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Vendas Totais dos Associados à Adirplast Crescem 13% em 2023

24/01/2024

Os segmentos que mais cresceram foram os de resinas commodities e de plásticos de engenharia, com aumentos de 16% e 15,7%, respectivamente, em relação a 2022

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (Adirplast) divulgou um crescimento nas vendas de 13% em relação a 2022. Isso significa que, no total, foram vendidos pelas empresas associadas à entidade um montante de 279.226 toneladas de plástico em 2023, contra 247.008 toneladas em 2022. Esse valor considera as vendas de todos os produtos com que essas empresas trabalham, ou seja, distribuição de filmes biorientados, plásticos de engenharia e resinas commodities. “É claro que o resultado não reflete os mercados individualmente, mas mesmo assim nos aponta uma melhora do mercado”, explica Laercio Gonçalves, presidente da Adirplast.

Segundo a Adirplast, as resinas commodities tiveram um crescimento significativo. Em 2022, as vendas de resinas commodities (PEs, PP e PS) totalizaram 194.356 toneladas. Já no ano passado, 2023, houve um notável aumento para 225.362 toneladas, representando um crescimento de 16%. Gonçalves, observa que este resultado de 2023 foi gerado pelo impacto das médias de preços praticados no Brasil. “No primeiro trimestre, apesar da presença abundante de produtos no mercado nacional, o país se tornou um destino para o excesso de estoques provenientes da China e Estados Unidos. Isso resultou em uma inundação do mercado brasileiro através da importação de polietileno e polipropileno. Devido à falta de uma demanda robusta e ao excesso de oferta, os preços despencaram drasticamente”, explica. O presidente da entidade também destaca, em particular, o polietileno dos Estados Unidos, que registrou uma queda de oito por cento no início do ano, mas atingiu seu ponto mais baixo em março, com uma redução de preço de vinte e um por cento.

A distribuição de plásticos de engenharia também fechou em 2023 com aumento bastante positivo. As vendas do ano passado cresceram 15,7% em relação às de 2022. No total, as vendas, que em 2022 foram de 19.563 toneladas, alcançaram 22.635 toneladas em 2023.

Em contrapartida, a distribuição de filmes biorientados apresentou uma queda em relação ao de 2022. De acordo com Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, o setor foi alertado no fim de 2022 quanto ao problema de excesso de oferta de filmes no Brasil, decorrente da baixa demanda internacional. “Em 2023, a indústria nacional apresentou dificuldade de competitividade com os insumos internacionais. A atividade supermercadista aumentou, bem como as vendas de embalagens flexíveis. Em suma, o mercado cresceu. Porém, a distribuição perdeu share de mercado. Além das investidas dos fabricantes locais, a importação ficou acessível aos convertedores. Além disso, houve um problema de escoamento de BOPP nacional no período mais demandado sazonalmente”, explica.

Ainda segundo o executivo, os os dados da COMEX mostraram que as importações de filmes de BOPET e de BOPP cresceu 21,8% em 2023 em comparação com 2022. “O mercado de filmes está se adequando à nova realidade. Os membros da Adirplast responderam muito bem a esta mudança de dinâmica de mercado. Uma queda, neste cenário, é um número muito mais positivo do que negativo”, finaliza.

Incorporação de masterbatches e compostos

Desde junho de 2023, a Adirplast incorpora a seus volumes de vendas o segmento de masterbatches e compostos, o que fortalece ainda mais a presença da associação no setor plástico. Considerando então o período entre junho e dezembro de 2023 foram comercializados pelas empresas associadas um total de 701 toneladas de masterbatches e 1.139 toneladas de compostos.

A partir de 2024 a entidade terá um ano completo para mensurar a participação dos associados nos setores de masterbaches e compostos no país.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos Seu objetivo é demonstrar a importância que os distribuidores têm para o setor e para o desenvolvimento do mercado brasileiro de plásticos. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, estreitar o relacionamento com as empresas produtoras e colaborar com o ajuste do desordenamento tributário sobre a indústria de transformação.

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Terphane apresenta portfolio de filmes de poliéster na Feira Envase 2023 na Argentina

02/10/2023

Os filmes são usados para embalagen de alimentos, produtos de higiene e limpeza, e aplicações industriais.

Entre os dias 03 e 06 de outubro, a Terphane, uma fabricante de filmes BOPET (poliéster) com operações no Brasil e Estados Unidos, apresentará seu portfólio completo de soluções em filmes BOPET (poliéster) na Feira Envase 2023, em Buenos Aires (Argentina).

A Terphane afirma que tem acompanhado o crescimento das aplicações de embalagens flexíveis na Argentina e vê boas perspectivas para o mercado na região. Segundo a empresa, as suas soluções em filmes de poliéster, como a linha Ecophane, oferecem uma boa relação custo benefício e sustentabilidade, como resultado do baixo peso, redução do uso de matéria-prima, reciclabilidade e possibilidade de utilização de resinas recicladas pós-consumo (PCR) e/ou materiais biodegradáveis.

Na Envase 2023, a Terphane dará destaque à linha de filmes resseláveis Resealphane e à linha de filmes sustentáveis Ecophane. O Resealphane, que pertence à família Sealphane, foi desenvolvido para atender ao aumento de demanda por embalagens resseláveis. Esta solução garante múltiplas aberturas e refechamentos do filme, sem comprometimento do desempenho de selagem.

Outra vantagem da linha Resealphane, segundo a Terphane, é a facilidade de implementação da solução resselável pelos convertedores de embalagem e donos de marca, sem a necessidade de investimentos adicionais em equipamentos de marcação a laser ou ferramentais de die cut da embalagem. Ou seja, a implementação é praticamente imediata para quem utiliza a solução de bandejas com tampas. A solução foi desenvolvida para atender às demandas dos consumidores modernos que buscam conveniência e funcionalidade, especialmente para produtos frescos, saladas, frutas, nuts e proteína animal, além de outros.

Já os filmes da linha sustentável Ecophane podem ser fornecidos com até 35% de conteúdo reciclado pós-consumo (PCR) ou na versão biodegradável, que se degrada em condições de aterro sanitário. Segundo a Terphane, esta é a única linha na América do Sul com a aprovação da Anvisa para contato direto com alimentos; ela também é aprovada pela FDA (EUA) e pela EFSA (Europa).

“Além de reforçarmos a marca Terphane no mercado Argentino e região, a participação na Envase 2023 é uma excelente oportunidade para apresentarmos todas as soluções disponíveis com destaque para as linhas Ecophane e Resealphane. Estas duas linhas atendem às necessidades de inovação do mercado Argentino, especialmente para produtos como frutas, verduras e proteína animal”, explica Claudio Andreis, Gerente de Vendas Internacionais da Terphane.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca ainda por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

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Tredegar anuncia acordo de venda da Terphane para o Grupo Oben

18/09/2023

A Tredegar Corporation anunciou a assinatura do acordo de venda (agreement to sell) da Terphane (http://www.terphane.com/) para o Grupo Oben (http://www.obengroup.com). A Terphane tem aproximadamente 500 colaboradores, com matriz no Brasil (São Paulo), exporta para mais de 29 países e conta com operações industriais no Brasil (Cabo de Santo Agostinho-PE) e nos Estados Unidos (Bloomfield-NY). O valor base livre de dívida da transação é de US$ 116 milhões, e seu fechamento dependerá do cumprimento das condições habituais, incluindo a liberação pelas autoridades regulatórias concorrenciais no Brasil e na Colômbia.

John Steitz, Presidente e CEO da Tredegar, esclarece: “Acreditamos que a compra da Terphane pela Oben aumentará a escala e as oportunidades de crescimento no extremamente competitivo mercado global de embalagens flexíveis.”

Gonzalo Belaunde, CEO da Oben, completa: “Estamos entusiasmados com a assinatura do acordo para adquirir a Terphane, uma importante produtora de filmes de BOPET no Brasil. A conclusão dessa transação fortalecerá a posição da Oben como player global no setor altamente competitivo de filmes flexíveis, expandindo a capacidade de produção de filmes BOPET e fornecendo uma ótima plataforma para expandir a capacidade de produção de outros filmes, especialmente BOPP, nos EUA e no Brasil. Esperamos que nossas operações e conhecimentos combinados, bem como as sinergias criadas pela transação, aprimorem nossos serviços aos clientes. Estamos ansiosos para que os funcionários da Terphane se juntem à equipe da Oben”.

Para José Bosco Silveira Jr., Presidente do Grupo Terphane, “Com a adição das operações da Terphane no Brasil e nos Estados Unidos, o Grupo Oben terá uma presença operacional nos dois maiores mercados consumidores de embalagens flexíveis das Américas, fortalecendo sua posição no altamente competitivo mercado global de filmes plásticos. O alto nível de especialização, conhecimento técnico, tradição mercadológica e a capacidade de inovação da Terphane em filmes especiais de poliéster, juntamente com o amplo portfólio de produtos e de fabricação da Oben, permitirão que o futuro negócio conjunto expanda ainda mais sua proposta de valor para os clientes do mercado de embalagens nas Américas e no mundo”.

Bosco lembra ainda que a Terphane permanecerá sob o guarda-chuva da Tredegar Corporation e operará de forma totalmente independente do Grupo Oben enquanto a análise e aprovação das autoridades concorrenciais não são concluídas. “Nosso foco continuará sendo o de aproveitar o incrível time de profissionais da empresa para desenvolver e produzir soluções que ajudem nossos clientes diretos (a indústria de conversão de embalagens) e os proprietários de marcas a criarem embalagens melhores, mais seguras, mais competitivas e sustentáveis”, acrescenta.

Os negócios da Tredegar estão focados em três áreas industriais: extrusão de alumínio para os mercados norte-americanos de construção civil, automotivo e especialidades; filmes para proteção de superfície para aplicações de alta tecnologia na indústria global de eletrônicos; e filmes de poliéster para o mercado de embalagens flexíveis e indústria. As vendas da Tredegar em 2022 chegaram a US$ 939 milhões. Ao todo são cerca de 1.800 colaboradores em plantas na América do Norte, América do Sul e Ásia.

A Oben é um importante player do mercado de insumos para a indústria de embalagens flexíveis, com mais de 31 anos de experiência na produção de filmes flexíveis de última geração, com localizações estratégicas em mais de 17 países e vendas para mais de 40 países nas Américas, Europa e África. Possui um portfólio diversificado que inclui BOPP, BOPET, BOPA, BOPE, CPP, além de produtos revestidos por extrusão e termoformados.

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Terphane lança linha de filmes resseláveis

09/06/2023

Linha de filmes de poliéster também atende a outra grande demanda do mundo moderno: garantia de segurança alimentar.

A Terphane, empresa atuante no segmento de filmes BOPET (poliéster) com operações no Brasil e Estados Unidos, apresentou uma solução inovadora em filmes resseláveis de poliéster no 20° Congresso ABRE de Embalagem e Consumo, que ocorreu entre os dias 24 e 25 de Maio, em São Paulo. O tema central desta edição foi “Ressignificando os caminhos para a sustentabilidade, competitividade e inovação na cadeia de consumo”.

Em sua apresentação, o CEO do Grupo Terphane, José Bosco, falou sobre “Inovações em Save Food & Food Safety – O papel da embalagem na proteção e prevenção do desperdício”, enfatizando as propriedades do novo filme resselável da Terphane, o Resealphane. Esta solução em filme PET, que pertence à família Sealphane, foi desenvolvida para atender ao aumento de demanda por embalagens resseláveis.

O filme Resealphane é o resultado de um trabalho da área de Pesquisa & Desenvolvimento da Terphane em colaboração com uma empresa parceira. Segundo a fabricante, esta solução garante múltiplas aberturas e refechamentos do filme, sem comprometimento da força do adesivo. “Com esta inovação, a Terphane contribui, uma vez mais, com a preservação dos alimentos e com a redução do desperdício. Estes filmes de poliéster também têm um alto desempenho no processo de selagem, são fáceis de processar em linhas de embalagem existentes e não exigem altos investimentos. Estamos falando de filmes PET que permitem a abertura total da embalagem e seu refechamento por mais de 10 vezes”, sintetiza Bosco.

A proposta, como indica o CEO do Grupo Terphane, “é garantir mais alimentos para mais pessoas. A possibilidade de abrir e refechar as embalagens permite o consumo em porções e garante que o alimento estará bem embalado durante todo o tempo de consumo. Além disso, sabemos que o poliéster tem excelentes propriedades barreira a oxigênio e a umidade que mantêm as características do produto inalteradas, aumentando sua vida de prateleira”.

Outro grande diferencial da linha Resealphane, segundo a Terphane, é a facilidade de implementação da solução resselável pelos convertedores de embalagem e donos de marca, sem a necessidade de investimentos adicionais em equipamentos de marcação a laser ou ferramentais de die cut da embalagem. Ou seja, a implementação é praticamente imediata para quem utiliza a solução de bandejas com tampas. A Terphane afirma que o produto já é comercializado com sucesso nos Estados Unidos e, na América Latina, há um grande potencial de implementação nos mercados FLV (frutas, legumes e verduras), proteína animal e embutidos, produtos lácteos como queijos, biscoitos, e outros aplicações onde o produto não é consumido de uma vez só.

Os filmes Resealphane também podem ser fornecidos com até 30% de conteúdo reciclado pós-consumo (PCR), como parte da linha de filmes sustentáveis da Terphane, Ecophane. Segunda a empresa, esta linha possui a aprovação da Anvisa para contato direto com alimentos e também é aprovada pela FDA (EUA) e pela EFSA (Europa). A Terphane afirma que os seus filmes são produzidos com espessuras que variam de 5 a 50 micra, contando com propriedades de barreiras.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa possui uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

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Adirplast divulga resultados do setor no primeiro semestre

15/09/2022

O volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos associados Adirplast de janeiro a julho deste ano foi de 140,272 toneladas. Um aumento de 7,5% em relação ao volume comercializado no mesmo período de 2021

A Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) divulgou que o volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos seus associados de janeiro a julho deste ano foi de 140.272 toneladas, o que representa um aumento de 7,5% sobre o mesmo período de 2021, quando foram distribuídas 130,444 toneladas. “Esse é um resultado bastante importante para nossa cadeia. O segundo semestre deste ano ainda nos deixa apreensivos devido a inúmeros fatores, como dólar, problemas de logística internacional e eleições, mas seguimos otimistas”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Um dos mercados com mais destaque neste primeiro semestre foi o de BOPP e BOPET. Os distribuidores da Adirplast deste segmento de filmes biorientados tiveram um aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2021. Para Claudia Savioli, da Polymark, mesmo com o fluxo comercial tenso no exterior, o Brasil vem somando boas variáveis: “A indústria está aproveitando a melhora da economia pós-pandemia e a cadeia do plástico vem se comportando bem nos números. Porém, ainda é um momento de cautela. Mesmo com auxílio emergencial do governo, embalagens positivas e a busca por uma vida mais saudável, ainda temos dificuldades com os preços e juros acumulados neste período”. Para a executiva, o segundo semestre deste ano deve seguir a mesma tendência do primeiro: “Acredito que os números continuarão em aclive, conforme a sazonalidade histórica de mercado”.

Entre os distribuidores de plástico de engenharia, o aumento nas vendas nos primeiros seis meses deste ano foi de 5% em relação ao 2º semestre do ano passado. “Em 2021 sofremos com a falta de matéria-prima. Já neste ano não tivemos este problema e os números são frutos do restabelecimento do fornecimento”, explica Osvaldo Cruz, da Entec Polímeros.

Considerando a venda das resinas commodities no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, o destaque fica com o PS (poliestireno), que teve um aumento de 28%, e com o PP, com 5%. “O aquecimento do consumo é fator decisivo para este aumento”, finaliza Gonçalves.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos. Seu objetivo é demonstrar a importância que os distribuidores têm para o setor e para o desenvolvimento do mercado brasileiro de plásticos. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, estreitar o relacionamento com as empresas produtoras e colaborar com temas tributário ligados à indústria de transformação.

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Associados Adirplast do segmento de filmes biorientados fecham os quatro primeiros meses deste ano com resultados estáveis

13/06/2022

Distribuidores de BOPP e BOPET vêem um ano estável. A expectativa de um pequeno aquecimento no segundo semestre

Até agora, o ano tem se mostrado estável para os associados Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) do segmento de BOPP e BOPET. As vendas de janeiro a abril somaram 9853 toneladas, volume 1.8% maior do que o obtido no mesmo período de 2021. Essa seria uma notícia positiva, não tivesse o setor amargado no ano passado uma queda considerável em suas vendas. Considerando o varejo de BOPP e BOPET, foram comercializadas no país no ano passado 39 mil toneladas desses insumos. Em 2020, esse número chegou a 48 mil toneladas, sendo os associados da Adirplast responsáveis por, em média, 75% desses valores. Para a vice-presidente da entidade, Cecília Vero, da Nova TIV, tanto o volume quanto as margens de ganho neste ano estão muito abaixo do esperado. “Entraves, demanda fraca, recessão e inflação impactam diretamente no poder de compra do consumidor final e isso tem se refletido nos resultados destes primeiros quatro meses”, explica.

Para Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, as vendas do primeiro quadrimestre deste ano estão em linha com a realidade do varejo supermercadista brasileiro. “O principal problema é a forte contração do poder de renda das classes C, D e E. O fenômeno vem ocorrendo com muita intensidade desde o início de 2021; quem não percebeu, acabou errando as previsões”, complementa.

Cláudia Savioli, da Polymark, explica que os dois primeiros meses deste ano foram bem tímidos. “As transformações mundiais continuam impactando nos negócios e prejudicando os planos estratégicos das empresas, que hoje precisam ser elaborados para cenários de curtíssimos prazos”. Ainda preocupa, segundo ela, a velocidade com que os preços dos insumos têm aumentado, além dos altos juros, o que absorvido boa parte do foco do trabalho. “Tudo isso acarreta a perda de demanda em toda a cadeia do setor de embalagens e ainda impossibilita que as empresas consigam repassar os custos extras que têm”, desabafa.

Osvaldo Coltri, diretor presidente da Vitopel, fornecedor de muitos dos associados Adirplast, explica que, quando a economia está menos aquecida e o consumidor está com o bolso mais fraco, há um menor volume para embalagens de alimentos menos essenciais, como snacks, doces e chocolates, entre outros: “Economia fraca e povo sem dinheiro é geralmente entrave para o crescimento do setor de BOPP”. Neste cenário, alerta o executivo, é comum que as empresas que tenham clientes de menor estrutura enfrentem ainda problemas com a inadimplência.

Expectativas para o segundo semestre

Para Fraccalvieri não será um segundo semestre muito diferente. “A não ser pelos auxílios liberados pelo governo federal em abril e maio. Vemos um aquecimento nos volumes, porém sem euforia. Mesmo com o aumento momentâneo da demanda, o repasse de custos está difícil de ser implementado e a cadeia continua espremida. O foco está no posicionamento através da leitura do segundo semestre, este sim, mais desafiador”.

Os empresários do setor também temem problemas que parecem ainda longe de serem solucionados, como guerra e problemas de logística. Além dos problemas internas, no âmbito político, fiscal e econômico, o que pode agravar ainda mais o cenário. “Tudo parece incerto, o que inviabiliza a escolha de um só caminho para este segundo semestre. Os fluxos comerciais estão tensos e exigem paciência e conectividade entre as pessoas envolvidas. Precisamos agir de forma coerente, com participação e responsabilidade”, acredita Savioli. A executiva acrescenta: “Toda a cadeia do segmento tem a responsabilidade de trazer informações ágeis e ações em conjunto, agindo de forma coerente, com participação e comprometimento de todos e para todos”.

Para a vice-presidente da Adirplast, este é um momento de atenção e de muita instabilidade. “Sentimos muita dificuldade na retomada econômica, porém acreditamos em um segundo semestre levemente aquecido, estimulado tanto pelos auxílios oferecidos pelo governo à população, quanto pela própria sazonalidade do período, porém com olho afiado na inadimplência / solvência das empresas”, finaliza.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos. Atualmente, a associação agrega empresas distribuidoras de insumos plásticos que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4,5 bilhões em 2020. Elas responderam por cerca de 12% de todo o volume de polímeros, masterbatches, compostos e filmes biorientados comercializados no país.

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Terphane participa de projeto da Braskem para o desenvolvimento de embalagens com resinas recicladas pós-consumo

06/06/2022

O projeto conta ainda com a participação dos convertedores Antilhas e Gualapack

A Terphane é uma das empresas parceiras da Braskem num projeto que prevê o desenvolvimento de stand-up pouches (SUP), para uso não alimentício, a partir dos filmes sustentáveis da linha PCR Ecophane feitos com até 30% de poliéster reciclado pós consumo. O projeto nasceu do compromisso da Braskem em ajudar os proprietários de marca a atingirem suas metas de sustentabilidade. As outras duas empresas participantes são Antilhas e Gualapack.

A produção dos SUP começa com o envio das resinas de PE PCR (polietileno com reciclado pós-consumo) da Braskem, junto com um filme de poliéster com material reciclado pós consumo da linha Ecophane, da Terphane, para a Antilhas, que é responsável pela conversão da embalagem (laminação e impressão). Após a conclusão desta etapa, a estrutura da embalagem é encaminhada para a Gualapack que formata o pouch e injeta o bico e a tampa, também produzidos com material reciclado pós-consumo.

A colaboração para desenvolver esta tecnologia, a partir de PCR, resultou na produção de um material com 43,3% de conteúdo pós-consumo (r-PE + r-PET), gerado em duas linhas de produção, além da logística reversa de embalagens da Braskem e do polietileno de alta densidade (PEAD) de aterros sanitários.

Segundo a Terphane, em 2021 foram utilizadas 1.000 toneladas de resinas PET PCR (recicladas pós consumo), grau alimentício, na produção de filmes da linha Ecophane. Ou seja, por este processo de circularidade foram consumidas mais de 45 milhões de garrafas PET de 1 litro descartadas após o consumo.

“Este projeto com a Braskem, Antilhas e Gualapack é um exemplo extremamente bem-sucedido de desenvolvimento colaborativo. Fica cada vez mais claro que a união de diversos players é a chave para o sucesso de ações de sustentabilidade. E todos saem ganhando, em especial os proprietários de marcas, que passam a oferecer alternativas mais sustentáveis para seus consumidores, e a sociedade, que se sente parte do processo de reciclagem, contribuindo com o meio ambiente. O que seria lixo é transformado em matéria-prima e retorna para o consumo, dentro de um conceito de Economia Circular”, pontua José Bosco Silveira, Presidente do Grupo Terphane.

André Gani, Diretor de Vendas & Marketing da Terphane, completa: “O desenvolvimento da linha Ecophane não vai apenas ao encontro das métricas de sustentabilidade estabelecidas pela Terphane, mas atende a uma busca dos proprietários de marcas que querem associar suas marcas e produtos a embalagens cada vez mais sustentáveis. Ela é produzida a partir do PET reciclado de garrafas e embalagens e possui ao menos 30% de PCR em sua composição. Ou seja, além de garantir um menor uso de matérias-primas virgens, contribui para a estimular a Economia Circular”.

“Essa parceria reforça nossa contribuição com a economia circular. Atuamos em diversas frentes e em conjunto com empresas altamente qualificadas, de modo a criar produtos mais sustentáveis e que atendam às demandas do mercado. A ampliação do uso de conteúdo reciclado em aplicações de alto valor como essa somente será possível com a união de todos os elos da cadeia”, afirma Américo Bartilotti, Diretor do Negócio de Embalagens e Bens de Consumo da Braskem.

Alan Baumgarten, CEO da Gualapack, destaca que as embalagens foram submetidas aos mesmos protocolos de testes e segurança que as versões feitas com resina virgem, mostrando que estão prontas para atender aos requisitos do mercado. “Após submetermos os pouches a uma bateria de testes de resistência, concluímos que a tecnologia desenvolvida tem boa selagem, o que viabiliza sua aplicação em produtos mais técnicos.”

A embalagem tem como objetivo ser um primeiro passo do retorno dos insumos reciclados à cadeia de produção, sendo possível sua comercialização em mercados não alimentícios e sem restrição quanto ao uso de resina reciclada pós consumo. “Esta é uma alternativa interessante para marcas que buscam atingir as metas de incorporação de PCR em suas embalagens e que não possuem restrição ao uso deste tipo de material, como produtos de home care’’, completa o CEO da Gualapack.

“A participação da Antilhas neste projeto é mais um passo para ajudar as marcas a alcançarem a meta de ter 100% das embalagens reformuladas, tornando-as aderentes aos desafios listados na agenda de sustentabilidade das principais empresas e alcançando o status de Aterro Zero. Assim como fizemos com o stand up pouch 100% PE, estamos seguindo o nosso DNA e o nosso compromisso com o meio ambiente e com o desenvolvimento de projetos para a sustentabilidade”, afirma Carlos Hugo, Gerente de Desenvolvimento Técnico Comercial da Antilhas.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

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Filmes com acabamento fosco e toque aveludado são apostas da Terphane para destacar produtos no PDV

18/11/2020

Linha de filmes BOPET ajuda os proprietários de marcas a posicionarem suas embalagens em um novo patamar de atratividade.

Um dos grandes desafios da atualidade no desenvolvimento de embalagens é fazer com que os produtos se destaquem da concorrência no PDV. Ou seja, a embalagem é responsável por chamar a atenção do consumidor e comunicar os atributos dos produtos e das marcas, motivando o consumidor a efetivar a compra.

A Terphane, líder em filmes PET (poliéster) na América Latina, desenvolveu uma solução para atender a essa finalidade. “Nossa linha de filmes com acabamento fosco está associada a produtos mais saudáveis e mais sustentáveis, especialmente quando comparada a materiais alternativos mais brilhantes. Os consumidores enxergam a embalagem com acabamento mate como uma opção mais natural e confiável”, explica Célia Freitas Gerente de Desenvolvimento de Mercado Terphane.

Segundo ela, “outra vantagem dos filmes mate é a facilidade de leitura das informações da embalagem, incluindo informações nutricionais, ingredientes, receitas e outros. A superfície sem brilho dos filmes ajuda os consumidores a revisarem as informações que os interessa, o que tem um impacto bastante positivo”.

O portfólio da Terphane é composto por filmes com acabamento mate e diferentes texturas. Segundo a empresa, todos os filmes são aprovados pela Anvisa, FDA e EU para contato com alimentos, inclusive em aplicações de envase a quente (Hot fill).

“O mercado reagiu de forma bastante positiva ao lançamento de nosso primeiro filme mate coextrudado para impressão”, celebra Marcos Vieira, Diretor Global de P&D da Terphane. “Agora trabalhamos para atender à demanda por produtos de maior valor agregado, adicionando ao portfólio os filmes mate barreira (BMAT) e selável (SMAT)”, completa. “Recentemente, criamos o VMAT2Z, nosso novo filme mate de toque aveludado, que traz baixíssimo brilho e alta transparência aliados a um toque aveludado único.”

“A tendência por texturas em embalagens está crescendo rapidamente. Segundo estimativas de especialistas, particularmente nos Estados Unidos, o crescimento é superior a 15% ao ano”, afirma Célia Freitas. “Há uma grande demanda por filmes mate da Terphane, especialmente para embalagens de luxo. Já oferecemos também soluções para diferentes segmentos como cosméticos, lenços umedecidos, pet food, snacks, candies, alimentos congelados, produtos lácteos, carne processada, café, entre outros”, finaliza.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca ainda por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

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Adirplast tem recuperação de vendas em Junho e Julho e prevê segundo semestre estável

05/09/2020

Volume total de vendas dos associados da Adirplast no mês de julho foi 23% maior que o de junho. De janeiro a julho deste ano foram vendidas 259.041 toneladas (incluindo todas as resinas e os filmes de BOPP e BOPET)

Mesmo com a pandemia afetando todos os setores da economia brasileira, os associados da Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) estão conseguindo recuperar parte de suas vendas. Segundo a entidade, a demanda no mês de julho foi 23% maior do que a de junho, que já tinha apresentado uma tendência de alta. “A recuperação é gradual. Junho foi 31,1% maior que maio, que por sua vez foi 11,8% maior que abril – pior mês do histórico da associação”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

O volume de vendas total dos associados Adirplast (incluindo todas as resinas e os filmes BOPP e BOPET) de janeiro a julho de 2020 foi de 259.041 toneladas. Comparando esse período com os mesmos meses de 2019, houve uma queda de 6,9% nas vendas. Considerando os volumes por grupo de produtos, em julho deste ano foram vendidos pelas empresas associadas à entidade 36.560 toneladas das commodities PEs, PP e PS, 2.663 toneladas de plástico de engenharia (PA6, PA6.6, PMMA, PC, PBT, ABS-SAN, POM e PU) e 3.462 toneladas de filmes Bi-orientados (BOPP e BOPET). “Estes volumes representam cerca de 10% do consumo brasileiro de resinas plásticas, inclusive recicladas. Não entra nesta conta apenas o PVC”, observa Gonçalves.

Para o vice-presidente da Adirplast, Osvaldo Cruz, a retomada das vendas em junho e julho foi significativa. Porém, ainda não é capaz de neutralizar a brutal parada da economia iniciada na segunda quinzena de março e que teve seu pico em abril. “É preciso observar que, no acumulado do ano, ainda estamos em patamar 6,9% inferior ao igual período de 2019, que, diga-se de passagem, também não foi um ano de grande desempenho nem para o setor plásticos nem para a economia do país”, ratifica.

Apesar de pontuar a realidade, Cruz diz que, diante das condições atuais, em meio a uma pandemia, foi possível ver nos meses de junho e julho deste ano uma capacidade formidável de reação do mercado nacional. “Se levarmos em conta os prognósticos mais sombrios que apareciam nos noticiários, essa reação traz um alento e sinaliza um segundo semestre melhor para a economia e, consequentemente, para os setores produtivo e da distribuição. Há luz no fim do túnel!”, ressalta.

O ano teve sua história transformada pela pandemia do Covid-19, explica Daniela Antunes Guerini, diretora da Mais Polímeros. “Já no mês de março as projeções mudaram, devido à queda do volume de venda. Abril trouxe um novo cenário (um dos piores da história), volume baixo, vários pedidos de prorrogação, inadimplência e uma incerteza enorme. Maio foi o mês de controlar os problemas e tentar entender nosso mercado. Já em junho, com grande parte das Indústrias retomando suas atividades, iniciou-se uma fase de reposição de estoques na cadeia. A partir de então, os volumes subiram consideravelmente, porém, ainda não voltamos aos níveis de pré pandemia”, resume.

Para a executiva da Mais Polímeros, a demanda atual tende a se manter até outubro. “A partir do mês 10, acontece uma queda já esperada das vendas devido à redução dos estoques para fechamento do ano. Assim, estimamos que o ano termine com volumes 10% menores do que os do ano passado”.

Cláudia Savioli, diretora da Polymark, conta que este tem sido um ano de mudanças profundas na empresa e seus negócios – e não apenas pela transformação digital a qual já vinha implantando. “Esse é um período oné é necessária muita resiliência para se adaptar às mudanças e reconfigurar funções e processos”, conta Savioli. Segundo ela, o mercado de embalagens flexíveis se mostrou forte desde maio. “O setor tem conseguido reconquistar o valor das embalagens flexíveis, material versátil e de extrema importância para a conservação de outros produtos. Esse fator e mais as vendas reprimidas de abril têm feito nossa demanda crescer. Mas as margens foram apertadas”, explica.

Mesmo assim, diz Savioli, os desafios ainda não foram superados e o segundo semestre vai trazer um novo componente para o jogo: a falta de produto. “A falta de resina limita o crescimento de todo o mercado. Por isso, teremos que ter mais amplitude em estoques e diversificação, aumentar os custos de segurança e valer-nos de bons negócios e de boa comunicação, com transparência e comprometimento. Puxados pela maior demanda, os preços continuarão aumentando. Serão meses intensos”.

Para a APTA Resinas, distribuidora de plástico de engenharia, que é distribuidora exclusiva no Brasil da ExxonMobil (Metalocenos), de PP e de PE importados, apenas os meses de maio e abril foram muito ruins, conta Eduardo Cansi, diretor da empresa. “Nos demais meses, tivemos bons resultados”, conta. Assim, o executivo segue otimista e acredita que o segundo semestre siga tendência de alta apresentada nesses últimos dois meses do primeiro semestre do ano.

A percepção de que o segundo semestre seja melhor que o primeiro e siga estável é comum entre os associados da Adirplast. Todos estão cientes dos obstáculos à frente, mas acreditam também que o pior já passou. “Hoje temos um mercado mais unido. Além disso, a expectativa de mudanças podem auxiliar no crescimento do setor, tais como a da aprovação da Reforma Tributária e até mesmo do início da conscientização das pessoas e dos governantes de que o plástico não é um vilão, mas um grande aliado no que se refere a conservação de alimentos ou de cuidados com a saúde, “, finaliza Gonçalves.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes bi-orientados e plásticos de engenharia. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, ampliar os laços com as empresas produtoras e ajustar o desordenamento tributário sobre a indústria. Atualmente, a entidade agrega empresas distribuidoras de insumos plásticos que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4,5 bilhões em 2019. Elas responderam por cerca de 12% de todo o volume de polímeros e filmes bi-orientados comercializados no país. Os associados à Adirplast contam com uma carteira de 7.000 clientes, em um universo de 11.500 transformadores de plásticos no Brasil. Para atendê-los, a entidade emprega 150 representantes externos e mantém 200 postos de atendimento, contando com equipes de assistência técnica e de pós-venda.

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Filmes de PET da Terphane evitam embaçamento em embalagens

16/08/2020

O material já é usado na Europa e EUA, para alimentos frescos, especialmente frutas, legumes e verduras em embalagens plásticas transparentes.

Em resposta à crescente demanda dos consumidores por embalagens que garantam aumento de vida de prateleira (shelf life) e segurança alimentar, a Terphane desenvolveu uma linha de filmes PET que atende aos requisitos de aparência e segurança, afirma a empresa.

E esta preocupação é ainda maior no segmento FLV (frutas, legumes e verduras). Os consumidores querem produtos frescos, mas não abrem mão da segurança e da aparência. Assim, as embalagens devem ter sua hermeticidade garantida e garantir também uma maior vida de prateleira para estes itens; se forem transparentes, permitindo a visualização clara dos alimentos, ainda melhor.

Contudo, as embalagens transparentes tradicionais para gôndolas refrigeradas têm que resolver outro problema: evitar o efeito de embaçamento (fog) que ocorre quando a umidade interna condensa na superfície interna da embalagem, formando pequenas gotas que podem impedir ou distorcer a visualização do produto. Isto resulta em redução de vendas e aumento do desperdício de alimentos.

Para atender a este mercado, a Terphane desenvolveu uma linha de filmes PET antiembaçantes seláveis para servir como tampas ou coberturas de bandejas de FLV. A solução, já usada nos mercados da Europa e Estados Unidos, consiste em bandejas de poliéster (APET), seladas com filmes de PET, substituindo os saquinhos (bags) com zíper, bandejas com tampa rígida (clamshell) ou bandejas de poliestireno expandido (EPS) com filmes de PVC.

O filme antiembaçante evita a condensação da umidade na sua superfície, possibilitando uma visão clara e limpa do produto, mantendo a aparência de produto fresco e, portanto, atraindo mais a atenção dos consumidores.

Segundo a Terphane, os filmes com tratamento antiembaçante apresentam atributos como fácil abertura e selagem, além de um sistema de re-selagem.

Alguns dos filmes antiembaçantes do portfólio da Terphane incluem o Sealphane 10.63CTAF, que é projetado para selar bandejas APET de produtos frescos ou refrigerados. Segundo a Terphane, as bandejas seladas com o Sealphane 10.63CTAF tem alta transparência, redução de fogging e são fáceis de serem abertas pelo consumidor, embora ainda possam mostrar possíveis violações. Outra linha, o Sealphane 10.94TAF, é projetado para uso em embalagens flowpack, stand up pouches (SUP) ou bandejas APET. A Terphane afirma que a selagem resistente permite embalar produtos pesados e também permite mostrar violação da embalagem no caso de tampas para bandejas.

Normalmente, os filmes antiembaçantes BOPET tradicionais usam revestimentos químicos à base de solventes para a selagem a quente. Fabricadas por coextrusão, os filmes da Terphane têm o agente antiembaçante incluído em sua própria estrutura, o que permite o prolongamento da propriedade anti embaçamento e uma melhoria considerável da selagem, inclusive com redução da temperatura necessária para tal, afirma a empresa. Estes são atributos importantes para os proprietários de marcas, varejo e para o consumidor final. A solução antiembaçante da Terphane também facilita a reciclagem pós consumo por se tratar de uma embalagem mono material.

Outra possibilidade é a substituição das embalagens rígidas do tipo clamshell pelos filmes PET da Terphane. Segundo a empresa, além de garantirem a redução do uso de material plástico na embalagem em cerca de 30%, a aplicação também permite utilizar uma mescla de filmes PET tradicionais com filmes contendo PET reciclado pós consumo grau alimentício.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa possui uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

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Terphane apresenta soluções sustentáveis em filmes PET para embalagens de café

15/07/2020

Vantagens dos filmes de poliéster para embalagens de café foram abordadas em um webinar promovido pela ABIC.

A Terphane, fornecedora de filmes PET (poliéster), participou do primeiro webinar da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), como parte de uma série que tem como tema principal a “Reciclabilidade das embalagens de café”. Neste webinar, Célia Freitas, Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Terphane, apresentou diversas opções de filmes PET para café, com ênfase nos metalizados de alta barreira e nos filmes sustentáveis da linha Ecophane.

“Devemos lembrar que os filmes de poliéster fazem parte da história das embalagens de café. O material está presente em praticamente todas as embalagens. Se não estiver na sua estrutura, certamente está nos selos de fechamento, como no caso de alguns potes e cápsulas.” Célia justifica esta penetração no mercado pelas propriedades mecânicas e físicas que o PET oferece às embalagens de café. Entre elas, a “printabilidade“, altas barreiras a gases, aroma e umidade, e maquinabilidade, tanto no processo de conversão como no envase, afirma a executiva.

Como inovação, Célia cita as estruturas especiais com alta barreira que uma nova metalizadora instalada na planta da Terphane em Cabo de Santo Agostinho (PE) permite produzir. “Graças a toda a tecnologia aplicada em nossa linha de produção, conseguimos criar estruturas que variam de 8 a 50 micra de espessura. Especificamente para café, já atingimos uma redução de espessura (downgauging) de 12 para 10 micra.” Segundo Célia, O processo de metalização também tem a vantagem de eliminar a folha de alumínio da estrutura da embalagem, evitando o efeito de flex cracking (micro rachaduras na folha de alumínio que podem comprometer a qualidade do café) e promovendo a redução da pegada de carbono já que o alumínio dificulta a reciclagem da embalagem pós consumo.

Ainda sobre o aspecto da sustentabilidade, Célia dá ênfase à nova linha de filmes sustentáveis Ecophane, da Terphane, dividida em duas famílias de produtos: os filmes BOPET com no mínimo 30% de PCR (PET reciclado pós consumo) em sua composição e os filmes biodegradáveis. No caso dos biodegradáveis, sua decomposição ocorre em aterros sanitários, num período médio de 04 anos, sempre em condições anaeróbicas. Segundo a Terphane, toda a linha Ecophane já foi aprovada pela Anvisa para contato com alimentos, bem como por órgãos internacionais como a FDA (EUA) e a EFSA (União Europeia).

Dados do censo da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET – http://www.abipet.org.br) mostram que o Brasil reciclou 55% das embalagens PET descartadas pós consumo em 2019, 12% a mais que no ano anterior. “A proposta da Terphane é justamente trabalhar com este material descartado e reciclado na composição da linha Ecophane PCR, oferecendo um produto ambientalmente responsável para os convertedores e brand owners e contribuindo para reduzir a ociosidade dos recicladores que hoje ainda é superior a 30%, por conta das limitações da coleta.”

Segundo Paula Tavares, consultora em sustentabilidade da ABIC, a associação vem investindo em comunicação e conscientização de seus associados e consumidores: “Quando falamos em sustentabilidade, a ABIC trabalha no tripé social, ambiental e econômico. Seja através das redes sociais, de comunicados internos ou campanhas, a entidade focaliza em ações e parcerias que estimulem a reciclagem e o consumo consciente. O café gera conversas, a ABIC conexões”.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca ainda por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

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Terphane lança filme PET selável e de alta barreira para aplicações em embalagens com atmosfera modificada

21/03/2019

O Lidbar-e também garante a função easy open a bandejas de refeições prontas, pouches de barras proteicas, etc.

A Terphane, líder em filmes PET (poliéster) na América Latina, já está comercializando no Brasil os filmes de PET (poliéster) seláveis e de alta barreira Lidbar-e. Seguno a empresa, além de garantir aumento de vida de prateleira a alimentos, graças à atmosfera modificada (MAP), o novo filme se destaca pelo tratamento anti-fog, alta transparência e tratamento corona que melhora a adesão de tintas e adesivos.

“Este filme foi desenvolvido para atender às necessidades de fabricantes de alimentos que precisam de embalagens de alta barreira que, normalmente, utilizam atmosfera modificada para aumentar a vida de prateleira”, explica Célia Freitas, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Terphane.

A Terphane afirma que a face selável do Lidbar-e conta ainda com um tratamento anti-fog que reduz o embaçamento em aplicações quentes ou frias; esta característica é particularmente importante para alimentos congelados ou refrigerados. Outro diferencial é o range de temperatura de selagem, sem deformação, que vai de 60 graus Centígrados até 120 graus Centígrados. O novo filme sela com PP, PEAD, PS, HIPS, APET, CPET, CPET modificado, PETG, rPET, PVC, PC, PLA ou cartão laminado com PET em bandejas, garrafas, potes ou outros tipos de embalagens.

O Lidbar-e está disponível na espessura de 31 micra e atende a todas as normas internacionais para contato com alimentos. “A espessura do filme o torna mais sustentável já que é possível reduzir consideravelmente o peso das embalagens, substituindo estruturas complexas, laminadas ou coextrudadas”, pontua Célia Freitas. A alta barreira evita ainda a variação de umidade e o filme pode ser impresso ou laminado, de acordo com o projeto da embalagem. Um aspecto particularmente importante no caso de bandejas é a alta resistência a punctura.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca ainda por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até a extrusão de filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

Fonte: Terphane

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Terphane assina acordo de distribuição de filmes para as Américas com a japonesa Toyobo

26/01/2019

José Bosco Silveira Jr., Presidente da Terphane e o Presidente da Toyobo no Brasil, Yukihiko Minamimura, no escritório da Terphane em São Paulo/Brasil

Foi anunciada no dia 23/01 que a Terphane (www.terphane.com), fabricante de filmes de poliéster biorientado BOPET, passou a ser representante dos filmes da japonesa Toyobo (www.toyobo-global.com) nas Américas. A empresa representará as linhas Ecosyar, Toughster e Olyester. “A proposta é trazer filmes com propriedades específicas e valor agregado que garantam aos brand owners embalagens diferenciadas e inovadoras”, explica José Bosco Silveira Jr., Presidente da Terphane.

E completa: “O acordo com a Toyobo marca uma nova fase para a Terphane. Entendemos que o mercado precisa de parceiros que participem de todas as etapas de desenvolvimento de novos produtos e garantam embalagens que acelerem a inovação. Isto é ainda mais importante no mercado de produtos premium. Hoje, um material de alta barreira para embalagem, com transparência, é uma demanda do consumidor final à qual as empresas de bens de consumo têm que atender. E o portfólio de filmes da Terphane/Toyobo permitirá desenvolver, com estes clientes, embalagens alinhadas aos anseios do consumidor e posicionadas em um patamar diferenciado.”

Segundo José Bosco, o consumidor atual busca uma relação transparente com marcas, empresas e produtos que passa, justamente, pelas embalagens. “Existe um gatilho emocional que é acionado na cabeça do consumidor no momento da compra e que diz: se você conseguir visualizar o conteúdo da embalagem é porque o produto é bom e a marca não tem nada a esconder.” A embalagem transparente também ajuda a construir o valor da marca e dá sustentação à sua proposta de valor. Ela tem uma relevância ainda maior em produtos/marcas premium já que uma “simples” janela pode chancelar toda a qualidade esperada pelo posicionamento do produto.

Em uma visão comercial mais abrangente, o portfólio da Toyobo também será oferecido para os clientes Terphane em todo o continente americano (América do Sul, Central e do Norte). A capilaridade do time comercial da Terphane na região foi um dos aspectos que pesou na decisão da Toyobo pela representante. “O suporte técnico, aliado ao expertise da equipe Terphane em aplicação e desenvolvimento, foi outro ponto extremamente positivo”, explica José Bosco. Isto porque nosso time está voltado para o desenvolvimento de negócios; os profissionais aliam conhecimento técnico com habilidade comercial e profundo conhecimento do mercado, com base nas tendências de consumo e inovações.

A Terphane focalizará inicialmente nos mercados de embalagens para alimentos (secos, úmidos, refeições pré-cozidas, para cozimento da embalagem, sopas, etc) e embalagens para não alimentos (medicamentos, produtos industriais, químicos, produtos de higiene pessoal e beleza, etc). A Terphane já está disponibilizando os novos materiais para teste em clientes. A linha da Toyobo completa a linha da Terphane, criando muitas possibilidades de estruturas de embalagem para variadas aplicações.

Desde a sua origem em 1976, a Terphane concentra-se no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca ainda por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até os filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Terphane

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Terphane apresentou soluções em filmes seláveis no PMA Fresh Connections 2018, em São Paulo

24/08/2018

Na quarta-feira, 22 de agosto, a Terphane, empresa atuante no segmento de filmes PET (poliéster) na América Latina e um importante player mundial, participou com um estande e como patrocinadora do PMA Fresh Connections, em São Paulo. O evento foi organizado pela entidade norte-americana PMA (Produce Marketing Association) que congrega produtores agrícolas de todo o mundo, desde 1949. A Associação se propõe a interagir com os diversos segmentos da cadeia de frutas, flores, legumes e vegetais, da produção ao varejo, no Brasil e no mundo.

“Para a Terphane esta foi uma excelente oportunidade para mostrar os filmes de poliéster que vão de encontro a um dos pilares do evento: apresentar soluções que maximizem a vida útil do produto, minimizem seu desperdício e aumentem a percepção de valor dos produtos”, explica José Ricardo Sorbile, Gerente Comercial Brasil da empresa.

Neste contexto, os filmes seláveis de poliéster, como os da linha Sealphane®, fazem todo o sentido. Segundo a Terphane, além de aumentar a vida de prateleira de frutas, verduras e legumes frescos, esta embalagem garante a integridade do produto durante as etapas de transporte e armazenagem, evitando desperdício. Ganha-se ainda na logística pela possibilidade de empilhamento das embalagens; mais embalagens ocupando menos espaço, garante a empresa. As vantagens se tornam mais expressivas quando o canal de venda for o autosserviço e as oportunidades também aumentam via crescimento das vendas on line nesta categoria de produto.

Outra vantagem lembrada por Célia Freitas, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Terphane, é que, segundo ela, os filmes Sealphane® têm altíssima transparência e funcionalidade de anti embaçamento, permitindo que o consumidor visualize facilmente o produto ou desfrute de imagens impressas com altíssima qualidade, inclusive quando o produto é exposto em gôndolas refrigeradas. Os filmes seláveis também são de fácil abertura e podem ser abertos sem a necessidade de rasgar a embalagem (easy open).

Estes filmes também podem ser expostos a baixíssimas e a altas temperaturas, segundo a Terphane, podendo também ser usados em embalagens de produtos que vão do freezer diretamente para o forno. A empresa afirma que a linha Sealphane® suporta um intervalo de temperatura que varia de -400C até +2100C. “Os filmes de poliéster são ideais para comporem sistemas de embalagem, funcionando como tampas para bandejas ou selos de segurança com efeito easy open. Na linha Sealphane® há ainda filmes seláveis para diversos tipos de bandejas (PP, PE, APET, rPET, CPET-APET, APET-PE, PS, alumínio ou cartão revestido com PET). O que importa para o mercado é que o consumidor tenha acesso à embalagem que melhor atenda às suas expectativas e garanta um produto em perfeitas condições. Uma embalagem que surpreenda e transforme o momento do consumo em um momento de indulgência”, conclui Célia.

Os filmes Sealphane®, assim como os demais filmes produzidos pela Terphane, são aprovados pelas normas brasileiras e internacionais para contato com alimentos.

José Ricardo completa: “A Terphane entende que o mercado de FLV (frutas, legumes e verduras) é extremamente importante e tem um potencial enorme para os filmes de poliéster”. Dados do RAMA – Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos da ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) mostram que no 1o semestre de 2017 foram registradas 618 mil toneladas de FLV, 12% a mais do que foi registrado no mesmo período do ano anterior. A Associação divulgou ainda que a participação de FLV no faturamento dos supermercados e de outros PDVs cadastrados no RAMA, chegou a R$ 70,4 bilhões em 2016.

Desde a sua fundação em 1976, a Terphane se concentra no desenvolvimento de tecnologias e processos de fabricação de filmes especiais de poliéster biorientado (BOPET). Sua equipe possui experiência e conhecimento em produção, revestimento e metalização de filmes. A empresa se destaca ainda por uma cadeia verticalizada que vai desde a produção da resina até os filmes especiais. A Terphane faz parte do grupo industrial norte-americano Tredegar.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Terphane

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