Empresa italiana sente reflexos positivos do galpão inaugurado em agosto de 2014
Multinacional planeja a introdução de novos segmentos de poliuretano nos próximos anos
O setor químico fechou o primeiro semestre de 2015 com déficit de US$ 12,5 bilhões, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), divulgados em julho. As importações totalizaram US$ 18,9 bilhões, 10,9% a menos que o mesmo período do ano passado. Em volume, o Brasil adquiriu 15,7 milhões de toneladas de produtos químicos, o que representa queda de 13,3% sobre o mesmo semestre de 2014.
Mesmo com esse cenário não muito favorável, a COIM, empresa italiana fabricante de especialidades químicas localizada em Vinhedo, interior de São Paulo, contabiliza diversos ganhos desde a construção do seu novo galpão de logística, inaugurado em agosto do ano passado. Segundo Sinval Zanquetta, gerente de logística da COIM Brasil, a empresa reduziu em 10% os custos dos fretes, otimizando a separação de cargas e entregas.
O gerente ainda reforça que o centro logístico contribui para a preservação dos produtos fabricados, além de manter o site organizado. “Crescemos muito com o novo galpão, aumentamos muito nossa eficiência de controle dos produtos armazenados e, com isso, reduzimos o tempo de movimentação de materiais. Tivemos redução de processos manuais e redução de erro humano, permitindo que os funcionários se dediquem a atividades de maior valor agregado”, conta Zanquetta.
A inauguração do centro logístico foi parte de um plano de investimentos realizados pela COIM Brasil na ordem de 25 milhões de reais. O galpão foi instalado com a capacidade de 1.710 posições (paletts) para área de produtos não inflamáveis e mais 672 posições para área de inflamáveis – totalizando duas mil toneladas armazenadas. O projeto também possibilitou a implantação de um novo sistema contra incêndios, do qual foram investidos 1.600 milhões de dólares.
Apesar das perspectivas negativas para o mercado, a COIM Brasil segue confiante. “Estamos otimistas, pois o mercado brasileiro já figura entre os sete maiores do mundo, com o consumo equivalente a 130 bilhões de dólares em produtos químicos por ano. Não há outra tendência, senão a de crescimento a médio e longo prazo”, declara José Paulo Victorio, presidente da COIM Brasil. Para ele, o otimismo tem origem no baixo consumo per capita de poliuretano no Brasil e América Latina, o que motiva a empresa italiana a apostar no crescimento de suas linhas, assim como na introdução de novos segmentos de poliuretano para diversas aplicações nos próximos anos.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Coim Brasil
Tags: Coim Brasil, Logística, Petroquímica, Poliuretano, Química
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