Feira Internacional da Mecânica projeta 500 milhões em negócios para os próximos meses

  • Tecnologia e produtividade foram a tônica do evento que reuniu 90 mil visitantes no maior encontro da indústria na América Latina.
  • Expositores comprovam sucesso da feira como plataforma de negócios.

Ao longo de cinco dias, a Feira Internacional da Mecânica transformou o Pavilhão de Exposições do Anhembi em um complexo de 85 mil m² de avançadas tecnologias da indústria de bens de capital. De 20 a 24 de maio, foram expostos produtos de 2.100 marcas nacionais e internacionais, de 12 setores da indústria, com visitação de 90 mil compradores, de acordo com a Reed Exhibitions Alcantara Machado, organizadora do evento. Em um ambiente propício para a atualização profissional e negócios, estima-se que cerca de R$ 500 milhões foram movimentados, principalmente por conta dos financiamentos e condições especiais preparados especialmente para o evento. Com forte presença internacional, a feira também recebeu visitantes e expositores de 60 países, como Argentina, Portugal, França, Espanha, EUA, Itália, Alemanha, Espanha, Canadá, Chile, Peru, entre outros.

“Desde sua criação há 50 anos, a Feira da Mecânica mantém sua tradição em se superar e mostrar a inovação como matéria-prima para o desenvolvimento da indústria nacional. Nesta edição, não foi diferente”, explica a diretora do evento Liliane Bortoluci. A confirmação de sucesso da feira também vem nos depoimentos dos expositores. “A edição deste ano está surpreendendo pela quantidade de visitantes, e o nível de interesse e conhecimento do público é bom, não estamos pegando ninguém no laço – avalia Wilson Borgneth, diretor comercial do Grupo Bener – até hoje, quarto dia, já fechamos 15 negócios, inclusive da área da Makino, que é de alta tecnologia. Calculo que já movimentamos R$ 2 milhões. Estamos muito satisfeitos”.

Para o diretor-presidente da Romi e vice-presidente da Abimaq, Livaldo Aguiar dos Santos, muitas das empresas procuraram mostrar algo novo para o mercado. “Tudo isso está ligado a ganho de produtividade. A Feira tem o foco da inovação, tendência para os próximos anos. Muitos economistas advogam que o Brasil não crescerá de maneira proporcional à sua população sem o ganho de produtividade. É o que faz a cadeia toda se movimentar. A Mecânica sempre ajudou muito o setor, e é um termômetro do mercado”. Diretor de vendas da Ergomat, Alfredo Ferrari acredita que esta edição da feira superou as expectativas. “Levando em consideração a conjuntura econômica, foi surpreendente. Desde o primeiro dia até agora tivemos grande número de visitantes, clientes interessados em investir e saber como adquirir novas máquinas. Fechamos negócios, 30% acima do que esperávamos, para pequenas e médias empresas, prestadores de serviço”.

E nem só de máquinas vive a Mecânica. A Arpi, empresa que produz equipamentos e acessórios para proteção pessoal e ambiental teve êxitos nesta edição. “Trouxemos produtos que, além de sua utilidade prática, contribuem para a segurança do trabalhador e para o meio ambiente. A aceitação foi ótima. Nossa intenção era puramente institucional e mesmo assim fechamos R$ 1,5 milhão em negócios, sem contar os novos contatos que gerarão futuros clientes cujo volume de venda é imensurável”, relata Renato Nunes, diretor comercial. Para Agenor de Carvalho, da Ecomach, o sucesso também foi inconteste. “Participar da Feira Internacional da Mecânica superou totalmente nossas expectativas. Trouxemos um produto novo no mercado, um óleo orgânico feito a partir da casca do arroz, apenas para que o mercado conhecesse essa solução. O resultado foi que saímos daqui com pedidos de amostra de 98 empresas para testar nosso produto. Muitas delas de grande porte, com consumo de 40 mil litros de óleo por mês. Nossa previsão mínima é que estes contatos gerem, até 2015 faturamento, na ordem de R$11 milhões”.

A experiência do BNDES na feira também indica o movimento aquecido no país em busca de financiamento. Nos dois primeiros dias de Mecânica, a procura foi intensa pelas linhas do PSI. Segundo o porta-voz do banco, Rafael Mazzeo, foram 31 visitas registradas na terça-feira e 44 no segundo dia de evento. “Temos recebido interessados principalmente no programa PSI para máquinas e equipamentos e pelo cartão BNDES. O grande público do banco são as micro, pequenas e médias empresas”.

Fonte: Reed Alcantara Machado – Assessoria de Imprensa

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