Archive for the ‘BOPP’ Category

Associados à Adirplast reúnem-se em evento onde avaliam as perspectivas para o mercado de distribuição de plásticos

05/04/2024

Os associados à Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas e Bobinas Plásticas e Afins) se reuniram em 27 de março para um almoço de início de ano. No evento, foram discutidas questões relevantes para o mercado de plásticos, assim como temas que influenciam o mercado de varejo de resinas plásticas, plásticos de engenharia, filmes biorientados, masterbaches e compostos. Em sua apresentação, o presidente da entidade e diretor da Activas, Laercio Gonçalves (foto), apontou que o mercado tem baseado suas compras mais nas expectativas de aumentos desde janeiro do que no aquecimento da economia: “No entanto, desde o início de março, estamos observando uma expectativa positiva, principalmente para o segundo semestre”.

Gonçalves também ressaltou que o mercado tem sofrido com significativa entrada de material importado, especialmente vindos da Zona Franca de Manaus. A expectativa é de que o aumento do imposto de importação de alguns plásticos, como PS, PET, PP e PE, impacte na redução das importações e no aumento da participação de mercado dos produtores locais.

Quanto às capacidades globais de polietileno e polipropileno, Gonçalves destacou que o Brasil é teoricamente autossuficiente, mas enfrenta desafios logísticos e de mercado. Também mencionou os impactos, como os ataques no Mar Vermelho, que têm causado aumento nos custos de fretes internacionais e lead times mais longos.

Para Cecília Vero, vice-presidente da Adirplast e diretora da Nova TIV, apontou que as expectativas para o segmento de filmes biorientados não são muito diferentes daquelas relacionadas às resinas commodities, destacando a necessidade de se combater a presença de produtos incentivados de forma irregular. João Rodrigues, diretor da Adirplast e da Thathi Polímeros, falou sobre a alta competitividade e concorrência desleal da Zona Franca de Manaus em plásticos de engenharia, destacando a importância da participação dos associados nos debates sobre questões tributárias.

Francielo Fardo, diretor da Colorfix e representante do segmento de masterbatches e compostos, ressaltou a importância de se investir em sustentabilidade e em produtos diferenciados que atendam às necessidades e anseios do mercado. “Hoje, nos Estados Unidos, há 80 empresas de masterbatches em viés de consolidação. Aqui no Brasil esse número sobe para 200 ou mais, tornando o ambiente muito mais competitivo e desafiador. Sabemos que para sobreviver neste mercado é preciso se diferenciar através de produtos de alta tecnologia e sustentáveis.”, explica.

As perspectivas para 2024 apontam para uma recuperação em relação ao ano passado, focalizada principalmente no segundo semestre, com valores de matérias-primas plásticas em patamares elevados. Os distribuidores associados também continuam buscando por margens saudáveis em seus negócios com base nesse olhar de futuro. “A Adirplast reforça o compromisso em fornecer suporte e representatividade aos seus associados em meio a esse cenário promissor”, finaliza o presidente.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos Seu objetivo é demonstrar a importância que os distribuidores têm para o setor e para o desenvolvimento do mercado brasileiro de plásticos.

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Vendas Totais dos Associados à Adirplast Crescem 13% em 2023

24/01/2024

Os segmentos que mais cresceram foram os de resinas commodities e de plásticos de engenharia, com aumentos de 16% e 15,7%, respectivamente, em relação a 2022

A Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins (Adirplast) divulgou um crescimento nas vendas de 13% em relação a 2022. Isso significa que, no total, foram vendidos pelas empresas associadas à entidade um montante de 279.226 toneladas de plástico em 2023, contra 247.008 toneladas em 2022. Esse valor considera as vendas de todos os produtos com que essas empresas trabalham, ou seja, distribuição de filmes biorientados, plásticos de engenharia e resinas commodities. “É claro que o resultado não reflete os mercados individualmente, mas mesmo assim nos aponta uma melhora do mercado”, explica Laercio Gonçalves, presidente da Adirplast.

Segundo a Adirplast, as resinas commodities tiveram um crescimento significativo. Em 2022, as vendas de resinas commodities (PEs, PP e PS) totalizaram 194.356 toneladas. Já no ano passado, 2023, houve um notável aumento para 225.362 toneladas, representando um crescimento de 16%. Gonçalves, observa que este resultado de 2023 foi gerado pelo impacto das médias de preços praticados no Brasil. “No primeiro trimestre, apesar da presença abundante de produtos no mercado nacional, o país se tornou um destino para o excesso de estoques provenientes da China e Estados Unidos. Isso resultou em uma inundação do mercado brasileiro através da importação de polietileno e polipropileno. Devido à falta de uma demanda robusta e ao excesso de oferta, os preços despencaram drasticamente”, explica. O presidente da entidade também destaca, em particular, o polietileno dos Estados Unidos, que registrou uma queda de oito por cento no início do ano, mas atingiu seu ponto mais baixo em março, com uma redução de preço de vinte e um por cento.

A distribuição de plásticos de engenharia também fechou em 2023 com aumento bastante positivo. As vendas do ano passado cresceram 15,7% em relação às de 2022. No total, as vendas, que em 2022 foram de 19.563 toneladas, alcançaram 22.635 toneladas em 2023.

Em contrapartida, a distribuição de filmes biorientados apresentou uma queda em relação ao de 2022. De acordo com Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, o setor foi alertado no fim de 2022 quanto ao problema de excesso de oferta de filmes no Brasil, decorrente da baixa demanda internacional. “Em 2023, a indústria nacional apresentou dificuldade de competitividade com os insumos internacionais. A atividade supermercadista aumentou, bem como as vendas de embalagens flexíveis. Em suma, o mercado cresceu. Porém, a distribuição perdeu share de mercado. Além das investidas dos fabricantes locais, a importação ficou acessível aos convertedores. Além disso, houve um problema de escoamento de BOPP nacional no período mais demandado sazonalmente”, explica.

Ainda segundo o executivo, os os dados da COMEX mostraram que as importações de filmes de BOPET e de BOPP cresceu 21,8% em 2023 em comparação com 2022. “O mercado de filmes está se adequando à nova realidade. Os membros da Adirplast responderam muito bem a esta mudança de dinâmica de mercado. Uma queda, neste cenário, é um número muito mais positivo do que negativo”, finaliza.

Incorporação de masterbatches e compostos

Desde junho de 2023, a Adirplast incorpora a seus volumes de vendas o segmento de masterbatches e compostos, o que fortalece ainda mais a presença da associação no setor plástico. Considerando então o período entre junho e dezembro de 2023 foram comercializados pelas empresas associadas um total de 701 toneladas de masterbatches e 1.139 toneladas de compostos.

A partir de 2024 a entidade terá um ano completo para mensurar a participação dos associados nos setores de masterbaches e compostos no país.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos Seu objetivo é demonstrar a importância que os distribuidores têm para o setor e para o desenvolvimento do mercado brasileiro de plásticos. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, estreitar o relacionamento com as empresas produtoras e colaborar com o ajuste do desordenamento tributário sobre a indústria de transformação.

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Adirplast divulga resultados do setor no primeiro semestre

15/09/2022

O volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos associados Adirplast de janeiro a julho deste ano foi de 140,272 toneladas. Um aumento de 7,5% em relação ao volume comercializado no mesmo período de 2021

A Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) divulgou que o volume total de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes biorientados distribuídos pelos seus associados de janeiro a julho deste ano foi de 140.272 toneladas, o que representa um aumento de 7,5% sobre o mesmo período de 2021, quando foram distribuídas 130,444 toneladas. “Esse é um resultado bastante importante para nossa cadeia. O segundo semestre deste ano ainda nos deixa apreensivos devido a inúmeros fatores, como dólar, problemas de logística internacional e eleições, mas seguimos otimistas”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

Um dos mercados com mais destaque neste primeiro semestre foi o de BOPP e BOPET. Os distribuidores da Adirplast deste segmento de filmes biorientados tiveram um aumento de 19% em relação ao mesmo período de 2021. Para Claudia Savioli, da Polymark, mesmo com o fluxo comercial tenso no exterior, o Brasil vem somando boas variáveis: “A indústria está aproveitando a melhora da economia pós-pandemia e a cadeia do plástico vem se comportando bem nos números. Porém, ainda é um momento de cautela. Mesmo com auxílio emergencial do governo, embalagens positivas e a busca por uma vida mais saudável, ainda temos dificuldades com os preços e juros acumulados neste período”. Para a executiva, o segundo semestre deste ano deve seguir a mesma tendência do primeiro: “Acredito que os números continuarão em aclive, conforme a sazonalidade histórica de mercado”.

Entre os distribuidores de plástico de engenharia, o aumento nas vendas nos primeiros seis meses deste ano foi de 5% em relação ao 2º semestre do ano passado. “Em 2021 sofremos com a falta de matéria-prima. Já neste ano não tivemos este problema e os números são frutos do restabelecimento do fornecimento”, explica Osvaldo Cruz, da Entec Polímeros.

Considerando a venda das resinas commodities no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, o destaque fica com o PS (poliestireno), que teve um aumento de 28%, e com o PP, com 5%. “O aquecimento do consumo é fator decisivo para este aumento”, finaliza Gonçalves.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos. Seu objetivo é demonstrar a importância que os distribuidores têm para o setor e para o desenvolvimento do mercado brasileiro de plásticos. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, estreitar o relacionamento com as empresas produtoras e colaborar com temas tributário ligados à indústria de transformação.

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Associados Adirplast do segmento de filmes biorientados fecham os quatro primeiros meses deste ano com resultados estáveis

13/06/2022

Distribuidores de BOPP e BOPET vêem um ano estável. A expectativa de um pequeno aquecimento no segundo semestre

Até agora, o ano tem se mostrado estável para os associados Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) do segmento de BOPP e BOPET. As vendas de janeiro a abril somaram 9853 toneladas, volume 1.8% maior do que o obtido no mesmo período de 2021. Essa seria uma notícia positiva, não tivesse o setor amargado no ano passado uma queda considerável em suas vendas. Considerando o varejo de BOPP e BOPET, foram comercializadas no país no ano passado 39 mil toneladas desses insumos. Em 2020, esse número chegou a 48 mil toneladas, sendo os associados da Adirplast responsáveis por, em média, 75% desses valores. Para a vice-presidente da entidade, Cecília Vero, da Nova TIV, tanto o volume quanto as margens de ganho neste ano estão muito abaixo do esperado. “Entraves, demanda fraca, recessão e inflação impactam diretamente no poder de compra do consumidor final e isso tem se refletido nos resultados destes primeiros quatro meses”, explica.

Para Erasmo Fraccalvieri, da Tecnofilmes, as vendas do primeiro quadrimestre deste ano estão em linha com a realidade do varejo supermercadista brasileiro. “O principal problema é a forte contração do poder de renda das classes C, D e E. O fenômeno vem ocorrendo com muita intensidade desde o início de 2021; quem não percebeu, acabou errando as previsões”, complementa.

Cláudia Savioli, da Polymark, explica que os dois primeiros meses deste ano foram bem tímidos. “As transformações mundiais continuam impactando nos negócios e prejudicando os planos estratégicos das empresas, que hoje precisam ser elaborados para cenários de curtíssimos prazos”. Ainda preocupa, segundo ela, a velocidade com que os preços dos insumos têm aumentado, além dos altos juros, o que absorvido boa parte do foco do trabalho. “Tudo isso acarreta a perda de demanda em toda a cadeia do setor de embalagens e ainda impossibilita que as empresas consigam repassar os custos extras que têm”, desabafa.

Osvaldo Coltri, diretor presidente da Vitopel, fornecedor de muitos dos associados Adirplast, explica que, quando a economia está menos aquecida e o consumidor está com o bolso mais fraco, há um menor volume para embalagens de alimentos menos essenciais, como snacks, doces e chocolates, entre outros: “Economia fraca e povo sem dinheiro é geralmente entrave para o crescimento do setor de BOPP”. Neste cenário, alerta o executivo, é comum que as empresas que tenham clientes de menor estrutura enfrentem ainda problemas com a inadimplência.

Expectativas para o segundo semestre

Para Fraccalvieri não será um segundo semestre muito diferente. “A não ser pelos auxílios liberados pelo governo federal em abril e maio. Vemos um aquecimento nos volumes, porém sem euforia. Mesmo com o aumento momentâneo da demanda, o repasse de custos está difícil de ser implementado e a cadeia continua espremida. O foco está no posicionamento através da leitura do segundo semestre, este sim, mais desafiador”.

Os empresários do setor também temem problemas que parecem ainda longe de serem solucionados, como guerra e problemas de logística. Além dos problemas internas, no âmbito político, fiscal e econômico, o que pode agravar ainda mais o cenário. “Tudo parece incerto, o que inviabiliza a escolha de um só caminho para este segundo semestre. Os fluxos comerciais estão tensos e exigem paciência e conectividade entre as pessoas envolvidas. Precisamos agir de forma coerente, com participação e responsabilidade”, acredita Savioli. A executiva acrescenta: “Toda a cadeia do segmento tem a responsabilidade de trazer informações ágeis e ações em conjunto, agindo de forma coerente, com participação e comprometimento de todos e para todos”.

Para a vice-presidente da Adirplast, este é um momento de atenção e de muita instabilidade. “Sentimos muita dificuldade na retomada econômica, porém acreditamos em um segundo semestre levemente aquecido, estimulado tanto pelos auxílios oferecidos pelo governo à população, quanto pela própria sazonalidade do período, porém com olho afiado na inadimplência / solvência das empresas”, finaliza.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos. Atualmente, a associação agrega empresas distribuidoras de insumos plásticos que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4,5 bilhões em 2020. Elas responderam por cerca de 12% de todo o volume de polímeros, masterbatches, compostos e filmes biorientados comercializados no país.

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Adirplast divulga levantamento sobre varejo de resinas plásticas e insumos afins

06/06/2022

Pesquisa contratada pela entidade mostra os indicadores do mercado brasileiro de distribuição de resinas commodities, plásticos de engenharia e filmes de BOPP e BOPET, como também o mercado brasileiro de masterbatches em 2021. Levantamento aponta ainda os resultados deste segmento nos primeiros quatro meses de 2022

Os indicadores do mercado brasileiro de distribuição de resinas no varejo são parte integrante do estudo divulgado pela Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins). O levantamento foi realizado entre abril de 2021 a abril de 2022. “O propósito da pesquisa foi o de saber nosso posicionamento no mercado nacional, nosso market share, além de entender o crescimento ou queda das vendas e os impactos da regionalização”, explica Laercio Gonçalves, presidente da associação.

Diversas fontes foram consultadas para elaboração do estudo, entre elas os associados Adirplast, fabricantes e traders, mas também empresas não associadas. Além disso, foram utilizadas informações de comércio exterior e de balanço de oferta e de demanda.

O levantamento, que avalia o desempenho do setor de varejo de resinas plásticas e outros produtos deste mercado, foi feito considerando quatro segmentos. O primeiro deles é o de resinas termoplásticas de PEs, PP e PS, também conhecidas como as resinas commodities. No geral, o volume comercializado no país desses três produtos se manteve estável em 2021, com 720 mil toneladas, com leve incremento das importações em relação ao ano anterior. Os distribuidores, que em 2020 tinham mais da metade desse segmento, foi responsável no ano passado por apenas 26% das vendas. “Na pesquisa chama a atenção o crescimento de revendas com produtos nacionais, importados e fontes da zona franca de Manaus. Isso mostra que a diferença de ICMS entre estados tem cada vez mais influência competitiva”, diz Gonçalves. Segundo ele, isso também mostra a necessidade de não apenas se reduzir o imposto em momentos de crise, mas de revê-lo. A diferença nas alíquotas cobradas hoje pelos Estados é uma das principais fontes geradoras de sonegação e de concorrência desleal.

A distribuição de filmes flexíveis BOPP (biorientados de polipropileno) e BOPET (biorientados de poliéster) também foi avaliada na pesquisa. Diferentemente das resinas commodities, aqui houve um recuo considerável nos volumes de vendas deste segmento. No ano passado foram comercializadas 39 mil toneladas desses produtos, 18% a menos do que em 2020. Outra diferença entre esse mercado e o de commodities plásticas é que aqui são os distribuidores formais que respondem pela maior parte deste mercado, com uma fatia de mais de 75% das vendas. “O poder de compra do consumidor diminuiu neste último ano, impactado pela inflação e, consequentemente, nosso setor sentiu este recesso”, conta Cecília Vero, vice-presidente da entidade e diretora da Nova TIV.

Já para o varejo de plásticos de engenharia, no qual se enquadram produtos como ABS, PA6, PA66, POM e PBT, o estudo mostra que os números são positivos, com crescimento de 31% do volume de vendas em 2021, atingindo 52 mil toneladas comercializadas. “Este crescimento reflete uma importante retomada da economia interna, apesar dos problemas econômicos gerados pela pandemia, e demonstra uma pujança do setor em 2022. Ainda assim, é preciso lembrar que tivemos desafios causadas pela escassez de algumas matérias-primas, além de componentes, como os eletrônicos, que prejudicaram a retomada da indústria automotiva e problemas logísticos com os fretes marítimos internacionais”, comenta Osvaldo Cruz, da Entec.

No que diz respeito ao mercado total de masterbatches, o estudo destaca que houve uma retomada do consumo dessas resinas em 2021. Ao todo, foram comercializadas 153 mil toneladas dessas resinas no ano passado, a um valor de R$ 2.127 milhões.

A pesquisa feita pela Maxiquim, a pedido da Adirplast, também levou em consideração a receita envolvida. O levantamento mostra que, de forma geral, todos os segmentos experimentaram incrementos bastante consideráveis de preços em função dos novos patamares de valores praticados em 2021. No que diz respeito aos termoplásticos, pode-se dizer que os preços de 2021 foram em média 55% maiores do que no ano anterior. Já entre os plásticos de engenharia, os preços subiram em média 80%. “Falta de matéria-prima, dificuldades com a importação e frete alto são alguns fatores que resultaram no aumento de preços”, finaliza o presidente da entidade.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes biorientados, plásticos de engenharia, masterbatches e compostos. Atualmente, a associação agrega empresas distribuidoras de insumos plásticos que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4,5 bilhões em 2020. Elas responderam por cerca de 12% de todo o volume de polímeros, masterbatches, compostos e filmes biorientados comercializados no país.

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Volume produzido pela indústria brasileira de embalagens flexíveis ultrapassa 1 milhão de toneladas no primeiro semestre de 2020

08/09/2020

A ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis) acaba de divulgar os dados de sua pesquisa setorial feita com exclusividade pela W4Chem. De acordo com o levantamento, o setor produziu 1,026 milhão de toneladas, com um consumo aparente de 1,003 milhão de ton. Neste período a importação de embalagens plásticas flexíveis ficou na casa das 31 mil toneladas e as exportações chegaram a 54 mil toneladas.

Chama a atenção na pesquisa o desempenho da indústria de alimentos como principal cliente do setor. Do total de embalagens produzidas no semestre, 38% foram absorvidas pelo setor alimentício. O segundo principal cliente são as aplicações industriais (18%), seguidas pelos descartáveis, com 13%. A indústria de bebidas e o setor de agropecuária tiveram desempenho semelhante, 9% cada, assim como higiene pessoal e limpeza doméstica, com 5% cada. Pet food começa a ganhar mais espaço e já responde por 2% do consumo de embalagens plásticas flexíveis produzidas no país.

Esta é a primeira vez que o estudo da W4Chem, feito para a ABIEF, traz a segmentação pelo tipo de estrutura utilizada nas embalagens. O resultado mostra que as estruturas multicamadas – stretch, shrink, BOPP, coextrudados, laminados e embalagens barreira – ainda são dominantes, com uma participação de 33% no total produzido. Na sequência vem monocamada com 28% (stretch, shrink e bobina); shrink com 13%; sacolas de varejo e sacos de lixo também com 13%; stretch com 10% e outros (lonas e filmes agrícolas) com 3%.

“A partir deste relatório também foi incluído no dimensionamento do mercado o volume de poliolefinas recicladas utilizadas em embalagens flexíveis. Por isso, os volumes totais dos dois primeiros trimestres de 2020 também foram revisados”, explica Rogério Mani, empresário e Presidente da ABIEF. Segundo ele, este ajuste foi necessário para refletir de forma fidedigna a realidade do mercado. “As resinas recicladas são uma realidade e já tem uma participação importante no mercado nacional.”

Com mais de 40 anos de atividades, a ABIEF trabalha para o crescimento sustentável do mercado nacional de embalagens plásticas flexíveis. A Associação também tem incorporada às suas atividades o fomento à exportação e a preservação ambiental. A entidade reúne empresas de todo o Brasil, fabricantes de filmes monocamada coextrudados e laminados; filmes de PVC e de BOPP; sacos e sacolas; sacaria industrial; filmes shrink e stretch; rótulos e etiquetas; stand-up pouches; e embalagens especiais.

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Adirplast tem recuperação de vendas em Junho e Julho e prevê segundo semestre estável

05/09/2020

Volume total de vendas dos associados da Adirplast no mês de julho foi 23% maior que o de junho. De janeiro a julho deste ano foram vendidas 259.041 toneladas (incluindo todas as resinas e os filmes de BOPP e BOPET)

Mesmo com a pandemia afetando todos os setores da economia brasileira, os associados da Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins) estão conseguindo recuperar parte de suas vendas. Segundo a entidade, a demanda no mês de julho foi 23% maior do que a de junho, que já tinha apresentado uma tendência de alta. “A recuperação é gradual. Junho foi 31,1% maior que maio, que por sua vez foi 11,8% maior que abril – pior mês do histórico da associação”, explica Laercio Gonçalves, presidente da entidade.

O volume de vendas total dos associados Adirplast (incluindo todas as resinas e os filmes BOPP e BOPET) de janeiro a julho de 2020 foi de 259.041 toneladas. Comparando esse período com os mesmos meses de 2019, houve uma queda de 6,9% nas vendas. Considerando os volumes por grupo de produtos, em julho deste ano foram vendidos pelas empresas associadas à entidade 36.560 toneladas das commodities PEs, PP e PS, 2.663 toneladas de plástico de engenharia (PA6, PA6.6, PMMA, PC, PBT, ABS-SAN, POM e PU) e 3.462 toneladas de filmes Bi-orientados (BOPP e BOPET). “Estes volumes representam cerca de 10% do consumo brasileiro de resinas plásticas, inclusive recicladas. Não entra nesta conta apenas o PVC”, observa Gonçalves.

Para o vice-presidente da Adirplast, Osvaldo Cruz, a retomada das vendas em junho e julho foi significativa. Porém, ainda não é capaz de neutralizar a brutal parada da economia iniciada na segunda quinzena de março e que teve seu pico em abril. “É preciso observar que, no acumulado do ano, ainda estamos em patamar 6,9% inferior ao igual período de 2019, que, diga-se de passagem, também não foi um ano de grande desempenho nem para o setor plásticos nem para a economia do país”, ratifica.

Apesar de pontuar a realidade, Cruz diz que, diante das condições atuais, em meio a uma pandemia, foi possível ver nos meses de junho e julho deste ano uma capacidade formidável de reação do mercado nacional. “Se levarmos em conta os prognósticos mais sombrios que apareciam nos noticiários, essa reação traz um alento e sinaliza um segundo semestre melhor para a economia e, consequentemente, para os setores produtivo e da distribuição. Há luz no fim do túnel!”, ressalta.

O ano teve sua história transformada pela pandemia do Covid-19, explica Daniela Antunes Guerini, diretora da Mais Polímeros. “Já no mês de março as projeções mudaram, devido à queda do volume de venda. Abril trouxe um novo cenário (um dos piores da história), volume baixo, vários pedidos de prorrogação, inadimplência e uma incerteza enorme. Maio foi o mês de controlar os problemas e tentar entender nosso mercado. Já em junho, com grande parte das Indústrias retomando suas atividades, iniciou-se uma fase de reposição de estoques na cadeia. A partir de então, os volumes subiram consideravelmente, porém, ainda não voltamos aos níveis de pré pandemia”, resume.

Para a executiva da Mais Polímeros, a demanda atual tende a se manter até outubro. “A partir do mês 10, acontece uma queda já esperada das vendas devido à redução dos estoques para fechamento do ano. Assim, estimamos que o ano termine com volumes 10% menores do que os do ano passado”.

Cláudia Savioli, diretora da Polymark, conta que este tem sido um ano de mudanças profundas na empresa e seus negócios – e não apenas pela transformação digital a qual já vinha implantando. “Esse é um período oné é necessária muita resiliência para se adaptar às mudanças e reconfigurar funções e processos”, conta Savioli. Segundo ela, o mercado de embalagens flexíveis se mostrou forte desde maio. “O setor tem conseguido reconquistar o valor das embalagens flexíveis, material versátil e de extrema importância para a conservação de outros produtos. Esse fator e mais as vendas reprimidas de abril têm feito nossa demanda crescer. Mas as margens foram apertadas”, explica.

Mesmo assim, diz Savioli, os desafios ainda não foram superados e o segundo semestre vai trazer um novo componente para o jogo: a falta de produto. “A falta de resina limita o crescimento de todo o mercado. Por isso, teremos que ter mais amplitude em estoques e diversificação, aumentar os custos de segurança e valer-nos de bons negócios e de boa comunicação, com transparência e comprometimento. Puxados pela maior demanda, os preços continuarão aumentando. Serão meses intensos”.

Para a APTA Resinas, distribuidora de plástico de engenharia, que é distribuidora exclusiva no Brasil da ExxonMobil (Metalocenos), de PP e de PE importados, apenas os meses de maio e abril foram muito ruins, conta Eduardo Cansi, diretor da empresa. “Nos demais meses, tivemos bons resultados”, conta. Assim, o executivo segue otimista e acredita que o segundo semestre siga tendência de alta apresentada nesses últimos dois meses do primeiro semestre do ano.

A percepção de que o segundo semestre seja melhor que o primeiro e siga estável é comum entre os associados da Adirplast. Todos estão cientes dos obstáculos à frente, mas acreditam também que o pior já passou. “Hoje temos um mercado mais unido. Além disso, a expectativa de mudanças podem auxiliar no crescimento do setor, tais como a da aprovação da Reforma Tributária e até mesmo do início da conscientização das pessoas e dos governantes de que o plástico não é um vilão, mas um grande aliado no que se refere a conservação de alimentos ou de cuidados com a saúde, “, finaliza Gonçalves.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes bi-orientados e plásticos de engenharia. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, ampliar os laços com as empresas produtoras e ajustar o desordenamento tributário sobre a indústria. Atualmente, a entidade agrega empresas distribuidoras de insumos plásticos que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4,5 bilhões em 2019. Elas responderam por cerca de 12% de todo o volume de polímeros e filmes bi-orientados comercializados no país. Os associados à Adirplast contam com uma carteira de 7.000 clientes, em um universo de 11.500 transformadores de plásticos no Brasil. Para atendê-los, a entidade emprega 150 representantes externos e mantém 200 postos de atendimento, contando com equipes de assistência técnica e de pós-venda.

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Distribuidores de filmes BOPP associados à Adirplast prevêem mercado estagnado em 2019

30/08/2019

O volume de filmes BOPP comercializado em 2018 no país foi de 152 mil toneladas. Os associados da Adirplast foram responsáveis por 22 mil toneladas do total. Para 2019, previsão é de estagnação, além de margens mais apertadas

O mercado de filmes biorientados de polipropileno e poliéster (BOPP e BOPET) também tem sentido as oscilações econômicas mundiais. Embora a previsão inicial para este ano fosse de crescimento, o primeiro semestre foi complicado: “Os volumes aumentaram um pouco, no entanto, a margem de lucro está cada vez menor. Temos quedas de preços e questões tributárias, que pioram muito e dificultam os negócios para este ano”, afirmou Cecília Vero, da TIV Plásticos e diretora da Adirplast (Associação Brasileira dos Distribuidores de Resinas Plásticas e Afins), em encontro promovido nesta semana pela entidade.

O volume de filmes BOPP comercializado em 2018 no Brasil foi de aproximadamente 152 mil toneladas. Os associados da Adirplast foram responsáveis por pouco mais de 22 mil toneladas desse montante. Para 2019, a previsão é de que o mercado feche com números muito próximos.

Além da demanda estagnada e de uma margem mais apertada de lucro, a diretora da Adirplast ainda reforçou que 2019 trouxe de volta ao setor o fantasma da inadimplência. “Precisamos estar atentos a este problema que voltou com bastante força neste ano. Precisamos também analisar o segundo semestre com cautela”.

Apesar dos percalços, há quem acredite na melhora do mercado já neste ano. Um deles é Luciano Ost, da Polo Films, que atualmente é um dos maiores fornecedores brasileiros de filmes BOPP, responsável por 28% do mercado nacional. O empresário foi um dos convidados para debater o assunto com associados da entidade: “Sou muito otimista quanto a capacidade de nosso negócio. A demanda mundial de BOPP em 2019 está prevista para 9,9 milhões de toneladas; para a demanda doméstica, a previsão é de 148 mil toneladas”.

O executivo ainda explicou a necessidade do mercado se atualizar com as novas demandas. “A força da indústria de filmes de BOPP deriva dos altos volumes usados nas embalagens primárias, particularmente para alimentos, o que não é fácil de substituir de maneira econômica. O crescimento nos mercados de alimentos embalados em todo o mundo continuará a ser um fator-chave para a demanda futura, sustentada pelo crescimento populacional, a urbanização e o aumento da renda nos mercados em desenvolvimento. Precisamos estar atentos às tendências”.

Outro ponto importante para os associados da Adirplast é a importância da reforma tributária para a melhora nos negócios. Cecília Vero vê com bons olhos as mudanças que estão apontando no Congresso: “Este é um ponto essencial para a melhoria de toda a nossa cadeia de negócios, principalmente para terminarmos este ano de uma maneira positiva”.

Para o presidente da entidade, Laercio Gonçalves, estes encontros entre fornecedores e associados são saudáveis para todo o segmento: “Precisamos de toda a cadeia unida; trazer a Polo Films para debater com os associados representantes de filmes BOPP é essencial para garantir um 2019 mais positivo para todos”.

A Adirplast tem como diretrizes o fortalecimento da distribuição, o apoio aos seus associados e a integração do setor de varejo de resinas plásticas, filmes de BOPP-PET e plásticos de engenharia. A entidade trabalha ainda para promover a imagem sustentável do plástico, melhorar a gestão financeira dos transformadores e ajustar o desordenamento tributário sobre a indústria.

Atualmente, a entidade agrega empresas distribuidoras de resinas plásticas, plásticos de engenharia e filmes BOPP-PET que, juntas, tiveram um faturamento bruto de cerca de R$ 4 bilhões em 2018. Elas responderam por cerca de 12% de todo o volume de polímeros e filmes BOPP-PET comercializados no país.

Credenciadas pelos fabricantes, contam com uma carteira de 7.000 clientes, em um universo de 11.500 transformadores de plásticos no Brasil. Para atendê-los, a entidade emprega 200 representantes externos e mantém 150 postos de atendimento, além de equipes de assistência técnica e de pós-venda. Os distribuidores associados à Adirplast são responsáveis pela emissão mensal de aproximadamente 25.000 notas fiscais e 80.000 duplicatas.

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