretano é elástica, transparente e ajuda a proteger e preservar superfícies automotivas pintadas de fábrica. O produto é óticamente claro e formulado cientificamente para criar uma camada forte e confiável de proteção contra danos causados ​​por rochas, sal, insetos e outros detritos da estrada, afirma a empresa. Sua tecnologia de auto regeneração repara arranhões por meio do uso do calor do sol ou do motor do carro, informa a fabricante da película.

As películas de proteção à pintura são uma categoria crescente de acessórios automotivos que aprimora a estética e a longevidade dos veículos e outras superfícies pintadas. A Eastman reinvidica a liderança desse mercado com as marcas LLumar, SunTek e V-KOOL.

A empresa também anunciou uma série de investimentos significativos em películas de proteção à pintura, incluindo um Centro de Excelência de Padrões e Softwares de Filmes de Desempenho (Performance Films), várias expansões em sua unidade de fabricação em Martinsville e o software de padrão e operações de negócios Core.

A unidade de Performance Films faz parte do segmento de negócios de Materiais Avançados da Eastman.

A Eastman é uma empresa global de materiais avançados que atua em atrativos mercados finais, tais como transporte, construção civil e produtos de consumo. A empresa emprega, aproximadamente, 14.500 pessoas ao redor do mundo e atende clientes em mais de 100 países. A companhia alcançou, em 2018, aproximadamente, 10 bilhões de dólares em receitas e está sediada em Kingsport, Tennessee, EUA.

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BASF apresenta isolamento extrafino para construção e transporte na Feira K 2019

13/09/2019

A BASF vai apresentar seus materiais de isolamento superfinos e de alta performance em novas aplicações durante a maior feira comercial de plásticos do mundo, em Düsseldorf, de 16 a 23 de outubro de 2019. Segundo a empresa, os inovadores produtos Slentite e Slentex (foto) são uma nova geração de materiais de isolamento de elevada eficiência energética baseados em aerogel, com propriedades diferenciadas. Na Feira, a BASF vai apresentar novos exemplos de aplicações em construção, com elementos de fachada de concreto com fibra de carbono, e em veículos, como motorhomes.

Fachadas finas de concreto para prédios residenciais

O uso de novos materiais, combinado com energias renováveis, é a fórmula do sucesso para a casa do futuro. Segundo a BASF, para conseguir construir uma parede especialmente fina, os novos materiais de alta performance Slentite e Slentex podem ser usados para criar uma camada de isolamento entre as camadas de concreto, reduzindo a espessura da parede em até 50% em relação aos materiais convencionais de isolamento. Esses materiais fazem parte do projeto piloto de uma casa que está sendo construída em Leipzig, com uma estrutura híbrida de suporte de carga, feita de concreto com fibra de carbono e concreto armado. A expressiva redução da espessura da parede exterior permite novos conceitos estéticos, além de oferecer um ganho de espaço, cada vez mais valorizado em um prédio urbano.

Além disso, os dois materiais de isolamento podem ser integrados à pré-moldagem automatizada dos elementos na planta de concreto, sem futuros ajustes ao sistema. Este é um recurso oferecido exclusivamente por esses isolantes de alta performance, afirma a BASF. “Por causa de seu desempenho excepcional de isolamento, o Slentite e o Slentex são ideais para a produção de paredes com finos elementos pré-moldados. Com a camada flexível de isolamento Slentex, é possível produzir até mesmo os elementos de parede moldados organicamente, abrindo um escopo totalmente novo para a estética na construção”, considera Alexander Kahnt, arquiteto chefe e pesquisador associado da Universidade de Ciências Aplicadas de Leipzig (HTWK).

Isolamento de alta performance no setor automotivo

Economizar espaço é um critério essencial para os motorhomes, caravans e outros modelos no setor de transportes. As propriedades excepcionais de produto tornam o Slentite e o Slentex ideais para áreas onde os materiais de isolamento convencionais não são adequados, afirma a BASF. O protótipo de motorhome que está sendo fabricado para a K 2019, em uma cooperação entre uma fabricante de veículos recreativos e motorhomes e a BASF, mostra como os materiais finos de isolamento ajudam a criar um espaço valioso para uso interno. Este é mais um marco na implementação de estratégias de eficiência energética e um novo campo de aplicação para os materiais de isolamento.

Slentite – o painel fino para diferentes climas

Segundo a BASF, O Slentite é o primeiro aerogel a ser produzido exclusivamente à base de poliuretano. A empresa afirma que o painel de isolamento de aerogel resistente, composto por cerca de 90% de ar, permeável, permite um isolamento térmico até 50% maior do que os materiais convencionais, para a máxima eficiência em combinação com alto padrão estético. Como um material de isolamento de alta performance pioneiro, a estrutura de poros abertos do Slentite cria um agradável clima interno e ajuda a reduzir os custos de energia, garante a fabricante do material. Seu desempenho de isolamento diferenciado (λ = 18 mW/m -K) se alia à facilidade de processamento. Os painéis limpos, sem poeira, podem ser cortados com facilidade para caber no local e aplicados diretamente às paredes ou revestidos previamente. “Devido à sua combinação única de propriedades de produto, o Slentite permite soluções de isolamento que economizam espaço tanto no setor de construção quanto no de transporte”, explica Marc Fricke, gerente de Projeto e Marketing de Isolamento de Alta Performance da BASF.

Slentex – isolamento flexível

De acordo com a BASF, o Slentex é um material de fácil processamento e não-combustível, totalmente à base de matéria-prima mineral, que agora está disponível para diversas aplicações nos setores de construção e industrial. O produto corresponde a uma camada de isolamento eficiente, extrafina e flexível. A empresa afirma que o seu material alcança uma condutividade térmica muito mais baixa do que os materiais minerais de isolamento convencionais (valor de λD de 19 mW/m • K), permitindo a construção de estruturas de parede muito finas. Segundo o fabricante do material, uma vantagem do Slentex é que ele é não combustível, tem uma classificação de segurança ao fogo A2-s1, d0 e é certificado pela ETA (Electronics Technicians Association). O Slentex permite a difusão do vapor de água (µ ~ 5) e, ao mesmo tempo, é hidrofóbico, sendo ideal para aplicações em fachadas. “Por causa de sua flexibilidade, o material de isolamento se adapta muito bem às geometrias planas e curvas do prédio, além de atender aos mais elevados requisitos de energia que um material de isolamento não combustível pode oferecer”, afirma Wibke Lölsberg, gerente de Projeto e Marketing de Materiais de Isolamento de Alta Performance da BASF.

O Grupo BASF possui aproximadamente 122.000 funcionários e é dividida em seis segmentos: Produtos Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados e Soluções para Agricultura. A BASF gerou vendas em torno de €63 Bilhões em 2018.

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Kommerling lança sistema de fechamento de janelas de PVC sem perfis visíveis

26/01/2019

A Kommerling está introduzindo no mercado brasileiro o inovador sistema .PremiFold 76. Sem perfis visíveis, quando as janelas estiverem completamente abertas,o sistema proporciona uma visão inalterada do seu espaço ao ar livre. Conta com um sistema de “deslizamento e dobra” para aumentar significativamente a eficiência do movimento e a facilidade de uso, afirma a Kommerling. “

“A tecnologia PremiFold é uma grande revolução para as esquadrias de PVC no Brasil, principalmente por manter o desempenho térmico, acústico e de segurança, quando ela estiver totalmente fechada. Com capacidade de envidraçamento de até 50 mm, ele é ideal para fechamento de fachadas de prédios”, ressalta Tonia Lima, diretora da empresa no Brasil.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Kömmerling

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